Já aqui nos havíamos referido ao impacto económico extremamente negativo das energias verdes em Espanha. Havíamos igualmente observado o impacto dos empregos verdes num estudo americano. Agora, saiu um estudo que nos alerta para os problemas sociais em Espanha relacionados com os empregos verdes.
Segundo um estudo de Gabriel Calzada, difundido pela Bloomberg, por cada emprego criado dependente dos subsídios das energias verdes, pelo menos 2.2 empregos em outras indústrias desaparecem... De acordo com as estimativas europeias, cada emprego verde em Espanha custou meio milhão de euros em apoios. Assim, também eu criava emprego!!! A leitura do artigo da Expansión é uma autêntica delícia, a que não escapam as referências aos interesses convenientes de certos políticos, sindicalistas, e obviamente ecologistas.
www.expansion.com/2009/03/26/opinion/1238105213.html
www.bloomberg.com/apps/news?pid=newsarchive&sid=a2PHwqAs7BS0
EcoTretas é um espaço dedicado a evidenciar os disparates que se dizem e fazem à volta da Ecologia. Especialmente dedicado aos ecologistas da treta, essa espécie que se preocupa mais com uma pata partida de um qualquer animal, do que com um fogo florestal! Aqueles que são anti-americanos, mas que gostam do Al Gore.
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Afogados em neve
Há muita gente preocupada com o Aquecimento Global. Mas há igualmente muitos a quem um bocadinho mais de calor dava muito jeito! O Alasca é um desses sítios onde há neve com fartura, mas este ano foi um ano para esquecer. Em Kotzebue, o relato no link abaixo permite compreender como a vida é difícil para aqueles lados. Como mesmo os mais duros morrem de hipotermia... Mas aproveitem para observar umas imagens de neve do outro mundo...
www.alaskadispatch.com/news/rural-alaska/1049-let-it-snow
Cheia de neve
As cheias são normalmente utilizadas pelos alarmistas como sinal do impacto das Alterações Climáticas. Tal foi por exemplo utilizado extensivamente como causa nas cheias que afectaram Nova Orleães. Por estes dias, uma grande cheia assola novamente parte dos Estados Unidos. Mas os contornos são bem diferentes, e provavelmente não veremos notícias tão empoladas...
Em Fargo, na Dakota do Norte, as cheias que actualmente inundam a cidade de quase 100.000 habitantes, bateram os recordes registados há 112 anos atrás. Mesmo superando em quase um metro o máximo anterior, não é esse o aspecto mais terrível das cheias. Alguns dos pontos seguintes são bem mais significativos:
-Os rios estão gelados, em função das temperaturas bem negativas que afectam a região. Estão a ser utilizados explosivos para rebentar com o gelo para encaminhar as águas do degelo. Tal acontece porque os rios fluem para norte, onde existe gelo, com o degelo a ocorrer mais a sul.
-A água que inunda as casas está a congelar, o que impede as pessoas de recuperarem os seus bens. As casas poderão ficar inabitáveis durante semanas, até que se verifique o degelo.
-Está tanto frio que as pessoas não podem caminhar sem sofrerem de hipotermia. Os barcos também não podem resgatar as pessoas, porque não funcionam nas águas semi-congeladas.
-Grandes pedaços de gelo a flutuar estão a causar estragos em veículos e propriedades, e mesmo nos levees feitos de sacos.
-Num terreno extremamente plano, a zona afectada expande-se por várias milhas ao longo do troço dos rios. Tal significa que o retrocesso será igualmente muito lento, devendo o recorde anterior ser superado durante mais de uma semana.
-Enquanto em inundações como o Katrina foi possível sobreviver após a tempestade, nestas paragens a dificuldade de sobrevivência é muito maior, ainda por cima com uma tempestade de frio a caminho.
www.accuweather.com/mt-news-blogs.asp?partner=accuweather&blog=Weathermatrix&pgurl=/mtweb/content/Weathermatrix/archives/2009/03/farout_friday_featured_fargo_flooding_fotos.asp
www.usatoday.com/weather/floods/2009-03-26-north-dakota-floods_N.htm?csp=34
Em Fargo, na Dakota do Norte, as cheias que actualmente inundam a cidade de quase 100.000 habitantes, bateram os recordes registados há 112 anos atrás. Mesmo superando em quase um metro o máximo anterior, não é esse o aspecto mais terrível das cheias. Alguns dos pontos seguintes são bem mais significativos:
-Os rios estão gelados, em função das temperaturas bem negativas que afectam a região. Estão a ser utilizados explosivos para rebentar com o gelo para encaminhar as águas do degelo. Tal acontece porque os rios fluem para norte, onde existe gelo, com o degelo a ocorrer mais a sul.
-A água que inunda as casas está a congelar, o que impede as pessoas de recuperarem os seus bens. As casas poderão ficar inabitáveis durante semanas, até que se verifique o degelo.
-Está tanto frio que as pessoas não podem caminhar sem sofrerem de hipotermia. Os barcos também não podem resgatar as pessoas, porque não funcionam nas águas semi-congeladas.
-Grandes pedaços de gelo a flutuar estão a causar estragos em veículos e propriedades, e mesmo nos levees feitos de sacos.
-Num terreno extremamente plano, a zona afectada expande-se por várias milhas ao longo do troço dos rios. Tal significa que o retrocesso será igualmente muito lento, devendo o recorde anterior ser superado durante mais de uma semana.
-Enquanto em inundações como o Katrina foi possível sobreviver após a tempestade, nestas paragens a dificuldade de sobrevivência é muito maior, ainda por cima com uma tempestade de frio a caminho.
www.accuweather.com/mt-news-blogs.asp?partner=accuweather&blog=Weathermatrix&pgurl=/mtweb/content/Weathermatrix/archives/2009/03/farout_friday_featured_fargo_flooding_fotos.asp
www.usatoday.com/weather/floods/2009-03-26-north-dakota-floods_N.htm?csp=34
Verdes Radicais
O que pode fazer um bando de verdes radicais? Um recente episódio em Inglaterra dá-nos algumas pistas... A ilha de Raven’s Ait é uma ilha artificial próxima de Londres. Foi ocupada há mais de um mês por um bando de radicais verdes, onde pretendem instalar um centro de conferências ecológico e uma Universidade Verde.
Os doze radicais foram liderados por Peter Phoenix, de 38 anos, que admite não ter casa há 18 anos e andar em tribunal há 16. Gaba-se de como consegue iludir os tribunais, prolongando os julgamentos. Lá, como cá, a justiça favorece os artistas... E estes são os ecologistas do futuro?
www.thisislocallondon.co.uk/whereilive/southwest/kingston/4200818.Raven_s_Ait_island_squatters_face_eviction/
www.kingstonguardian.co.uk/news/4203261.Raven_s_Ait_squatters_brag_they_will_buy_more_time/
Os doze radicais foram liderados por Peter Phoenix, de 38 anos, que admite não ter casa há 18 anos e andar em tribunal há 16. Gaba-se de como consegue iludir os tribunais, prolongando os julgamentos. Lá, como cá, a justiça favorece os artistas... E estes são os ecologistas do futuro?
www.thisislocallondon.co.uk/whereilive/southwest/kingston/4200818.Raven_s_Ait_island_squatters_face_eviction/
www.kingstonguardian.co.uk/news/4203261.Raven_s_Ait_squatters_brag_they_will_buy_more_time/
Rajendra Pachauri em Portugal
Um dos maiores tretas do actual movimento alarmista é o indiano Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas). As suas posições estão próximas das da Inquisição, como as que proferiu ao El Pais: "Los escépticos del cambio climático deberían mudarse a otro planeta.". Mas as suas investidas são patéticas, como a da taxação/restrição do consumo da carne, recentemente aligeirada, tal a estupidez associada a tal proposta!
Mas agora o tretas vem a Portugal! O Expresso e o Banco Espírito Santo organizam, daqui a pouco mais de duas semanas, no Convento do Beato, em Lisboa, no dia 14 de Abril, um almoço-conferência, com Rajendra Pachauri. Organizado no âmbito do Mês do Desenvolvimento Sustentável, o almoço-conferência custa a módica quantia de 250 euros + IVA! Podem crer que os participantes terão direito a um almoço vegetariano, e a uns slides tortos!
www.elpais.com/articulo/sociedad/escepticos/deben/irse/planeta/elpepusoc/20090112elpepisoc_2/Tes
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/505146
Mas agora o tretas vem a Portugal! O Expresso e o Banco Espírito Santo organizam, daqui a pouco mais de duas semanas, no Convento do Beato, em Lisboa, no dia 14 de Abril, um almoço-conferência, com Rajendra Pachauri. Organizado no âmbito do Mês do Desenvolvimento Sustentável, o almoço-conferência custa a módica quantia de 250 euros + IVA! Podem crer que os participantes terão direito a um almoço vegetariano, e a uns slides tortos!
www.elpais.com/articulo/sociedad/escepticos/deben/irse/planeta/elpepusoc/20090112elpepisoc_2/Tes
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/505146
quarta-feira, 25 de março de 2009
Alterações climáticas provocam incêndios ?
O melhor jornalismo anda por aí. Aparecem un fogos... Pergunta-se porquê, tão cedo? A resposta fácil é a das Alterações Climáticas. A TSF pegou no assunto e toca de perguntar aos alarmistas. Xavier Viegas, professor na Universidade de Coimbra, diz que estamos a viver uma situação excepcional, que tende a repetir-se nos próximos anos. A afirmação é bombástica: "Infelizmente temos que nos habituar a esta mudança climática, à extensão da chamada época de incêndios, que vai ser cada vez maior. Há dias estive a olhar para as estatísticas e vi que numa semana se tinham registado mais de 1300 incêndios e em alguns dias mais de 300, o que são valores muito altos e típicos dos piores dias de Verão". É, concerteza, mais um dos ratos de laboratório que não consegue encontrar o caminho do exterior do seu recinto.
Um dos maiores especialistas portugueses em alterações climáticas da TSF, Filipe Duarte Santos, é mais contundente, lembrando que este Inverno atípico vem dar razão aos alertas dos especialistas. Completa com "É uma tendência que se irá agravar no futuro, ou seja, temperaturas médias mais elevadas, periodos sem precipação mais longos".
Gostava de saber onde ele passou o Inverno! Nas Caraíbas não foi, porque fez frio e choveu muito... Em Portugal, de certeza que também não foi... A menos que tenha estado enfiado também no seu laboratório! Não anda concerteza informado, porque não lê isto, isto, aquilo e aqueloutro...
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1180860
Um dos maiores especialistas portugueses em alterações climáticas da TSF, Filipe Duarte Santos, é mais contundente, lembrando que este Inverno atípico vem dar razão aos alertas dos especialistas. Completa com "É uma tendência que se irá agravar no futuro, ou seja, temperaturas médias mais elevadas, periodos sem precipação mais longos".
Gostava de saber onde ele passou o Inverno! Nas Caraíbas não foi, porque fez frio e choveu muito... Em Portugal, de certeza que também não foi... A menos que tenha estado enfiado também no seu laboratório! Não anda concerteza informado, porque não lê isto, isto, aquilo e aqueloutro...
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1180860
Guia dos Cépticos
Os cépticos têm um pequeno manual que ajuda a combater os alarmistas de forma simples. Regra número um: perguntar se mais CO2 na atmosfera provocará um planeta mais quente! O documento evidencia de forma simples como a suposta ciência dos alarmistas é uma fraude. E ilustra de forma simples as verdades inconvenientes que há por aí, como a da causa principal do Aquecimento Global se dever a sistemas de ar condicionado...
O documento é tão bom, que um doador o achou tão interessante, que vão ser impressas 150.000 cópias. Um best-seller imediato. Que vai incluir 850 jornalistas, 26.000 escolas, e 19.000 líderes e políticos. Os alarmistas andam entretidos a discutir os financiamentos, e tentarem compreender como alguém pode produzir um documento tão bom, de borla? Mas não discutem a ciência subjacente, como é habitual!
http://joannenova.com.au/globalwarming/skeptics_handbook_2-0.pdf
O documento é tão bom, que um doador o achou tão interessante, que vão ser impressas 150.000 cópias. Um best-seller imediato. Que vai incluir 850 jornalistas, 26.000 escolas, e 19.000 líderes e políticos. Os alarmistas andam entretidos a discutir os financiamentos, e tentarem compreender como alguém pode produzir um documento tão bom, de borla? Mas não discutem a ciência subjacente, como é habitual!
http://joannenova.com.au/globalwarming/skeptics_handbook_2-0.pdf
terça-feira, 24 de março de 2009
Maldivas e subida dos mares
Sempre que se fala da subida do nível das águas do mar, as Maldivas e o Bangladesh estão na linha da frente do discurso dos alarmistas. No segundo caso, já aqui referi como as contas estão furadas, e como eles estão a ganhar em media 20Km2 de terreno ao mar todos os anos. Sobre as Maldivas, a história é igualmente singular!
Primeiro há os políticos. Há um novo presidente para aqueles lados, Mohamed Nasheed, que precisa de mais dinheiro: por isso, impostos de alterações climáticas a todos os visitantes da ilha... Espertalhaço? Se ele estivesse a falar com seriedade, recomendaria que os turistas ficassem em casa, e assim não contribuíssem com as largas emissões dos aviões para chegar lá (pois as Maldivas ficam muito longe de tudo...). Os jornalistas papam esta propaganda toda, conforme o artigo no Público, abaixo referenciado.
Depois, há os cientistas de laboratórios. Aqueles ratos que nunca lá foram, nem sabem muito bem onde ficam. Que utilizam umas regressões lineares, para ajustar os modelos às depressões temporárias causadas por tempestades que eles desconhecem...
Finalmente, há cientistas que tem documentado fotograficamente a questão. Nils-Axel Morner, um especialista nos níveis dos mares (ex presidente de uma Comissão de alterações dos níveis dos mares na INQUA), tem registado essas alterações nas Maldivas nas últimas décadas. Como a que acima se mostra, em que se observa uma descida de 20 a 30cm relativamente há 40 anos!
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370433&idCanal=2100
http://stephenschneider.stanford.edu/Publications/PDF_Papers/MornerEtAl2004.pdf
http://wattsupwiththat.com/2009/03/19/despite-popular-opinion-and-calls-to-action-the-maldives-is-not-being-overrun-by-sea-level-rise/
Primeiro há os políticos. Há um novo presidente para aqueles lados, Mohamed Nasheed, que precisa de mais dinheiro: por isso, impostos de alterações climáticas a todos os visitantes da ilha... Espertalhaço? Se ele estivesse a falar com seriedade, recomendaria que os turistas ficassem em casa, e assim não contribuíssem com as largas emissões dos aviões para chegar lá (pois as Maldivas ficam muito longe de tudo...). Os jornalistas papam esta propaganda toda, conforme o artigo no Público, abaixo referenciado.
Depois, há os cientistas de laboratórios. Aqueles ratos que nunca lá foram, nem sabem muito bem onde ficam. Que utilizam umas regressões lineares, para ajustar os modelos às depressões temporárias causadas por tempestades que eles desconhecem...
Finalmente, há cientistas que tem documentado fotograficamente a questão. Nils-Axel Morner, um especialista nos níveis dos mares (ex presidente de uma Comissão de alterações dos níveis dos mares na INQUA), tem registado essas alterações nas Maldivas nas últimas décadas. Como a que acima se mostra, em que se observa uma descida de 20 a 30cm relativamente há 40 anos!
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370433&idCanal=2100
http://stephenschneider.stanford.edu/Publications/PDF_Papers/MornerEtAl2004.pdf
http://wattsupwiththat.com/2009/03/19/despite-popular-opinion-and-calls-to-action-the-maldives-is-not-being-overrun-by-sea-level-rise/
segunda-feira, 23 de março de 2009
Subsídios solares
Nuns tempos em que a actividade solar anda pelas ruas da amargura, surge a notícia de que o nosso Primeiro, numa campanha típica do melhor comercial, disse: "Se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego, por favor instalem painéis solares nas suas casas." A trapalhada da energia solar é tão grande em Portugal, enquanto a confusão é ainda mais interessante, como o Blasfemias oportunamente aborda e mais tarde o Público tratou...
Mas o que abordarei aqui tem a ver com a dimensão da pedinchice neste caso. Em Dezembro, Luís Rocha não foi de modas e encostou o Governo às cordas: Uma proposta de um grupo Espanhol, "muito tentadora", "de valor bastante elevado", que "com certeza venderia o negócio se a fábrica não fosse deslocalizada". Prossegue com "temos um espaço muito vasto para crescer, mas para isso temos que ter algum reconhecimento do Governo", desgostoso porque "foram anunciados 60 milhões de euros de ajudas para a indústria das energias alternativas, mas nunca temos conhecimento disso". Quando assim é, o Manuel Pinho vai a correr, porque "mal soube dessa notícia tentou eliminar essa possibilidade".
Luís Rocha deve ter pensado: aprendam que não vos duro sempre...
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370525&idCanal=57
http://blasfemias.net/2009/03/23/magalhaes-ii/
www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=345682
Mas o que abordarei aqui tem a ver com a dimensão da pedinchice neste caso. Em Dezembro, Luís Rocha não foi de modas e encostou o Governo às cordas: Uma proposta de um grupo Espanhol, "muito tentadora", "de valor bastante elevado", que "com certeza venderia o negócio se a fábrica não fosse deslocalizada". Prossegue com "temos um espaço muito vasto para crescer, mas para isso temos que ter algum reconhecimento do Governo", desgostoso porque "foram anunciados 60 milhões de euros de ajudas para a indústria das energias alternativas, mas nunca temos conhecimento disso". Quando assim é, o Manuel Pinho vai a correr, porque "mal soube dessa notícia tentou eliminar essa possibilidade".
Luís Rocha deve ter pensado: aprendam que não vos duro sempre...
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370525&idCanal=57
http://blasfemias.net/2009/03/23/magalhaes-ii/
www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=345682
domingo, 22 de março de 2009
Menos uma criança
Cada vez mais, há ideias absolutamente loucas por partes dos ecologistas da treta. Já sabemos por eles que a Humanidade é a responsável por todos os problemas que há na Terra. Portanto, há que acabar com eles, connosco!
Murtaugha, Paul e Schlaxb, Michael deixam isso claro no estudo "Reproduction and the carbon legacies of individuals", referenciado abaixo e analisado brevemente no vídeo acima. O estudo teve como objectivo quantificar o legado de carbono de um indívíduo e examinar como é afectado em função das escolhas reprodutivas de um indivíduo. Baseia-se no facto de que uma pessoa é responsável pelas emissões dos descendentes. Para eles, as poupanças de uma reprodução reduzida são enormes quando comparadas com as poupanças conseguidas com uma mudança de estilo de vida.
Resumindo, há benefícios futuros enormes que podem ser ganhos com uma mudança imediata do comportamento reprodutivo. Assim sendo, as escolhas reprodutivas de um indivíduo podem ter um efeito dramático no total das emissões de carbono, ultimamente atribuíveis à linhagem genética de um indivíduo. Por isso, matem-nos a todos! Com um Inverno nuclear? Ao menos, acaba também com o Aquecimento...
Haja paciência!
www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6VFV-4V8FFCG-1&_user=10&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_sort=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=411a4bfd17ad84a0d2fd4c0a9061c717
sábado, 21 de março de 2009
Ferreira Leite e James Hansen
Para o James Hansen, seis meses de ausência de democracia é o necessário para se chegar a Copenhaga sem confusões e cépticos. Ele já não acredita muito, nem sequer na nova Administração Americana... Será que vem aí um golpe de Estado?
http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=67125&visual=3&layout=10
www.guardian.co.uk/science/2009/mar/18/nasa-climate-change-james-hansen
Fogo no terreno
As pessoas no terreno tem uma visão clara do que se passa. Não é enfiados nos gabinetes, laboratórios ou ministérios que vamos a algum lado. Já aqui nos referimos há pouco mais de um mês, sobre o que aí vem. Entretanto, atente-se nos comentários de Paulo Fernandes, nos blogs Estrago da Nação e Ambio, dos quais não tenho razão para desconfiar (os realces são meus):
Hoje percorri todo o perímetro do incêndio do Marão. Em condições meteorológicas relativamente suaves cerca de 200 homens (e mulheres) faziam o que sempre fazem, ou seja esperar o fogo à beira da estrada (por vezes deitados gozando o sol da tarde). O Kamov ia largando uns litros de água inconsequentes. Uma equipa GAUF que estava a fazer contra-fogo por 3 vezes o viu apagado pelo Kamov (parece que nada mudou no que toca à coordenação ar-terra). Em áreas tratadas com fogo controlado há 3-4 anos a reduzida intensidade do incêndio era notória, mas as equipas com ferramenta manual que o poderiam apagar facilmente não se encontravam lá. Nalgumas secções do fogo fazia-se o mais acertado, ou seja deixá-lo arder porque no balanço do ganhar e do perder ambiental o 1º sai claramente vantajoso com fogos que ocorrem em matos nestas condições. Mas noutras áreas o "dispositivo" foi incapaz de impedir a floresta de arder. Centenas (ou km?) de estreitas (5-10 m) faixas limpas por sapadores florestais junto às estradas e caminhos mostraram pela enésima vez a sua inutilidade. Noutra secção do incêndio a arborização absurda efectuada dois anos atrás com grande esforço de homens e máquinas em declives insanos teve o destino merecido (ardeu completamente). E os jornalistas, por telefone ou no teatro de operações, fizeram as perguntas do costume às quais eles próprios dão a resposta do costume ... Não é no fogo (ou nestes fogos invernais) que está a desgraça mas sim em todo este circo que ingloriamente desperdiça o erário público.
http://estragodanacao.blogspot.com/2009/03/fogos-invernais.html
http://ambio.blogspot.com/2009/03/so-para-lembrar.html
Hoje percorri todo o perímetro do incêndio do Marão. Em condições meteorológicas relativamente suaves cerca de 200 homens (e mulheres) faziam o que sempre fazem, ou seja esperar o fogo à beira da estrada (por vezes deitados gozando o sol da tarde). O Kamov ia largando uns litros de água inconsequentes. Uma equipa GAUF que estava a fazer contra-fogo por 3 vezes o viu apagado pelo Kamov (parece que nada mudou no que toca à coordenação ar-terra). Em áreas tratadas com fogo controlado há 3-4 anos a reduzida intensidade do incêndio era notória, mas as equipas com ferramenta manual que o poderiam apagar facilmente não se encontravam lá. Nalgumas secções do fogo fazia-se o mais acertado, ou seja deixá-lo arder porque no balanço do ganhar e do perder ambiental o 1º sai claramente vantajoso com fogos que ocorrem em matos nestas condições. Mas noutras áreas o "dispositivo" foi incapaz de impedir a floresta de arder. Centenas (ou km?) de estreitas (5-10 m) faixas limpas por sapadores florestais junto às estradas e caminhos mostraram pela enésima vez a sua inutilidade. Noutra secção do incêndio a arborização absurda efectuada dois anos atrás com grande esforço de homens e máquinas em declives insanos teve o destino merecido (ardeu completamente). E os jornalistas, por telefone ou no teatro de operações, fizeram as perguntas do costume às quais eles próprios dão a resposta do costume ... Não é no fogo (ou nestes fogos invernais) que está a desgraça mas sim em todo este circo que ingloriamente desperdiça o erário público.
http://estragodanacao.blogspot.com/2009/03/fogos-invernais.html
http://ambio.blogspot.com/2009/03/so-para-lembrar.html
Aquecimento Global cancelado
Uma boa imagem vale por mil palavras. Um video vale por mil imagens. Apesar de já ter uns anos, o documentário "Global Warming Doomsday Called Off", da CBC canadiana, é uma evidência de como os alarmistas nos andam a esconder a verdade. Felizmente, nesta era da Internet, não é possível manter as evidências escondidas...
http://video.google.com/videoplay?docid=-3309910462407994295
quinta-feira, 19 de março de 2009
Comboio para a outra margem
Já aqui nos referimos no passado ao site maquinistas.org. Há anos que vem remando contra a corrente das políticas de transporte deste país. Em particular do transporte ferroviário, talvez um dos melhores instrumentos no desenvolvimento de políticas sustentáveis.
Este país anda completamente aos zigues-zagues neste domínio das políticas de transportes. Primeiro, e bem, mudou-se o aeroporto da Ota. Depois continuou-se a insistir no traçado da linha do TGV, a passar pela Ota. Do Lino não é de esperar maior clarividência. Mas dos partidos da oposição, também não!
O que o PSD reinvidica hoje, há anos que é dito na blogosfera. No site acima referido prova-se por A+B as imbecilidades do traçado actual. E como o traçado na margem esquerda do Teja seria um mal muito menor, até porque a ponte para a outra margem tem que ser feita para o aeroporto e TGV para Espanha. E evitam-se o furar dos montes e viadutos horrorosos, pelo menos nas Linhas de Torres...
Por isso, leiam mais os blogues!
http://maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/questoesrede.pdf
http://www.maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/raveargumentos.pdf
http://maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/oesTETGV2008.pdf
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/503994
Este país anda completamente aos zigues-zagues neste domínio das políticas de transportes. Primeiro, e bem, mudou-se o aeroporto da Ota. Depois continuou-se a insistir no traçado da linha do TGV, a passar pela Ota. Do Lino não é de esperar maior clarividência. Mas dos partidos da oposição, também não!
O que o PSD reinvidica hoje, há anos que é dito na blogosfera. No site acima referido prova-se por A+B as imbecilidades do traçado actual. E como o traçado na margem esquerda do Teja seria um mal muito menor, até porque a ponte para a outra margem tem que ser feita para o aeroporto e TGV para Espanha. E evitam-se o furar dos montes e viadutos horrorosos, pelo menos nas Linhas de Torres...
Por isso, leiam mais os blogues!
http://maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/questoesrede.pdf
http://www.maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/raveargumentos.pdf
http://maquinistas.org/pdfs_ruirodrigues/oesTETGV2008.pdf
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/503994
segunda-feira, 16 de março de 2009
Os mitos e os factos dos empregos verdes
Um conjunto de estudos, que ganham rapidamente popularidade, prometem que os empregos verdes serão a solução para todos os nossos problemas, nestes tempos de crise. Um estudo recentemente publicado por professores universitários dos Estados Unidos, desmonta um conjunto de 7 mitos sobre o assunto, apresentando 7 factos sobre a realidade dos empregos verdes. Os 7 mitos referenciados, mantidos aqui em inglês, por questões de integridade, são:
-Everyone understands what a “green job” is.
-Creating green jobs will boost productive employment.
-Green jobs forecasts are reliable.
-Green jobs promote employment growth.
-The world economy can be remade by reducing trade and relying on local production and reduced consumption without dramatically decreasing our standard of living.
-Government mandates are a substitute for free markets.
-Wishing for technological progress is sufficient.
A verdade é que a realidade é distinta. Os factos determinados pelo estudo são os seguintes:
-No standard definition of a “green job” exists.
-Green jobs estimates in these oft-quoted studies include huge numbers of clerical, bureaucratic, and administrative positions that do not produce goods and services for consumption.
-The green jobs studies made estimates using poor economic models based on dubious assumptions.
-By promoting more jobs instead of more productivity, the green jobs described in the literature actually encourage low-paying jobs in less desirable conditions. Economic growth cannot be ordered by Congress or by the United Nations (UN). Government interference in the economy – such as restricting successful technologies in favor of speculative technologies favored by special interests – will generate stagnation.
-History shows that individual nations cannot produce everything its citizens need or desire. People and countries have talents that allow specialization in products and services that make them ever more efficient, lower-cost producers, thereby enriching all people .
-Companies react more swiftly and efficiently to the demands of their customers/markets, than to cumbersome government mandates.
-Some technologies preferred by the green jobs studies are not capable of efficiently reaching the scale necessary to meet today’s demands.
O estudo é altamente recomendado, sendo os mitos desenvolvidos em grande profundidade no link abaixo. Dá que pensar no facto de muito dos grandes pensadores do nosso tempo estarem completamente iludidos. Nesta linha de raciocínio, apostar na esperança e na má economia associada aos empregos verdes, está no limite da irresponsabilidade!
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1357440
-Everyone understands what a “green job” is.
-Creating green jobs will boost productive employment.
-Green jobs forecasts are reliable.
-Green jobs promote employment growth.
-The world economy can be remade by reducing trade and relying on local production and reduced consumption without dramatically decreasing our standard of living.
-Government mandates are a substitute for free markets.
-Wishing for technological progress is sufficient.
A verdade é que a realidade é distinta. Os factos determinados pelo estudo são os seguintes:
-No standard definition of a “green job” exists.
-Green jobs estimates in these oft-quoted studies include huge numbers of clerical, bureaucratic, and administrative positions that do not produce goods and services for consumption.
-The green jobs studies made estimates using poor economic models based on dubious assumptions.
-By promoting more jobs instead of more productivity, the green jobs described in the literature actually encourage low-paying jobs in less desirable conditions. Economic growth cannot be ordered by Congress or by the United Nations (UN). Government interference in the economy – such as restricting successful technologies in favor of speculative technologies favored by special interests – will generate stagnation.
-History shows that individual nations cannot produce everything its citizens need or desire. People and countries have talents that allow specialization in products and services that make them ever more efficient, lower-cost producers, thereby enriching all people .
-Companies react more swiftly and efficiently to the demands of their customers/markets, than to cumbersome government mandates.
-Some technologies preferred by the green jobs studies are not capable of efficiently reaching the scale necessary to meet today’s demands.
O estudo é altamente recomendado, sendo os mitos desenvolvidos em grande profundidade no link abaixo. Dá que pensar no facto de muito dos grandes pensadores do nosso tempo estarem completamente iludidos. Nesta linha de raciocínio, apostar na esperança e na má economia associada aos empregos verdes, está no limite da irresponsabilidade!
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1357440
domingo, 15 de março de 2009
Comichão de lâmpadas economizadoras
Depois de todos os problemas associados às lâmpadas economizadoras, apareceu agora mais um. No Reino Unido, Robert Sarkany, um foto-dermatologista do Hospital de São Tomás, em Londres, tem tratado comichões de pele causados por exposição a lâmpadas economizadoras. Ele afirma que tais lâmpadas causam ainda inchaço a pessoas com sensibilidade de pele, causada pela exposição a luz ultra-violeta.
O problema parece ser maior para os lados do Reino Unido porque as lâmpadas incandescentes estão a ser proibidas. As lâmpadas economizadoras tem-se revelado extremamente impopulares, pelo custo associado. Mas as recentes descobertas, que incluem igualmente relatos de epilepsia, são extremamente desfavoráveis. Somam-se igualmente relatos de lupus, uma doença do sistema imunitário que pode provocar hipersensibilidade da pele à luz. O problema já chegou ao Parlamento, com os pacientes com lupus a queixarem-se que as novas lâmpadas degradam seriamente a sua pele. A maior preocupação está relacionada com a luz ultra-violeta emitida pelas lâmpadas, e que afecta igualmente pessoas com eczema e psoríase...
www.dailymail.co.uk/news/article-1161899/Low-energy-light-bulbs-cause-rashes-swelling-sensitive-skin-warn-experts.html
O problema parece ser maior para os lados do Reino Unido porque as lâmpadas incandescentes estão a ser proibidas. As lâmpadas economizadoras tem-se revelado extremamente impopulares, pelo custo associado. Mas as recentes descobertas, que incluem igualmente relatos de epilepsia, são extremamente desfavoráveis. Somam-se igualmente relatos de lupus, uma doença do sistema imunitário que pode provocar hipersensibilidade da pele à luz. O problema já chegou ao Parlamento, com os pacientes com lupus a queixarem-se que as novas lâmpadas degradam seriamente a sua pele. A maior preocupação está relacionada com a luz ultra-violeta emitida pelas lâmpadas, e que afecta igualmente pessoas com eczema e psoríase...
www.dailymail.co.uk/news/article-1161899/Low-energy-light-bulbs-cause-rashes-swelling-sensitive-skin-warn-experts.html
Bom é na caminha
A expedição Catlin, a decorrer no Árctico, continua a ser um bom exemplo de como não se deve fazer ciência. Supostamente, para verificar a profundidade do gelo no Árctico, três malucos metaram-se a caminho há duas semanas. Nestes quinze dias já conseguiram fazer quase 28Km, pelo que só faltam 926Km até ao Polo Norte. A esta velocidade não vão longe, mas felizmente isto está a aquecer... E o que eles mais fazem é ficar na tenda. Ou como dizia Marco Fortes, "de manhã só é bom é na caminha"
Dados científicos não existem. Nem existirão tão cedo. Os valores que revelariam seriam inconvenientes... Ficam as temperaturas inferiores a -35ºC, que revelam como é inóspito aquele terreno. Queixam-se das enormes barreiras que têm que vencer, mas esquecem-se que estão a acaminhar sobre oceano gelado. A imagem ao lado revela como a geografia marítima regista elevações significativas!
www.catlinarcticsurvey.com
Dados científicos não existem. Nem existirão tão cedo. Os valores que revelariam seriam inconvenientes... Ficam as temperaturas inferiores a -35ºC, que revelam como é inóspito aquele terreno. Queixam-se das enormes barreiras que têm que vencer, mas esquecem-se que estão a acaminhar sobre oceano gelado. A imagem ao lado revela como a geografia marítima regista elevações significativas!
www.catlinarcticsurvey.com
sábado, 14 de março de 2009
Fitoplâncton chateado
Há notícias que são chocantes. E esta que apareceu no Público, é das mais patéticas que aqui alguma vez comentei. Está cheia de erros, a começar pelo nome do investigador. Martin Montes-Hugo, da Rutgers University, publicou na Science um artigo sobre alterações recentes nas comunidades de fitoplâncton na península da Antárctida.
O artigo é uma confusão, pois refere, e com razão, que o fitoplâncton precisa da luz do Sol para processar a fotossíntese. Por isso concluem que o sol faz o fitoplâncton feliz! Porém, ultimamente há actualmente céu nublado onde antes havia sol, pelo que a produtividade dos micro-organismos é naturalmente menor. Não se percebe se o fitoplâncton está realmente chateado com as alterações climáticas, ou com a falta de Sol! E no final da cadeia alimentar, quem realmente está chateado são os pinguins, dos quais vimos recentemente alguns num protesto estúpido em Bruxelas.
Mas o melhor são as pérolas do artigo do Público:
-Não queira ver o fitoplâncton zangado.
-uma parte deste fitoplâncton tem ficado cada vez mais “chateado”
-fitoplâncton precisa de alimento e luz do sul para sobreviver
-há actualmente céu nublado onde antes havia sol e vice-versa
-o sol está a derreter o mar gelado, libertando mais água para o sol penetrar
www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/323/5920/1470
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1369071
O desastre espanhol no ICCC
Terminou esta semana a conferência ICCC. Exceptuando uma pequena referência no jornal Público, os medias nacionais continuam a afrontar a realidade que vivemos. Em termos internacionais, as referências foram substanciais, e dentros das muitas intervenções, muitos destacam a de nuestro hermano Gabriel Calzada. Essas intervenções já estão quase todas disponíveis, uma forma clara desta conferência ser completamente transparente em termos dos conteúdos discutidos.
A apresentação de Gabriel Calzada destacou o facto de Espanha apoiar as energias renováveis, pagando pela energia eólica 80% acima do preço de mercado e a energia solar 460% acima. Na energia solar, o objectivo era de 371MW para 2010, mas já estão instalados 2934MW. Porque será?
O resultado é um apoio de 28.6 biliões de euros, vindo dos bolsos dos contribuintes, e um défice tarifário que atinge mais 15.7 biliões de euros. Não admira que Espanha esteja a ser dos países mais afectados pela crise. O resultado desta política é a fuga das empresas de Espanha para outros países que estejam dispostos a dar esses subsídios... Tal como cá, a energia eléctrica subiu em função disso, cerca de 6%!
http://www.heartland.org/events/NewYork09/proceedings.html
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368662&idCanal=2100
http://network.nationalpost.com/np/blogs/fullcomment/archive/2009/03/10/peter-foster-the-crumbling-case-for-global-warming.aspx
A apresentação de Gabriel Calzada destacou o facto de Espanha apoiar as energias renováveis, pagando pela energia eólica 80% acima do preço de mercado e a energia solar 460% acima. Na energia solar, o objectivo era de 371MW para 2010, mas já estão instalados 2934MW. Porque será?
O resultado é um apoio de 28.6 biliões de euros, vindo dos bolsos dos contribuintes, e um défice tarifário que atinge mais 15.7 biliões de euros. Não admira que Espanha esteja a ser dos países mais afectados pela crise. O resultado desta política é a fuga das empresas de Espanha para outros países que estejam dispostos a dar esses subsídios... Tal como cá, a energia eléctrica subiu em função disso, cerca de 6%!
http://www.heartland.org/events/NewYork09/proceedings.html
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368662&idCanal=2100
http://network.nationalpost.com/np/blogs/fullcomment/archive/2009/03/10/peter-foster-the-crumbling-case-for-global-warming.aspx
quarta-feira, 11 de março de 2009
A Galp chupa-chupa
O time lag beneficiou este ano, de forma muito substancial, os lucros da Galp Energia. Foram só 105 milhões de euros durante 2008. A sua aposta na responsabilidade social e ambiental, como é referenciada no primeiro link abaixo, é afinal uma fantochada, como o texto do segundo link claramente evidencia. O texto, de Domingos Amaral, que saiu hoje no Correio da Manhã, tem tantas pérolas, que apenas evidencio algumas:
-para eles era apenas uma forma esperta de ganhar mais dinheiro à custa do mexilhão. De cada vez que iam às bombas atestar, os portugueses pagavam sempre mais do que deviam.
-O preço do petróleo a descer a pique e nas bombas aquela teimosa resistência à descida, aquela sacanice tão típica de grande empresa que se está nas tintas para nós.
-O exemplo que a Galp deu ao País foi o de uma empresa insensível e predadora, que só se interessa em "maximizar o lucro"
-e não olhar para os consumidores apenas como malta a quem vamos chupar o dinheirinho o mais possível. Infelizmente, foi isso que fez a Galp. Chupou, chupou, chupou até mais não poder.
www.galpenergia.com/Galp+Energia/Portugues/a+Galp+Energia/Tecn_desenvolvi/Desenvolvi_Sustentavel/Desenvolvimento_Sustentavel.htm
www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=F3876421-5F73-4A82-9A25-BBD1E75AD45B&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
-para eles era apenas uma forma esperta de ganhar mais dinheiro à custa do mexilhão. De cada vez que iam às bombas atestar, os portugueses pagavam sempre mais do que deviam.
-O preço do petróleo a descer a pique e nas bombas aquela teimosa resistência à descida, aquela sacanice tão típica de grande empresa que se está nas tintas para nós.
-O exemplo que a Galp deu ao País foi o de uma empresa insensível e predadora, que só se interessa em "maximizar o lucro"
-e não olhar para os consumidores apenas como malta a quem vamos chupar o dinheirinho o mais possível. Infelizmente, foi isso que fez a Galp. Chupou, chupou, chupou até mais não poder.
www.galpenergia.com/Galp+Energia/Portugues/a+Galp+Energia/Tecn_desenvolvi/Desenvolvi_Sustentavel/Desenvolvimento_Sustentavel.htm
www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=F3876421-5F73-4A82-9A25-BBD1E75AD45B&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
domingo, 8 de março de 2009
Conferência Internacional de Alterações Climáticas
Começa hoje em Nova Iorque, e decorre até terça-feira, a Conferência Internacional de Alterações Climáticas, promovida pelo "The Heartland Institute". É a maior reunião de cépticos do Aquecimento Global, e vão debater o tema "Aquecimento Global: Alguma vez foi realmente uma crise?" Está prevista a presença de 800 cientistas, economistas, legisladores, activistas políticos e representantes dos media.
Entre os oradores encontram-se Vaclav Klaus, presidente da República Checa, o ex-astronauta Jack Schmitt (o último homem vivo a caminhar sobre a Lua), Stephen McIntyre e Anthony Watts (bloggers que arrasaram o Hockey Stick e as medições de temperaturas americanas), Roy Spencer, entre muitos outros. As qualificações dos apresentadores são surpreendentes, com muitos investigadores académicos, contando-se muitos doutorados entre os oradores.
Para mais pormenores, não há como ver o programa no link abaixo. Se fôr como no ano passado, mais tarde estarão disponíveis podcasts das intervenções.
www.heartland.org/events/NewYork09/newyork09.html
Entre os oradores encontram-se Vaclav Klaus, presidente da República Checa, o ex-astronauta Jack Schmitt (o último homem vivo a caminhar sobre a Lua), Stephen McIntyre e Anthony Watts (bloggers que arrasaram o Hockey Stick e as medições de temperaturas americanas), Roy Spencer, entre muitos outros. As qualificações dos apresentadores são surpreendentes, com muitos investigadores académicos, contando-se muitos doutorados entre os oradores.
Para mais pormenores, não há como ver o programa no link abaixo. Se fôr como no ano passado, mais tarde estarão disponíveis podcasts das intervenções.
www.heartland.org/events/NewYork09/newyork09.html
sábado, 7 de março de 2009
Salsando ao som de frio
O frio faz notícia em praticmente todos os países do mundo. Mas há alguns onde pensava que não havia notícias do Arrefecimento Global. Mas enganei-me; devem ser sinais dos tempos... Em Cuba, foi notícia a entrada no país da frente fria número 25 deste Inverno! Pelo teor da notícia abaixo, está-se mesmo a ver que eles também imploram pelo regresso do Aquecimento Global....
Com esta frente fria do passado fim de semana, o actual Inverno passa a ser um dos mais activos desde o Inverno de 1916-1917. Desde então, o pais foi apenas 14 vezes afectado por um número superior de frentes frias. As últimas vezes aconteceu em 1987-1988 e 1997-1998, com 26. No entanto, como estamos ainda no começo de Março, é de esperar estatisticamente mais umas cinco, ficando próximo do recorde de 35, em 1976-1977. Vale a pena recordar que o valor médio de frentes frias por Inverno é de cerca de 20.
Com temperaturas próximos de zero, os cubanos não dançam salsa. Tiritam de frio!
www.cuba.cu/noticia.php?actualidad&id=1427
Com esta frente fria do passado fim de semana, o actual Inverno passa a ser um dos mais activos desde o Inverno de 1916-1917. Desde então, o pais foi apenas 14 vezes afectado por um número superior de frentes frias. As últimas vezes aconteceu em 1987-1988 e 1997-1998, com 26. No entanto, como estamos ainda no começo de Março, é de esperar estatisticamente mais umas cinco, ficando próximo do recorde de 35, em 1976-1977. Vale a pena recordar que o valor médio de frentes frias por Inverno é de cerca de 20.
Com temperaturas próximos de zero, os cubanos não dançam salsa. Tiritam de frio!
www.cuba.cu/noticia.php?actualidad&id=1427
sexta-feira, 6 de março de 2009
Aquecimento Global à espera
Os media começam lentamente a aperceber-se que a bota não bate com a perdigota. Agora foi o Discovery Channel a achar que, no meio de tanta neve este Inverno, o Aquecimento Global até pode ser desejável! Referenciando um estudo da Geophysical Research Letters, adianta a hipótese de o Aquecimento Global ficar à espera durante décadas!
Constata, e com razão, que as temperaturas não sobem desde 2001, apesar dos constantes aumentos dos gases de estufa. Como refere Kyle Swanson, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, "Isto é algo que não vemos desde 1950", acrescentando que "os eventos de arrefecimento desde então têm tido causas firmes, como erupções ou La Ninas de grande magnitude. Este arrefecimento actual não tem."
São cada vez mais aqueles que são capazes de fazer raciocínios simples, e não irem na onda da ilusão...
http://dsc.discovery.com/news/2009/03/02/global-warming-pause.html
Constata, e com razão, que as temperaturas não sobem desde 2001, apesar dos constantes aumentos dos gases de estufa. Como refere Kyle Swanson, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, "Isto é algo que não vemos desde 1950", acrescentando que "os eventos de arrefecimento desde então têm tido causas firmes, como erupções ou La Ninas de grande magnitude. Este arrefecimento actual não tem."
São cada vez mais aqueles que são capazes de fazer raciocínios simples, e não irem na onda da ilusão...
http://dsc.discovery.com/news/2009/03/02/global-warming-pause.html
quarta-feira, 4 de março de 2009
Aventureiros à solta
Andam mais aventureiros à solta. Mais britânicos, que partindo do Canadá, procuram descobrir quão rapidamente está o gelo do Árctico a derreter. O explorador Pen Hadow lidera a equipa, que planeia realizar uma viagem de 1000Km. Deve estar terminada em Maio, e seguirei estes loucos assim como segui loucos falhados anteriormente...
Quatro dias após serem largados, já percorreram 16Km, mas já sofreram das agruras típicas do Árctico. 50 graus negativos, total escuridão durante quase todo o dia, com o equipamento a não funcionar. O combustível utilizado verte-se por toda a tenda, e parece que o elemento feminino tem que ter a bomba de combustível sempre junto ao corpo, para que o equipamento não congele. Qual mãe kanguru!
Leiam os posts deles para perceber como é provável que o Árctico fique sem gelo nos próximos tempos. Os mais recentes tem títulos sugestivos como "Brutal", "Cold", "Restless" e "Fractures".
http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/7917266.stm
www.catlinarcticsurvey.com
Quatro dias após serem largados, já percorreram 16Km, mas já sofreram das agruras típicas do Árctico. 50 graus negativos, total escuridão durante quase todo o dia, com o equipamento a não funcionar. O combustível utilizado verte-se por toda a tenda, e parece que o elemento feminino tem que ter a bomba de combustível sempre junto ao corpo, para que o equipamento não congele. Qual mãe kanguru!
Leiam os posts deles para perceber como é provável que o Árctico fique sem gelo nos próximos tempos. Os mais recentes tem títulos sugestivos como "Brutal", "Cold", "Restless" e "Fractures".
http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/7917266.stm
www.catlinarcticsurvey.com
segunda-feira, 2 de março de 2009
O efeito Gore em Washington
Hoje é o dia da manifestação do "Capitol Climate Action", tornado célebre pelo Jim Hansen, que incentivou à participação neste acto de desobediência civil. Todavia, a manifestação foi antecedida do célebre efeito Gore. Este efeito determina que sempre que há uma manifestação a favor do Aquecimento Global, há uma reacção fria da Mãe Natureza. Ou dos Deuses. Ou de outra coisa qualquer.
A verdade é que este efeito manifestou-se outra vez hoje. Caiu o maior nevão deste Inverno em Washington, como pode ser observado no filme acima, do Washington Post. Especialmente de partir o coco a rir são os 15 segundos a seguir aos 40 segundos de filme, quando uma das participantes na manifestação de hoje, enuncia o significado do efeito Gore pelas suas próprias palavras. Mas este é apenas o exemplo mais recente do efeito Gore, sendo que existem muitos outros exemplos históricos, consultáveis no primeiro link abaixo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Gore_Effect
www.capitolclimateaction.com
domingo, 1 de março de 2009
Nature aldrabada
Como já é habitual nestes estudos, a análise da veracidade da publicação não foi efectuada. Os dados em que se baseia a publicação não foram disponibilizados, e coincidência, o autor retirou-se para a Antárctida... Felizmente, Steve McIntyre entrou mais uma vez em cena para desmascarar estes pseudo-cientistas da treta!
O que ele descobriu encontra-se naturalmente no seu blog Climate Audit. Todavia, para os comuns dos mortais, o resumo efectuado no blog do Anthony Watts é bem mais acessível. O que daí se depreende é confrangedor!
Steig et al utilizaram basicamente dados da península da Antárctida e plataforma de gelo de Ross, onde se sabe ter havido Aquecimento nas últimas décadas. A península é geograficamente isolada do Continente, menos de 5% da área total, mas isso não os impediu de utilizar 15 das estações situadas nessa península, que corresponderam a 35% dum total de 42 estações do estudo! Comparativamente, apenas 3 estações se situam no interior da Antárctida... Como se isso não fosse mau, usaram estações à mesma latitude da ponta mais a sul do continente sul-americano, estações essas que não cabem no mapa da capa da Nature!
O estudo prossegue com a tentativa de encaixar todos os dados anteriores a 1980 em três tendências. Isso equivale a representar a evolução das temperaturas depois de 1957 com apenas três cores. No estudo de correlação entre estações, verificaram-se correlações quase totais entre estações situadas a quase 4000Km de distância entre si, um enorme disparate. Depois da análise toda, Steig utiliza uma simples média das 63 séries temporais das estações meteorológicas AWS, esquecendo-se convenientemente que uma percentagem muito significativa delas estão aglomeradas na península e plataforma de gelo de Ross.
Para todos os leitores interessados na matéria, não há como recomendar a leitura do resumo, referenciado no segundo link abaixo.
www.nature.com/nature/journal/v457/n7228/abs/nature07669.html
http://wattsupwiththat.com/2009/02/28/steigs-antarctic-heartburn/