Um leitor enviou-me esta referência do alarmista Público, onde fui ver o que se passava. O artigo versava sobre a opinião da ONU, que considera o clima uma ameaça à paz mundial. Mais nonsense da silly season pensei eu; mas deu-me para fixar a imagem que acompanha a notícia, vista doutro ângulo neste post, e ficar a pensar onde já a tinha visto...
Na verdade percebe-se logo que alguém tenta assustar com a subida dos mares. Mas, nos meus conhecimentos de Geografia, reconheci que havia um problema com Taj Mahal. Mentalmente, reconhecia que o monumento fica no centro da Índia, e depois de visitar a página do Wikipedia, confirmei tal facto. Fica a cerca de 800 Km do oceano mais perto. E está a 171 metros de altitude, muito acima de qualquer possibilidade de ser inundada, dado que o degelo de TODO o gelo do Mundo levaria a uma subida máxima inferior a 70 metros!
Fui à procura dos prevaricadores e rapidamente verifiquei que a graça foi da Greenpeace, na passada conferência do clima, em Cancún. Os estúpidos, porque não têm outro nome, juntaram mais uns monumentos, incluindo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Os pés do Cristo estão a 709 metros de altitude, pelo que o nível do mar teria que subir aí uns 730 metros para ficar ao nível da figura. Uma ordem de magnitude superior ao máximo possível!
É triste ver pessoas e jornalistas, que não fazem a menor ideia das coisas, a dar voz a este alarmismo estúpido. Algo a que a Helena Geraldes e o Público já muito nos habituaram. Mas temos apenas que ter pena deles; afinal, a estupidez não tem limites!