segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ataque ciclista

Segundo uma notícia do Daily Mail, a utilização da bicicleta para deslocação para o trabalho, especialmente em situações de grande tráfego, potencia a ocorrência de ataques cardíacos. Tal é extensível aos restantes condutores, sujeitos ao stress do trânsito e também poluição. Mas nos casos dos ciclistas a probabilidade de um ataque cardíaco é maior, por via do esforço dispendido.

O estudo, conduzido por Tim Nawrot, da Universidade de Hasselt, na Bélgica, concluiu que a exposição ao tráfego representa 7.4% dos ataques cardíacos, enquanto o esforço físico representa 6.2%. A poluição atmosférica representa entre 5 a 7%, enquanto o consumo de álcool ou café contribui com 5%...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Espanha trava a fundo

A redução da velocidade máxima das autoestradas em Espanha, de 120 para 110Km/h, é uma daquelas medidas tipicamente de ditadura, muito ao gosto dos chuchalistas. A ideia é que os condutores são estúpidos, e por isso tem que ser implementado o pensamento do colectivo! A ideia é que andar a grande velocidade consome mais combustível, pelo que tem que se impôr um limite. A ideia na verdade não é nova, até por cá, como um dos primeiros posts do Ecotretas comprova...

Para mim, esta é uma medida completamente estúpida. E notem que sou um grande praticante do hypermiling. Mas a Sociedade moderna não resiste a uma diminuição da velocidade com que se move. Quem andar mais devagar, ficará para trás. O que é extraordinário é que em países onde a Economia progride, como é o caso da Alemanha, não há limites de velocidade nas auto-estradas! Porque será? Seria muito mais inteligente mostrar aos utilizadores as vantagens do hypermiling, mas não limitando as suas liberdades individuais.

Ler os jornais do país vizinho é naturalmente um fartote de riso! Neste artigo podemos ver que os custos da medida não são desplicentes, só para substituir as placas de alumínio, e outras. Porventura, as poupanças de combustível vão ser inferiores às novas caças à multa. E essas poupanças não vão ser visíveis para os condutores, porque a ganância das petrolíferas vai implicar uma subida de preços, para continuarem a manter números absurdos de lucros! Ou seja, isto só vai servir para o Estado engordar, ainda mais!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A História repete-se!

No Espectador Interessado, via Real Science, podemos ver que sempre existiram alterações climáticas. Há ligeiramente mais de 200 anos, Thomas Jefferson escrevia:

Está a ter lugar uma alteração no clima com toda a certeza. Quer o calor quer o frio estão a moderar-se a avaliar pelo que os homens de meia-idade se recordam, e as neves estão a tornar-se menos frequentes e menos intensas.

Uns anos depois, o mesmo Jefferson anunciava:

A neve é praticamente uma coisa do passado

Vejam mais nos seus escritos. O que dirão os grandes especialistas daqui a 200 anos? Que o calor será uma coisinha do passado? Espero que não!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mexia apertado

Um leitor enviou-me um link para uma entrevista de José Gomes Ferreira, a António Mexia. A entrevista foi efectuada no programa "Negócios da Semana", da SIC Notícias. José Gomes Ferreira conseguiu apertar com António Mexia, com este a esquivar-se, a cada circunstância, das ferradelas do José. Este apenas limitou-se a perguntar o que o comum dos mortais pergunta sobre a sua factura! Alguns momentos marcantes da fuga para a frente de Mexia, incluem ao minuto 3:30 o anúncio de que as renováveis não tem nenhum sobrecusto hoje na factura em Portugal, enquanto aos 25:00 anuncia que para 2011 o sobrecusto das renováveis total é de 509 milhões de euros... Em que é que ficamos? Fica claro que se mistura tudo para enganar os Portugueses, incluindo confusões de custo com sobrecusto... Pelo meio vai insistindo que o Mibel tem o custo mais baixo na Europa, no mercado grossista da electricidade, facto que não beneficia os consumidores. Quem se safa no meio disto tudo, já sabemos quem é...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Extinção em massa?

Um dos nossos académicos alarmistas, o Miguel Araújo, conseguiu que um artigo para o qual contribuiu fosse publicado na revista Nature. O Miguel, contribuinte assíduo do blog ambio, bem como os seus co-autores, utilizam uma estratégia bem conhecida de publicação cruzada, associada à empolação dos factos, que tenho referenciado várias vezes no passado. Agora, segundo o papaguear do alarmista Público, a Terra estará a viver a sexta extinção em massa por causa das alterações do clima...

O grande problema destes tristes cientistas é que não se comprometem. Apenas anunciam uma desgraça de perspectivas históricas, e é isso que lhes garantiu a publicação. E que seca as publicações seguintes, pois agora que isto foi definida como a sexta maior extinção de sempre, a próxima terá de ser de cinco para baixo! Eles não dizem qual o número de espécies que irá desaparecer. Falam de extinção de espécies, mas esquecem-se de dizer se aparecerão novas espécies, por exemplo. O azar de Miguel Araújo é tanto, que no mesmo dia em que saía o artigo do Público acima, saía outra notícia no mesmo jornal alarmista, a anunciar "Duas novas espécies de plantas descobertas em Espanha".

Na verdade, também em Portugal se vão descobrindo mais espécies. Alguns exemplos rápidos podem ser vistos aqui e ali. Mas estas notícias não aparecem nos jornais ou nas revistas de maior prestígio... Isso está reservado para os alarmistas...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Chuchalistas

O Expresso publicou este fim de semana um artigo de Jorge Oliveira, que tem contribuído significativamente para o Ecotretas. O artigo intitula-se "A fraude global", e aborda a relação política entre o Aquecimento Global e o socialismo. Jorge Oliveira começa por abordar o sucesso das previsões de Piers Corbyn sobre o Met Office. Jorge Oliveira enquadra de seguida o problema:

Com efeito, há fortes razões para não acreditar nas teses do global warming propaladas por Al Gore, pelo IPCC e pelos alarmistas seus seguidores. Uma teoria que se suporta, de forma obsessiva, num componente residual da atmosfera (o teor em volume do dióxido de carbono é inferior a 0,04%...) para justificar quer as ondas de calor, quer as vagas de frio, arrisca-se a não ser uma teoria, mas sim um embuste.

Jorge Oliveira faz a ponte da pseudo-ciência para a política. A influência das melancias (verdes por fora, vermelhas por dentro) é bem conhecida (realces da minha responsabilidade):

Uma teoria que alimenta um dos mais insidiosos ataques à economia dos Estados Unidos apenas pode subsistir se for patrocinada por um poderoso adversário. Esse adversário existe e chama-se socialismo, a ideologia política com maior implantação no mundo ocidental e visceralmente avessa ao livre pensamento e à liberdade de expressão vigentes nos Estados Unidos e países anglo-saxónicos, nos quais, apesar de igualmente implantada, tem muito menor sucesso.

Interessante é atentar como Jorge Oliveira consegue enquadrar várias das vertentes da Religião Verde com as políticas chuchalistas, que nos vão chuchando até ao tutano:

Por isso não surpreende que o socialismo tenha adoptado o global warming como uma das suas bandeiras. Uma tese com aura científica, que procura comprometer o sucesso económico dos Estados Unidos, que tem o poder de amedrontar as populações, assim permitindo condicionar a vida e as decisões dos cidadãos, que serve de pretexto para negociatas com as energias renováveis e para o infame comércio de direitos de emissão de dióxido de carbono, faz o pleno para os socialistas. Dificilmente prescindirão de tal recurso.

O que mais me impressionou no artigo de Jorge Oliveira foi a sua oportunidade. Umas horas depois da saída do Expresso, chega-nos a notícia de que a Câmara dos Representantes votou favoravelmente o término do financiamento dos EUA ao IPCC. Uma notícia que dificilmente verão nos Media portugueses, tal como Jorge Oliveira antecipa no seu parágrafo final...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ratoeiras energéticas

A Scientific American publicou uma notícia chocante sobre a qualidade das instalações de energia solar, neste caso nos Estados Unidos. No artigo, Corey Asbill, da Universidade do Novo México, alerta não só para o potencial de falhas dos sistemas, mas sobretudo para situações potencialmente letais.

Asbill , que é um engenheiro electrotécnico, percorre os Estados Unidos oferecendo os seus conhecimentos. Muitas das comunicações que faz são justamente aos instaladores que fazem asneiras. No link acima, ele mostra fotografias das habilidades que têm descoberto. Desde fios de electricidade com os códigos de cores errados, até à ausência de uma etiquetagem incorrecta, tudo ele tem descoberto.

Cá, pelo nosso burgo, nem quero imaginar como seja. Com a habilidade de desenrascar que nos é conhecida, muitas das instalações que há por aí devem ser ratoeiras mortais. Tenham cuidado, especialmente na altura de improvisarem...