Neste novo ano de 2010, um leitor chama-me a atenção para as ideias velhas. Não é que o Mário Soares, mais conhecido como montador de tartarugas, do que especialista em clima, pôs cá fora esta semana, um artigo de opinião no Diário de Notícias, típico daqueles que já passaram o seu tempo? Leiam o parágrafo seguinte, extraído do artigo, para terem uma ideia do que aí vem, com os realces da minha responsabilidade:
Prevê-se agora que, a continuar assim, o aquecimento mundial até ao final do século subirá 3 graus ou mais. Iremos ter uma subida regular das águas do mar, não de centímetros mas de metros. O que fará desaparecer algumas ilhas e recuar as zonas costeiras de certos países marítimos, como o nosso. Os excessos climáticos, chuvas torrenciais, ventos ciclópicos, tsunamis, furacões, tremores de terra e, por outro lado, secas, calor excessivo, desertificação, decréscimo das florestas, sensível diminuição da biodiversidade, vão tornar-se frequentes. Não é uma perspectiva agradável para ninguém, sobretudo para as jovens gerações.