EcoTretas é um espaço dedicado a evidenciar os disparates que se dizem e fazem à volta da Ecologia. Especialmente dedicado aos ecologistas da treta, essa espécie que se preocupa mais com uma pata partida de um qualquer animal, do que com um fogo florestal! Aqueles que são anti-americanos, mas que gostam do Al Gore.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
CO2 e plantas
O impacto negativo do CO2 na Terra é uma das máximas dos ecologistas de hoje. Todavia, o dióxido de carbono é a base da existência de vida no Planeta Terra, permitindo a fotossíntese. Tal é particularmente evidente para os donos de estufas, que adoram o dióxido de carbono, porque com ele as plantas crescem mais depressa! Vejam o primeiro link para entender como o assunto é importante para eles...
Mas experiências simples dão-nos que pensar... No segundo link abaixo, uma experiência de crescimento de era do diabo (Scindapsus aureus), em diferentes concentrações de CO2, dá um resultado facilmente perceptível na imagem ao lado. Uma experiência, efectuada por alunos de 8º ano, que poderia ser efectuada em muitas escolas do nosso país, até para aprendizagem de alguns professores, que sucumbiram aos dotes dos alarmistas.
Para uma correcta interpretação da imagem, os níveis de concentração de CO2 eram inferiores a 200 ppm há 18000 anos, em plena Idade do Gelo. Os níveis pre-industriais eram de 280 ppm, sendo que são de cerca de 380ppm hoje em dia. Recuando mais na história do Planeta, podemos encontrar concentrações de 1800ppm no período Jurásico, e de 4000-5000ppm há 500 milhões de anos atrás.
Por estas e por outras, a expressão "gases com efeito de estufa", que normalmente se aplica ao dióxido de carbono, pode ter um entendimento completamente diferente!
www.omafra.gov.on.ca/english/crops/facts/00-077.htm
www.co2science.org/education/experiments/center_exp/experiment1/exp1_home.php
Furacãozinho Bill
O Furacão Bill deve ser um furacãozinho muito especial, pelo menos para o nosso Instituto de Meteorologia. Para além de andarem a justificar as passeatas às conferências internacionais, no Instituto de Meteorologia também dão muita atenção às supostas alterações climáticas, especialmente àquelas sem qualquer interesse para os Portugueses! É preciso mostrar trabalho...
O furacão Bill foi um achado, o primeiro no Atlântico em 2009, num ano muito parco nestes monstronzinhos da natureza. O furacãozinho começou ao largo de Cabo Verde, abeirou-se das Bermudas, passeou pela zona de férias do Obama, mas não fez mossa... Mas justificou quatro notícias do Instituto de Meteorologia!
A evolução das notícias é estonteante. Em cada uma delas conhecemos as coordenadas precisas do furcãozinho. Depois conhecemos a rapidez, com 28 km/h na primeira notícia, para 26 km/h, 30 km/h e 28 km/h nas notícias seguintes! No dia 18 era um furacãozinho de categora 2 na escala Saffir-Simpson, tendo sido declarado um furacão de categoria 4 no dia seguinte, mas despromovido logo a categoria 3 no dia seguinte, apesar da previsão do IM no dia anterior...
Mas o IM não descansa. Agora virou-se para a tempestade tropical Danny. Que nem a furacão chegou, e que passou ainda mais longe das nossas costas. Não há paciência!
www.meteo.pt/pt/media/noticias/index.html?year=2009
http://en.wikipedia.org/wiki/Hurricane_Bill_%282009%29
Actualização: O Danny foi retirado ontem, mas fica aqui uma imagem ao lado, providenciada pela cache do Google, para recordar o momento!
O furacão Bill foi um achado, o primeiro no Atlântico em 2009, num ano muito parco nestes monstronzinhos da natureza. O furacãozinho começou ao largo de Cabo Verde, abeirou-se das Bermudas, passeou pela zona de férias do Obama, mas não fez mossa... Mas justificou quatro notícias do Instituto de Meteorologia!
A evolução das notícias é estonteante. Em cada uma delas conhecemos as coordenadas precisas do furcãozinho. Depois conhecemos a rapidez, com 28 km/h na primeira notícia, para 26 km/h, 30 km/h e 28 km/h nas notícias seguintes! No dia 18 era um furacãozinho de categora 2 na escala Saffir-Simpson, tendo sido declarado um furacão de categoria 4 no dia seguinte, mas despromovido logo a categoria 3 no dia seguinte, apesar da previsão do IM no dia anterior...
Mas o IM não descansa. Agora virou-se para a tempestade tropical Danny. Que nem a furacão chegou, e que passou ainda mais longe das nossas costas. Não há paciência!
www.meteo.pt/pt/media/noticias/index.html?year=2009
http://en.wikipedia.org/wiki/Hurricane_Bill_%282009%29
Actualização: O Danny foi retirado ontem, mas fica aqui uma imagem ao lado, providenciada pela cache do Google, para recordar o momento!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Passear à custa do clima
Um leitor atento enviou-me uma referência para uma notícia, que em si não é muito interessante, mas cuja justificação é eloquente: "Subida da temperatura média em Portugal justifica participação em conferência mundial sobre o Clima". Pelos vistos, como a temperatura sobe mais cá pelo burgo que pelos outros sítios, já se pode justificar mais um passeio a mais uma conferência internacional!
A dita, Conferência Mundial sobre o Clima, realiza-se na próxima semana, na Suiça, onde Portugal será representado pelo presidente do IM e pelo secretário de Estado do Ambiente. Será que eles vão compensar as emissões da participação portuguesa?
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398002&idCanal=2101
domingo, 23 de agosto de 2009
Ursos gordos
Em Junho havíamos aqui referido como um reputado especialista de ursos polares havia sido afastado de uma reunião da União Internacional para a Conservação da Natureza, dedicada ao urso polar. Como havíamos previsto, a situação foi considerada grave e uma resolução foi adoptada a pressionar os governos dos países do Árctico a proteger ao máximo o animal.
O problema é que o animal pode vir a precisar de fazer mais exercício! Com muitos dias de frio e um péssimo Verão, pelo menos os ursos Canadianos deliciaram-se de focas este ano. É que este ano tiveram duas semanas a mais de gelo na baía de Hudson para comerem as coitadinhas das focas. O que resultou em ursos mais gordos e mais saudáveis!
www.canada.com/Cool+summer+produced+arctic+bears/1907977/story.html
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Multas verdes
Os políticos encarregam-se de vender as ideias verdes, mas esquecem-se que são necessárias as condições para que possamos efectivamente dar mais um bocado de verde às nossas vidas... Entretanto, os jornalistas passam qualquer mensagem que lhes chega!
José Maria Sá que o diga. Circulava de bicicleta num passeio do Porto, há um mês atrás, numa rua (Rua Costa e Almeida) que só permitia aos automóveis circular no sentido contrário... José é professor na Escola Secundária Aurélia de Sousa, mas estava mais perto de casa. Teve o azar de dar com um polícia. Como o polícia o advertiu que o passeio era para os peões, o nosso José entendeu responder e advogar os seus princípios verdes. O polícia, certamente moderado, alertou-o de que podia ser multado. Mas José, certamente um português de gema, advogou com as boas práticas no estrageiro. Mas, em Portugal, aplica-se o Código da Estrada, que no seu artº 17º, diz:
1 - Os veículos só podem utilizar as bermas ou os passeios desde que o acesso aos prédios o exija, salvo as excepções previstas em regulamento local.
2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300.
José Maria Sá vai deixar a bicicleta e voltar a andar de carro. Que não é eléctrico... Se vai pagar ou não os 60 euros, talvez os nossos jornalistas o digam mais tarde. Mas se não se portar bem, agora de carro, outras multas poderá arrecadar! Eu, da próxima vez que fôr multado, vou fazer como o José, e arranjar uma justificação verde, e mandar a multa para os media!
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1333327
http://portal.codigodaestrada.net/content/view/75/2/
terça-feira, 11 de agosto de 2009
As alterações climáticas da silly season
Agora que finalmente chegaram uns dias de calor, é refrescante ler as notícias da silly season. Atente-se nas duas notícias referenciadas abaixo, uma do Público e outra do Correio da Manhã. Que nos deliciam com umas pérolas enormes.
O Correio da Manhã abriu as hostilidades, com uma constatação interessante: Julho e Agosto não registam ondas de calor pelo terceiro ano consecutivo. É claro que Agosto ainda mal começou, mas esta semana já não o irá ser... O jornalista tenta meter o La Niña ao barulho, mas uma fonte do Instituto de Meteorologia anula essa ligação. Mas Costa Alves, meteorologista, é esclarecedor, quando lhe perguntam por uma explicação para a ausência de ondas de calor nestes últimos três anos, em Julho e Agosto: "Não conseguimos explicar." Mas insiste: "Talvez resulte de uma maior interacção entre o Oceano Atlântico e a atmosfera." Finalmente, quando questionado sobre se este arrefecimento coloca em causa o Aquecimento Global, debita um intrigante "Não, este resulta da poluição, mas não é linear na progressão."
O Público não ficou atrás. A eloquência começa logo no título: "Este Verão está menos quente, mas o país aqueceu e tornou-se menos chuvoso" Mas a melhor parte da notícia do Público está guardada no final, com a seguinte citação "Dizem os nossos lavradores que as estações estão mudadas, porque a época das grandes chuvas - a dos frios rigorosos - e a dos grandes calores já não condizem com as de outros tempos". Foi feita há 122 anos, pelo Visconde de Monte-São (Manuel dos Santos Pereira Jardim, 1818-1887), numa publicação de 1887 da Universidade de Coimbra!
Benditas Alterações Climáticas!
www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=F93082CC-788E-4261-885F-5FD0CC08F391
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1395410
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Impactos ambientais do Alqueva
O impacto da barragem do Alqueva sempre me intrigou. Sempre fui um grande defensor da barragem, e das várias vezes que lá passei, não pude deixar de admirar quão admirável é aquela obra, nas suas várias vertentes. Para os ecologistas, já se sabe, as consequências são sempre negativas, como a leitura da cronologia da barragem o confirma. Foi por isso que a leitura do Notícias Magazine de ontem me revelou uma agradável surpresa! Os comentários abaixo, foram retirados da revista, e mostram o contentamento de pessoas ligadas à vitivinicultura:
Para o escanção Carlos Romero, "essa é uma questão contorversa. Há quem não goste e há quem ache fantásticos os verões, e sobretudo as noites mais frescas no Alentejo". Segundo Romero, "os verões mais amenos dão vinhos mais elegantes e mais equilibrados, como se confirmou nas safras de 2007 e 2008. Quando os estios são demasiado quentes, as uvas têm maturações muito rápidas e isso não é bom para os vinhos. Há muitos produtores contentes com um Alentejo mais fresco, por influência do Alqueva."
Jose Silva, crítico gastronómico e de vinhos, partilha os argumentos. "Isso é assunto muito polémico. Como acontece com o famigerado aquecimento global, e nos últimos três anos temos tido invernos muito frios e verões muito frescos, muito abaixo da média." Mais: "É um facto que uma superfície de água contínua como o Alqueva provoca um aumento de humidade e a possibilidade de nevoeiros matinais mais frequentes. Mas também pode suavizar as temperaturas e ajudar a uma maturação mais lenta das uvas, o que é bom. Aliás, foi o que aconteceu nos últimos três anos um pouco por todo o país, com verões suaves e noites frescas, as uvas a amadurecerem lentamente e a dar vinhos excelentes em 2007 e 2008. E as tecnologias ao dispor da viticultura e da enologia permitem fazer acertos e controlar tudo, é uma questão de estudar e adaptar."
Filipe Teixeira Pinto, 33 anos, enólogo da Herdade do Sobroso, vizinha do Alqueva e um misto de casa produtora de vinhos e turismo rural, aponta os prós e os contras sem dramas. "O Alqueva tem influência directa mas não de uma forma drástica como se pensa. De certa forma, a água veio amenizar os extremos de temperatura, o que é muitíssimo bom para a vinha. Acabaram-se os verões e invernos de inferno. Com esta mudança, por seu lado, vieram sazonalmente, sobretudo no Inverno e Primavera, os temidos nevoeiros matinais, terríveis para a vinha por causa da mais fácil propagação de fungos e que implicam directamente com a sanidade vegetal da videira." Acrescenta que, para matar o míldio: "Para já, antes de haver barragem faziam-se três tratamentos anuais, agora somos obrigados a fazer o dobro, com os custos que isso representa." Afirma logo de seguida que "também não tínhamos água à porta de casa e agora podemos captá-la directamente do lago. Os benefícios são superiores aos malefícios. Vale bem a pena qualquer pequeno senão."
Para o escanção Carlos Romero, "essa é uma questão contorversa. Há quem não goste e há quem ache fantásticos os verões, e sobretudo as noites mais frescas no Alentejo". Segundo Romero, "os verões mais amenos dão vinhos mais elegantes e mais equilibrados, como se confirmou nas safras de 2007 e 2008. Quando os estios são demasiado quentes, as uvas têm maturações muito rápidas e isso não é bom para os vinhos. Há muitos produtores contentes com um Alentejo mais fresco, por influência do Alqueva."
Jose Silva, crítico gastronómico e de vinhos, partilha os argumentos. "Isso é assunto muito polémico. Como acontece com o famigerado aquecimento global, e nos últimos três anos temos tido invernos muito frios e verões muito frescos, muito abaixo da média." Mais: "É um facto que uma superfície de água contínua como o Alqueva provoca um aumento de humidade e a possibilidade de nevoeiros matinais mais frequentes. Mas também pode suavizar as temperaturas e ajudar a uma maturação mais lenta das uvas, o que é bom. Aliás, foi o que aconteceu nos últimos três anos um pouco por todo o país, com verões suaves e noites frescas, as uvas a amadurecerem lentamente e a dar vinhos excelentes em 2007 e 2008. E as tecnologias ao dispor da viticultura e da enologia permitem fazer acertos e controlar tudo, é uma questão de estudar e adaptar."
Filipe Teixeira Pinto, 33 anos, enólogo da Herdade do Sobroso, vizinha do Alqueva e um misto de casa produtora de vinhos e turismo rural, aponta os prós e os contras sem dramas. "O Alqueva tem influência directa mas não de uma forma drástica como se pensa. De certa forma, a água veio amenizar os extremos de temperatura, o que é muitíssimo bom para a vinha. Acabaram-se os verões e invernos de inferno. Com esta mudança, por seu lado, vieram sazonalmente, sobretudo no Inverno e Primavera, os temidos nevoeiros matinais, terríveis para a vinha por causa da mais fácil propagação de fungos e que implicam directamente com a sanidade vegetal da videira." Acrescenta que, para matar o míldio: "Para já, antes de haver barragem faziam-se três tratamentos anuais, agora somos obrigados a fazer o dobro, com os custos que isso representa." Afirma logo de seguida que "também não tínhamos água à porta de casa e agora podemos captá-la directamente do lago. Os benefícios são superiores aos malefícios. Vale bem a pena qualquer pequeno senão."
sábado, 8 de agosto de 2009
Chacina eólica
A energia eólica tende a propagar notícias de felicidade e sustentabilidade, esquecendo-se os media de nos elucidar sobre o verdadeiro impacto da utilização desta tecnologia. Os interesses verdes também não estão interessados em desmascarar esta tecnologia, pela qual se apaixonaram...
Já muito aqui dissemos sobre os problemas da energia eólica. Na California, Smallwood tem observado que as águias voam próximo das pontas das pás o dobro do que seria esperado estatisticamente. Com as pontas das pás a moverem-se a mais de 300Km/h, nem a ave mais rápida provavelmente as consegue evitar. Bernd Koop, baseado em estudos conduzidos por Winkelman, na Holanda, estimou entre 60.000 e 100.000 colisões de aves, por ano, por cada 1000MW instalados. Extrapolando os dados para Portugal, os 1800MW deverão causar entre 108.000 e 180.000 colisões por ano!
É claro que para os nossos lados, não conheço quaisquer estatísticas. Mas para Espanha, aqui ao lado, o cenário é negro, conforme podem ver no segundo link abaixo. E onde não se observa a presença de qualquer organização Portuguesa...
www.examiner.com/x-13344-Wildlife-Conservation-Examiner~y2009m8d7-Deadly-blades-wind-farm-death-toll-mounts-as-birds-of-prey-are-massacred
www.epaw.org/index.php?lang=en
Já muito aqui dissemos sobre os problemas da energia eólica. Na California, Smallwood tem observado que as águias voam próximo das pontas das pás o dobro do que seria esperado estatisticamente. Com as pontas das pás a moverem-se a mais de 300Km/h, nem a ave mais rápida provavelmente as consegue evitar. Bernd Koop, baseado em estudos conduzidos por Winkelman, na Holanda, estimou entre 60.000 e 100.000 colisões de aves, por ano, por cada 1000MW instalados. Extrapolando os dados para Portugal, os 1800MW deverão causar entre 108.000 e 180.000 colisões por ano!
É claro que para os nossos lados, não conheço quaisquer estatísticas. Mas para Espanha, aqui ao lado, o cenário é negro, conforme podem ver no segundo link abaixo. E onde não se observa a presença de qualquer organização Portuguesa...
www.examiner.com/x-13344-Wildlife-Conservation-Examiner~y2009m8d7-Deadly-blades-wind-farm-death-toll-mounts-as-birds-of-prey-are-massacred
www.epaw.org/index.php?lang=en
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Congressistas Hipócritas
A hipocrisia de todos aqueles que se juntaram à cambada verde, numa de boleia fácil dos tempos que correm, mais cedo ou mais tarde, vem sempre à tona. Em Novembro do ano passado, os congressistas do Congresso Americano insurgiram-se contra os responsáveis dos 3 maiores fabricantes de automóveis dos Estados Unidos, por terem voado para Washington em jactos particulares, para pedir uma esmola ao Governo.
Agora, são os congressistas que lhe tomaram o gosto. A Força Aérea propôs-se comprar um Gulfstream G550, os Rolls Royces dos jactos privados. Mas o Congresso não fez a coisa por menos: mandou vir mais dois, num total de 200 milhões de dólares, e ditou que fossem assignados a Washington. Não interessa que a pegada ecológica seja maior. Acrescentaram que os militares os podiam utilizar, desde que não interferissem com os planos do Congresso... Que isto de andar em transportes públicos não dá!
http://abcnews.go.com/Blotter/WallStreet/story?id=6285739&page=1
www.examiner.com/x-14143-Orange-County-Conservative-Examiner~y2009m8d5-Hypocritical-lawmakers-approve-three-Rolls-Royce-of-corporate-jets-for-their-use
Agora, são os congressistas que lhe tomaram o gosto. A Força Aérea propôs-se comprar um Gulfstream G550, os Rolls Royces dos jactos privados. Mas o Congresso não fez a coisa por menos: mandou vir mais dois, num total de 200 milhões de dólares, e ditou que fossem assignados a Washington. Não interessa que a pegada ecológica seja maior. Acrescentaram que os militares os podiam utilizar, desde que não interferissem com os planos do Congresso... Que isto de andar em transportes públicos não dá!
http://abcnews.go.com/Blotter/WallStreet/story?id=6285739&page=1
www.examiner.com/x-14143-Orange-County-Conservative-Examiner~y2009m8d5-Hypocritical-lawmakers-approve-three-Rolls-Royce-of-corporate-jets-for-their-use
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Onde param os furacões?
Todos os anos ouvimos falar de furacões. São uma das supostas consequências do Aquecimento Global, muito propagandeada pelo Al Gore. As suas consequências são normalmente terríveis, e por isso tão temidos...
Em anos anteriores, já tínhamos sido fustigados no Atlântico por vários furacões. Mas este ano, a Ana que é a primeira, ainda não apareceu... Obviamente, com zero furacões, este é um ano abaixo da média, como se pode ver pela imagem, retirada do blog de Roy Spencer. E um facto que começa a preocupar, os arautos da desgraça...
www.drroyspencer.com/2009/08/still-no-tropical-storms-must-be-global-warming/
www.nhc.noaa.gov
Em anos anteriores, já tínhamos sido fustigados no Atlântico por vários furacões. Mas este ano, a Ana que é a primeira, ainda não apareceu... Obviamente, com zero furacões, este é um ano abaixo da média, como se pode ver pela imagem, retirada do blog de Roy Spencer. E um facto que começa a preocupar, os arautos da desgraça...
www.drroyspencer.com/2009/08/still-no-tropical-storms-must-be-global-warming/
www.nhc.noaa.gov
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A petro-espertice comissionada
Há notícias que parecem pouco relacionadas com a Ecologia. Mas ao tropeçar na notícia abaixo, não há dúvidas que se me acendeu mais uma luzinha relativamente à crise que vivemos. Já aqui me tinha referido várias vezes às relações estranhas da crise com o petróleo, mas esta notícia oferece uma nova abordagem.
Andrew J. Hall é o responsável-mor pela Phibro, uma empresa praticamente secreta. Tem prometida uma comissão de 100 milhões de dólares, por parte do Citigroup, pela sua muito eficiente especulação nos mercados petrolíferos. O problema é que o Citigroup foi salvo, com uma injecção de 45 biliões de dólares, dos contribuintes americanos.
Nos últimos cinco anos, Hall foi responsável por 2 biliões de dólares de lucros do Citigroup. O problema é que esses lucros foram conseguidos pela especulação dos preços de petróleo, tendo em ultima análise, sido um dos responsáveis pela crise actual que o Mundo atravessa. Utilizou estratégias como o aluguer e subsequente paragem de super-petroleiros, para fazer subir artificialmente o preço do petróleo...
Com este tipo de comportamento, ele não merece esses milhões. Esse dinheiro, que todos nós pagamos na bomba, foi também direitinho para os tiranos do Irão, Venezuela, e outros que tais. Que não me admirava, lhe deverão alguns favores... Por isso, o que ele merecia era uma celazinha ao lado do Madoff!
http://finance.yahoo.com/banking-budgeting/article/107456/100-million-payday-poses-problem-for-pay-czar.html
Andrew J. Hall é o responsável-mor pela Phibro, uma empresa praticamente secreta. Tem prometida uma comissão de 100 milhões de dólares, por parte do Citigroup, pela sua muito eficiente especulação nos mercados petrolíferos. O problema é que o Citigroup foi salvo, com uma injecção de 45 biliões de dólares, dos contribuintes americanos.
Nos últimos cinco anos, Hall foi responsável por 2 biliões de dólares de lucros do Citigroup. O problema é que esses lucros foram conseguidos pela especulação dos preços de petróleo, tendo em ultima análise, sido um dos responsáveis pela crise actual que o Mundo atravessa. Utilizou estratégias como o aluguer e subsequente paragem de super-petroleiros, para fazer subir artificialmente o preço do petróleo...
Com este tipo de comportamento, ele não merece esses milhões. Esse dinheiro, que todos nós pagamos na bomba, foi também direitinho para os tiranos do Irão, Venezuela, e outros que tais. Que não me admirava, lhe deverão alguns favores... Por isso, o que ele merecia era uma celazinha ao lado do Madoff!
http://finance.yahoo.com/banking-budgeting/article/107456/100-million-payday-poses-problem-for-pay-czar.html
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
É limpa, é renovável... mas custa milhões
Um leitor do blog e do Expresso, mandou-me uma referência para uma notícia saída este fim de semana, com o título em epígrafe. A notícia expõe algumas das verdades inconvenientes das energias renováveis em Portugal. Abre logo com uma referência ao facto dos 2200MW inaugurados nesta legislatura, só 60MW terem sido promovidos pelo actual governo de José Sócrates, sendo o mérito afinal de Gutuerres. Não há dúvida que este foi um dos caminhos para o pântano...
As contas do Expresso são simples: só em 2008, a brincadeira custou 447.4 milhões de euros aos portugueses, o que quer dizer que me tocaram quase 50 euros... A notícia expõe igualmente de forma eloquente as dúvidas sobre as percentagens de energia verde em Portugal: se serão 43.3% como badalado, ou então de 27.8%? A notícia tem vários erros, não desmentindo nomeadamente o facto da Amareleja não ser a maior central fotovoltaica do mundo...
As contas do Expresso são simples: só em 2008, a brincadeira custou 447.4 milhões de euros aos portugueses, o que quer dizer que me tocaram quase 50 euros... A notícia expõe igualmente de forma eloquente as dúvidas sobre as percentagens de energia verde em Portugal: se serão 43.3% como badalado, ou então de 27.8%? A notícia tem vários erros, não desmentindo nomeadamente o facto da Amareleja não ser a maior central fotovoltaica do mundo...
domingo, 2 de agosto de 2009
Os ecotópicos
Num rasgo de novidade na blogosfera nacional, Pinto de Sá, no seu blog, lançou um manifesto anti-ecotópico. A combinação agrada-me: o ecologismo utópico, ou também ecotopia. O manifesto, que subscrevo, de seguida:
A ecotopia fantasia um futuro romântico que combina a vida frugal e saudável com a magia tecnológica.
A ecotopia visiona um quotidiano bucólico, cheio de pastos verdes com ovelhinhas "biológicas" e painéis fotovoltaicos nos telhados das casas rurais, acolhedoras e floridas.
A ecotopia imagina multidões a deslocarem-se calmamente de bicicleta pelas ruas das cidades coloridas a caminho dos escritórios.
A ecotopia devaneia com as paredes das suas futuras casas rurais decoradas com gravuras de torres eólicas em horizontes verdes, muito verdes e soalheiros.
Na ecotopia, não haverá engarrafamentos de automóveis, porque a magia tecnológica e a reformatação do homem novo terão abolido a necessidade de deslocações de automóvel.
Na ecotopia não haverá doenças, porque "a vida saudável" eliminará a poluição, os pesticidas e os adubos que as causam.
A ecotopia tem uma utopia: um mundo ecológico. Verde. Muito verde e feliz.
Os ecotópicos querem-nos cobrir os telhados das casas com painéis solares, mesmo que a electricidade daí resultante seja 10 vezes mais cara que a que actualmente pagamos e os painéis deixem de funcionar ao fim de 3 anos.
Para os ecotópicos só haverá energias renováveis: sol, vento e água.
Os ecotópicos querem-nos fazer comprar carros eléctricos para depois os deixarmos em casa a carregar e a descarregar as baterias para estabilizar a energia eléctrica que só haverá quando houver sol, ou vento, ou água nos rios.
Os ecotópicos depois vendem-nos as baterias desses carros eléctricos que teremos de mudar de 3 em 3 anos, mas retomam as baterias velhas para reciclar.
Os ecotópicos vão proibir a circulação de carros nas cidades, pelo menos a quem não possa pagar os altos preços dos parquímetros, por causa das alterações climáticas.
Os ecotópicos querem-nos fazer levar os nossos filhos à escola de metro.
Os ecotópicos querem-nos instalar contadores de energia "smart" com tarifas variáveis a cada momento e que estarão sempre mais caras à hora em que precisarmos de ligar a máquina de lavar roupa, ou as luzes do escritório à noite, ou a torradeira de manhã. Para nos encorajar a sermos homens novos.
Os ecotópicos já mandam no Mundo Ocidental e estão a proibir que se estudem outras soluções contra a emissão de CO2, como o nuclear seguro e o carvão limpo.
Os ecotópicos são fortes e conseguiram chegar subrepticiamente ao poder. Surgiram nos anos 80 e têm a sua base principal na Alemanha, mas os herdeiros dos hippies americanos também são ecotópicos.
Todos os dias vários canais da TV nos martelam programas de propaganda ecotópica dizendo-nos que é o que já se faz "lá fora".
Os ecotópicos apresentam-se sempre com propagandistas jovens, para nos fazerem sentir que é com eles que está o futuro.
Os ecotópicos querem fazer de nós homens novos compatíveis com os amanhãs que cantam com que eles sonham.
Para nos mudar, os ecotópicos precisam de nos vigiar.
Os contadores "smart" vão saber tudo sobre os nossos hábitos caseiros de consumo energético.
E os chips que vamos ter nos carros vão permitir saber tudo sobre as nossas deslocações.
O que se vai somar ao que já sabem sobre como, onde e em quê gastamos o nosso dinheiro.
E quem não for ecotópico não terá direito a nada por parte do Governo.
E tudo o que se fizer dependerá da concordância do Governo.
E isso será verdadeiramente o Admirável Mundo Novo, mas em verde!
O Governo é ecotópico e tem nisso a sua melhor bandeira.
A oposição critica o Governo em muitas coisas, mas concorda que ele age bem no que diz respeito "ás energias renováveis e às tecnologias", ou seja, à ecotopia.
Marcelo Rebelo de Sousa elogia no Governo a ecotopia.
O "Compromisso Portugal" elogia no governo a ecotopia.
Até Pacheco Pereira já louvou no Governo a ecotopia.
As empresas também são todas ecotópicas, agora.
A EDP é ecotópica e tem como seu grande projecto tecnológico o que o Governo lhe mandou fazer: o Inovgrid ecotópico.
A EFACEC é ecotópica porque o Governo lhe deu a construção dos pontos de abastecimento dos ecotópicos carros elécticos.
A Novabase é ecotópica porque vai desenvolver o sistema de gestão desses pontos de abastecimento.
A Critical software também lá está e por isso é ecotópica.
Os "empresários do norte" almoçam com o ex-ministro da Ecotopia Manuel Pinho, e são todos ecotópicos também.
Por causa da Martifer e das fábricas de componentes eólicos de Viana do Castelo.
E da força que foi dada ao INESC-Porto na justificação da política ecotópica do Governo.
E de outras razões com que o Governo, ecotopicamente, escolhe a quem distribuir as receitas dos impostos que pagamos.
As Universidades também são todas ecotópicas, agora.
Há dinheiro a rodos para I&D em temas ecotópicos, como as "smart grids".
E há muitas revistas onde publicar temas ecotópicos.
E os media também são ecotópicos, ou porque estão a mando, ou porque simplesmente há muito que deixaram de ter gente conhecedora a escrever lá.
Por isso, não há uma única voz que se erga a questionar a ecotopia. Exceptuando uma curta coluna quinzenal no Expresso do cavaleiro solitário Mira Amaral...
Mas os ecotópicos não mandam e jamais mandarão na China!
Nem na Índia!
Nem na África!
E haverá sempre quem resista à ecotopia.
http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot.com/2009/07/contra-o-pos-modernismo-energetico.html
A ecotopia fantasia um futuro romântico que combina a vida frugal e saudável com a magia tecnológica.
A ecotopia visiona um quotidiano bucólico, cheio de pastos verdes com ovelhinhas "biológicas" e painéis fotovoltaicos nos telhados das casas rurais, acolhedoras e floridas.
A ecotopia imagina multidões a deslocarem-se calmamente de bicicleta pelas ruas das cidades coloridas a caminho dos escritórios.
A ecotopia devaneia com as paredes das suas futuras casas rurais decoradas com gravuras de torres eólicas em horizontes verdes, muito verdes e soalheiros.
Na ecotopia, não haverá engarrafamentos de automóveis, porque a magia tecnológica e a reformatação do homem novo terão abolido a necessidade de deslocações de automóvel.
Na ecotopia não haverá doenças, porque "a vida saudável" eliminará a poluição, os pesticidas e os adubos que as causam.
A ecotopia tem uma utopia: um mundo ecológico. Verde. Muito verde e feliz.
Os ecotópicos querem-nos cobrir os telhados das casas com painéis solares, mesmo que a electricidade daí resultante seja 10 vezes mais cara que a que actualmente pagamos e os painéis deixem de funcionar ao fim de 3 anos.
Para os ecotópicos só haverá energias renováveis: sol, vento e água.
Os ecotópicos querem-nos fazer comprar carros eléctricos para depois os deixarmos em casa a carregar e a descarregar as baterias para estabilizar a energia eléctrica que só haverá quando houver sol, ou vento, ou água nos rios.
Os ecotópicos depois vendem-nos as baterias desses carros eléctricos que teremos de mudar de 3 em 3 anos, mas retomam as baterias velhas para reciclar.
Os ecotópicos vão proibir a circulação de carros nas cidades, pelo menos a quem não possa pagar os altos preços dos parquímetros, por causa das alterações climáticas.
Os ecotópicos querem-nos fazer levar os nossos filhos à escola de metro.
Os ecotópicos querem-nos instalar contadores de energia "smart" com tarifas variáveis a cada momento e que estarão sempre mais caras à hora em que precisarmos de ligar a máquina de lavar roupa, ou as luzes do escritório à noite, ou a torradeira de manhã. Para nos encorajar a sermos homens novos.
Os ecotópicos já mandam no Mundo Ocidental e estão a proibir que se estudem outras soluções contra a emissão de CO2, como o nuclear seguro e o carvão limpo.
Os ecotópicos são fortes e conseguiram chegar subrepticiamente ao poder. Surgiram nos anos 80 e têm a sua base principal na Alemanha, mas os herdeiros dos hippies americanos também são ecotópicos.
Todos os dias vários canais da TV nos martelam programas de propaganda ecotópica dizendo-nos que é o que já se faz "lá fora".
Os ecotópicos apresentam-se sempre com propagandistas jovens, para nos fazerem sentir que é com eles que está o futuro.
Os ecotópicos querem fazer de nós homens novos compatíveis com os amanhãs que cantam com que eles sonham.
Para nos mudar, os ecotópicos precisam de nos vigiar.
Os contadores "smart" vão saber tudo sobre os nossos hábitos caseiros de consumo energético.
E os chips que vamos ter nos carros vão permitir saber tudo sobre as nossas deslocações.
O que se vai somar ao que já sabem sobre como, onde e em quê gastamos o nosso dinheiro.
E quem não for ecotópico não terá direito a nada por parte do Governo.
E tudo o que se fizer dependerá da concordância do Governo.
E isso será verdadeiramente o Admirável Mundo Novo, mas em verde!
O Governo é ecotópico e tem nisso a sua melhor bandeira.
A oposição critica o Governo em muitas coisas, mas concorda que ele age bem no que diz respeito "ás energias renováveis e às tecnologias", ou seja, à ecotopia.
Marcelo Rebelo de Sousa elogia no Governo a ecotopia.
O "Compromisso Portugal" elogia no governo a ecotopia.
Até Pacheco Pereira já louvou no Governo a ecotopia.
As empresas também são todas ecotópicas, agora.
A EDP é ecotópica e tem como seu grande projecto tecnológico o que o Governo lhe mandou fazer: o Inovgrid ecotópico.
A EFACEC é ecotópica porque o Governo lhe deu a construção dos pontos de abastecimento dos ecotópicos carros elécticos.
A Novabase é ecotópica porque vai desenvolver o sistema de gestão desses pontos de abastecimento.
A Critical software também lá está e por isso é ecotópica.
Os "empresários do norte" almoçam com o ex-ministro da Ecotopia Manuel Pinho, e são todos ecotópicos também.
Por causa da Martifer e das fábricas de componentes eólicos de Viana do Castelo.
E da força que foi dada ao INESC-Porto na justificação da política ecotópica do Governo.
E de outras razões com que o Governo, ecotopicamente, escolhe a quem distribuir as receitas dos impostos que pagamos.
As Universidades também são todas ecotópicas, agora.
Há dinheiro a rodos para I&D em temas ecotópicos, como as "smart grids".
E há muitas revistas onde publicar temas ecotópicos.
E os media também são ecotópicos, ou porque estão a mando, ou porque simplesmente há muito que deixaram de ter gente conhecedora a escrever lá.
Por isso, não há uma única voz que se erga a questionar a ecotopia. Exceptuando uma curta coluna quinzenal no Expresso do cavaleiro solitário Mira Amaral...
Mas os ecotópicos não mandam e jamais mandarão na China!
Nem na Índia!
Nem na África!
E haverá sempre quem resista à ecotopia.
http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot.com/2009/07/contra-o-pos-modernismo-energetico.html
sábado, 1 de agosto de 2009
Aldrabice nas contas dos fogos florestais
Até hoje, existia a noção de que havia um problema com os criminosos que ateavam fogos florestais, um pouco por todo o país. As teorias abundam, desde os madeireiros à indústria do fogo. Mas segundo uma notícia de hoje do Público, parece que o que conhecemos dos fogos florestais pode nem sequer corresponder à verdade.
Segundo a notícia, a GNR acusa que os dados dos incêndios e da área ardida em 2007 e 2008, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF) foram alterados "por desconhecidos". Num relatório da GNR lê-se, também, que a "Autoridade Florestal Nacional tentou substituir ocorrências no SGIF, passando-as para queimadas". O Ministério da Agricultura, defende que "os alertas são registados pela estrutura da GNR e são completamente fiáveis", além de que "no Sistema são introduzidos dados sucessivos pelas entidades responsáveis pelos três pilares do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios".
Uma leitura mais atenta pode explicar a coisa: de acordo com o relatório "Floresta Segura 2008", no sistema encontram-se "registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório". A GNR presume que "tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate", uma vez que, em incêndios florestais em espaço urbano, "não há lugar a pagamento do serviço".
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394227&idCanal=62
Segundo a notícia, a GNR acusa que os dados dos incêndios e da área ardida em 2007 e 2008, inscritos no Sistema de Gestão de Informação dos Incêndios Florestais (SGIF) foram alterados "por desconhecidos". Num relatório da GNR lê-se, também, que a "Autoridade Florestal Nacional tentou substituir ocorrências no SGIF, passando-as para queimadas". O Ministério da Agricultura, defende que "os alertas são registados pela estrutura da GNR e são completamente fiáveis", além de que "no Sistema são introduzidos dados sucessivos pelas entidades responsáveis pelos três pilares do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios".
Uma leitura mais atenta pode explicar a coisa: de acordo com o relatório "Floresta Segura 2008", no sistema encontram-se "registadas várias ocorrências que não são consideradas incêndio florestal, por terem ocorrido em espaços urbanos ou porque o que ardeu é irrisório". A GNR presume que "tal aconteça para se tentar justificar as saídas dos meios de combate", uma vez que, em incêndios florestais em espaço urbano, "não há lugar a pagamento do serviço".
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1394227&idCanal=62