A mui competente Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, ressucitou mais um daqueles conceitos popularuchos, que tão medíocres resultados deu no passado! Ainda esperei um tempo para ver se havia reacção da malta, ie. das melancias, mas nada!
A electricidade verde não é a electricidade verde que o leitor julga, mas sim a electricidade destinada aos agricultores, e que é comparticipada por todos nós! Ou seja, aquela electricidade verde que sai das ventoinhas, e que já subvencionamos dupla ou triplamente, vai passar a ter mais um encargo para os contribuintes/consumidores! Está tudo definido na Resolução do Conselho de Ministros nº 37/2012.
O que mais me surpreende no meio disto tudo é que já esteja esquecido para que serve a electricidade verde. Em Fevereiro de 2006, o Ministério da Agricultura havia detectado uma taxa de irregularidade de 45 por cento na sua utilização, tendo sido extinto em 2008. Não admira que no sector mais subsídio dependente do País, se utilizasse a electricidade verde, de origem verde, para regar, por exemplo, os verdes campos de golfe... A medida entretanto regressou em 2010...
Destas pequenas decisões percebemos quem é esta Ministra mais do mesmo. A regurgitar propostas anteriores, e tudo porque a verdadeira electricidade verde, aquela que sai das ventoinhas, foi a responsável, em primeiro lugar pela subida de preços. Em vez de resolverem esse problema de vez, andam a enrolar, a alimentar uma verdadeira bola de neve. Eu e o leitor continuamos a sustentar com 5 milhões de euros, esta palhaçada; pelo menos espero que dê umas tacadas!