O estrondo provocado pelo estudo de Steve McIntyre, relativamente à forma como Briffa et al. aldrabaram os dados que suportaram vários estudos climáticos importantes, é enorme. Para além do seu site ter estado temporariamente indisponível, tem suscitado um enorme interesse por toda a Internet. Como o tema é extremamente difícil, e tão intrincado, é preciso contextualizar a história toda. Nesse sentido, recomendo o link abaixo, embora reconheça que é preciso bastante tempo para interiorizar toda a informação nele disponibilizada.
Por isso, resumem-se aqui os pontos mais importantes:
-Os gráficos de temperaturas das últimas centenas de anos, estilo hockey-stick, são baseados essencialmente em dados proxy de árvores. Estão disponíveis muitas séries, mas Mann, Briffa et al. têm utilizado um subconjunto muito pequeno dessas séries.
-Os dados de Yamal foram tratados pelos cientistas russos, Hantemirov and Shiyatov, mas Briffa antecipou-se com um paper na Quaternary Science Reviews: Annual climate variability in the Holocene: interpreting the message of ancient trees. Os dados são semelhantes aos dos russos, mas no de Briffa os valores no final do século XX são muito superiores. Este paper é uma das fundações científicas do Aquecimento Global de origem antropogénica.
-Um artigo na Science, em 2006, The Spatial Extent of 20th-Century Warmth in the Context of the Past 1200 Years, também de Briffa, aguça a curiosidade de Steve McIntyre. Apesar dos pedidos dos dados à Science, considerada a segunda revista científica mais importante do mundo, a Science entendeu não ter que fornecer os dados, porque o artigo referenciava dados num artigo anterior. A Science recomendou que Steve contactasse o autor desse artigo original, que é o próprio Briffa!!! Obviamente, este nunca forneceu os dados...
-Em 2008, Briffa volta a publicar numa publicação muito respeitável, Philosophical Transactions of the Royal Society B, o artigo "Trends in recent temperature and radial tree growth spanning 2000 years across northwest Eurasia". O artigo baralha e volta a dar. Só que a publicação exige que os dados dos artigos sejam disponibilizados...
-Steve McIntyre escreve à revista exigindo os dados. Respondem pedindo desculpa pelo facto de não terem assegurado uma das suas próprias exigências. Depois de vários meses, a revista informa Steve que os dados seriam disponibilizados no final de 2008 ou início de 2009.
-No final de 2008 aparecem os dados utilizados por Briffa, mas convenientemente omitindo duas parcelas de dados, nomeadamente os relativos a Yamal. Em Setembro de 2009, um internauta avisa Steve que os dados foram disponibilizados no início do mês no site de Briffa, mais de um ano depois do pedido original.
Em apenas poucos dias, Steve começou a desmoronar este castelo de cartas que é o Aquecimento Global antropogénico. A forma como a Ciência sai maltratada é todavia a conclusão mais importante. A displicência com que as revistas científicas ao mais alto nível tratam a correcção dos seus artigos é arrepiante. Por mim, nunca mais comprarei uma. Viva a Internet e os internautas!
http://bishophill.squarespace.com/blog/2009/9/29/the-yamal-implosion.html
EcoTretas é um espaço dedicado a evidenciar os disparates que se dizem e fazem à volta da Ecologia. Especialmente dedicado aos ecologistas da treta, essa espécie que se preocupa mais com uma pata partida de um qualquer animal, do que com um fogo florestal! Aqueles que são anti-americanos, mas que gostam do Al Gore.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Bomba na climatologia
Durante este fim de semana, Steve McIntyre voltou a fazer das suas. A vítima é novamente o hockey-stick, que os alarmistas pretendem impôr a toda a força. O gráfico do hockey-stick, nomeadamente utilizado pelo Al Gore e pelo IPCC, pretende demonstrar que as temperaturas elevadas do final do século XX não tem precedentes históricos, apagando assim os conceitos do Período Quente Medieval, e da Pequena Idade do Gelo.
Resumindo uma questão que é muito complexa, Briffa et al. publicaram vários artigos, nomeadamente na Science. Como é costume, os dados utilizados não foram revelados, apesar dos insistentes pedidos de Steve. Há dias Steve reparou que os dados haviam sido disponibilizados, mas não divulgados. Um estudo de apenas alguns dias, parece ter desmascarado completamente os gráficos de temperaturas utilizados até aqui pelos alarmistas.
O conceito é muito simples. A imagem acima tem três curvas. A curva a vermelho é a referenciada por Briffa. Utilizou 12 amostras seleccionadas especificamente para mostrar um aquecimento global no final do século passado. A curva a preto é o das restantes amostras, excluindo as 12 amostras de Briffa. Note-se como é uma função que inverte completamente o comportamento da curva a vermelho, no século XX. A curva a verde é o somatório de todas as amostras, e mostra que afinal não existe nenhum Aquecimento Global...
Este estudo tem tudo para ser uma bomba (atómica) na climatologia. Vamos esperar para ver!
www.climateaudit.org/?p=7168
Resumindo uma questão que é muito complexa, Briffa et al. publicaram vários artigos, nomeadamente na Science. Como é costume, os dados utilizados não foram revelados, apesar dos insistentes pedidos de Steve. Há dias Steve reparou que os dados haviam sido disponibilizados, mas não divulgados. Um estudo de apenas alguns dias, parece ter desmascarado completamente os gráficos de temperaturas utilizados até aqui pelos alarmistas.
O conceito é muito simples. A imagem acima tem três curvas. A curva a vermelho é a referenciada por Briffa. Utilizou 12 amostras seleccionadas especificamente para mostrar um aquecimento global no final do século passado. A curva a preto é o das restantes amostras, excluindo as 12 amostras de Briffa. Note-se como é uma função que inverte completamente o comportamento da curva a vermelho, no século XX. A curva a verde é o somatório de todas as amostras, e mostra que afinal não existe nenhum Aquecimento Global...
Este estudo tem tudo para ser uma bomba (atómica) na climatologia. Vamos esperar para ver!
www.climateaudit.org/?p=7168
domingo, 27 de setembro de 2009
Herdeiros de Copérnico e Galileu
Copérnico e Galileu foram dois cientistas chave na origem da teoria heliocêntrica, no século XVI. Eles opuseram-se à teoria dominante da época, o geocentrismo, que considerava que a Terra e o Homem eram o centro do Universo. Cerca de 500 anos depois, a teoria antropogénica do Aquecimento Global é a teoria dominante, e quem se atreve a contrariá-la, apenas deveria merecer a fogueira...
Mas, entre nós, há os herdeiros de Copérnico e Galileu, na forma de estar na Ciência. Um deles é certamente Mitchell Taylor, a quem nos havíamos referido há 3 meses. Ele é um investigador de ursos polares, provavelmente o cientista que lidou com mais ursos polares, e que trabalhou em mais grupos de investigação do urso polar, que qualquer pessoa à face do planeta. Mesmo assim, foi impedido de participar numa reunião do PBSG (Polar Bear Specialist Group) em Copenhaga, na qual participava ininterruptamente desde 1981.
Agora veio a lume a verdade nua e crua, pela qual ele foi impedido de participar na reunião. Ele tem uma mensagem inconveniente. E como a sua mensagem é científica, e não política, não pode ser aceite pelos seus pares. E como os financiadores do grupo são associações ambientalistas, também a elas não lhes agrada Taylor. Está-se mesmo a ver como funciona verdadeiramente o peer-review. Vale a pena ler a mensagem que o seu conterrâneo Andy Derocher, o presidente do Grupo, e professor na Universidade de Alberta (Canadá), lhe enviou. Os realces são da minha responsabilidade:
Hi Mitch,
The world is a political place and for polar bears, more so now than ever before. I have no problem with dissenting views as long as they are supportable by logic, scientific reasoning, and the literature.
I do believe, as do many PBSG members, that for the sake of polar bear conservation, views that run counter to human induced climate change are extremely unhelpful. In this vein, your positions and statements in the Manhattan Declaration, the Frontier Institute, and the Science and Public Policy Institute are inconsistent with positions taken by the PBSG.
I too was not surprised by the members not endorsing an invitation.
Nothing I heard had to do with your science on harvesting or your research on polar bears - it was the positions you've taken on global warming that brought opposition.
Time will tell who is correct but the scientific literature is not on the side of those arguing against human induced climate change.
I look forward to having someone else chair the PBSG.
Best regards,
Andy (Derocher)
http://scienceandpublicpolicy.org/images/stories/papers/originals/Nova-Exile_for_non_believers.pdf
Mas, entre nós, há os herdeiros de Copérnico e Galileu, na forma de estar na Ciência. Um deles é certamente Mitchell Taylor, a quem nos havíamos referido há 3 meses. Ele é um investigador de ursos polares, provavelmente o cientista que lidou com mais ursos polares, e que trabalhou em mais grupos de investigação do urso polar, que qualquer pessoa à face do planeta. Mesmo assim, foi impedido de participar numa reunião do PBSG (Polar Bear Specialist Group) em Copenhaga, na qual participava ininterruptamente desde 1981.
Agora veio a lume a verdade nua e crua, pela qual ele foi impedido de participar na reunião. Ele tem uma mensagem inconveniente. E como a sua mensagem é científica, e não política, não pode ser aceite pelos seus pares. E como os financiadores do grupo são associações ambientalistas, também a elas não lhes agrada Taylor. Está-se mesmo a ver como funciona verdadeiramente o peer-review. Vale a pena ler a mensagem que o seu conterrâneo Andy Derocher, o presidente do Grupo, e professor na Universidade de Alberta (Canadá), lhe enviou. Os realces são da minha responsabilidade:
Hi Mitch,
The world is a political place and for polar bears, more so now than ever before. I have no problem with dissenting views as long as they are supportable by logic, scientific reasoning, and the literature.
I do believe, as do many PBSG members, that for the sake of polar bear conservation, views that run counter to human induced climate change are extremely unhelpful. In this vein, your positions and statements in the Manhattan Declaration, the Frontier Institute, and the Science and Public Policy Institute are inconsistent with positions taken by the PBSG.
I too was not surprised by the members not endorsing an invitation.
Nothing I heard had to do with your science on harvesting or your research on polar bears - it was the positions you've taken on global warming that brought opposition.
Time will tell who is correct but the scientific literature is not on the side of those arguing against human induced climate change.
I look forward to having someone else chair the PBSG.
Best regards,
Andy (Derocher)
http://scienceandpublicpolicy.org/images/stories/papers/originals/Nova-Exile_for_non_believers.pdf
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Quercus passadus
O palhaço-mor da Quercus, Francisco Ferreira, em parceria com a RTP e o dinheiro dos contribuintes, veio vociferar para os Media, sobre a pegada ecológica da Campanha Eleitoral. Eu nem sequer lhe ligaria aqui, mas já que alguns, poucos, medias lhes deram alguma atenção, vale a pena esmiuçar aqui as fedorentas imbecilidades vociferadas! Para quem ainda não sabe, o comunicado da Quercus afirma que as "Caravanas dos líderes percorreram em 12 dias um total de 27500 Km e emitiram mais de 37 toneladas de CO2".
Comecemos por aqui. O que são 37 toneladas de CO2? Verificando no segundo link abaixo, Portugal emite por ano 60.001.000 toneladas de CO2. Ora, o impacto da campanha é de 6.16x10-5% nas emissões anuais! Eu consigo viver com isso... E o leitor?
Continuemos com a metodologia. A Quercus definiu um índice com os níveis "MUITO BOM", "BOM", "MÉDIO", "FRACO" e "MUITO FRACO". Mas mais abaixo no comunicado refere: "De uma forma geral, a atribuição dos valores “MUITO BOM” e “BOM” foi excluída pelo facto de muito poder ser feito de modo a reduzir custos económicos e ambientais associados à campanha". Elucidativo, não?
Alguns dos indicadores utilizados são ridículos. Porque contaram eles apenas os quilómetros percorridos "em automóvel, autocarro, comboio e avião pela comitiva principal da campanha"? E então os que participaram, e que certamente foram de camioneta ou de carro para os comícios? Como é possível acreditar que ao PS tenham sido imputados apenas um camião e 14 viaturas ligeiras???
O segundo indicador é igualmente de pasmar! Então, é suposto os partidos compensarem as emissões de dióxido de carbono que efectuam? Partidos esses, que nem sequer limpam o lixo que deixam para trás, obrigando outros a limpar a escumalha que fica um pouco por todo o lado? Porque não faz a Quercus um levantamento daqui a umas semanas dos cartazes que ainda estão na via pública???
A Quercus refere que a recolha de informação foi efectuada pelos voluntários da Quercus. Dava jeito perceber quais foram as emissões efectuadas para produzir esta análise da treta, mas isso não é convenientemente referido. O que eles queriam era falar com os partidos, com as intenções inteligentes que os leitores estão a imaginar, mas o que eles levaram foi uma monumental tampa de todos os partidos, devendo-se destacar a CDU, que tem uma coligação com Os Verdes.
Razão tem a Manuela Ferreira Leite, quando nos fala de asfixia. Para além da democrática, é também a carbónica! E o José Sócrates, que tanto refere que não podemos regressar ao passado, e que até tem razão, porque eu não quero regressar à Idade Média... E o Louça coitado, que até teve um dos melhores furos da campanha, ao mostrar do ar as pedreiras da Arrábida, é chumbado, pois era dispensável na óptica da Quercus...
Fica por isso provado que este gang não deve merecer qualquer atenção da parte dos Portugueses. Por acções como estas, deviam ser corridos a pontapé por todos os democratas!
www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=567&articleID=2970
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_carbon_dioxide_emissions
Acordar da Sociedade Civil
Aos poucos, a Sociedade Civil vai acordando para a farsa do Aquecimento Global. E nesse aspecto, esta semana foi uma semana determinante em Portugal. Dois eventos públicos marcaram a exposição dos argumentos daqueles que vão desmascarando a farsa...
O primeiro deles ocorreu justamente no programa da RTP2, Sociedade Civil, que podem ver acima, e opôs em forma de debate o Francisco Ferreira, da Quercus, o físico Filipe Duarte Santos, o Prof. Delgado Domingos, e o Eng. Rui Moura, editor do Mitos Climáticos. Foi muito interessante ver o Francisco e o Filipe a serem encostados à corda, coisa que raramente lhes ocorre. Um dos momentos altos do debate ocorreu cerca das 1:10:10, quando Francisco Ferreira avança com "Tomara eu acreditar no que diz". A resposta de Rui Moura foi elucidativa: "A Ciência não é de acreditar e não é, digamos, uma Religião. Na Religião é que há quem acredite e quem não acredite. Isto aqui tem que se provar!"
No dia seguinte, no Greenfest, no Estoril, Bjorn Lomborg e novamente Filipe Duarte Santos, estiveram a esgrimir argumentos sobre "O Mundo Está Cheio de Problemas. É o Aquecimento Global o Maior de Todos? Ou Apenas o Que Gasta Mais Dinheiro?". Bjorn Lomborg esteve absolutamente imparável, e deu mesmo espectáculo, conforme foi referido no twitter. A argumentação utilizada é de deixar qualquer ambientalista/activista absolutamente corado!
Não deixem de ver os dois despertares nos links abaixo, apesar da sua extensão.
http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=23283
www.greenfestival.pt/2009/conferenciasDirecto.aspx
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Freeport II
Os políticos da nossa praça não tem emenda. Depois de termos tido um Ministro do Ambiente, de seu nome José Sócrates, a realizar uma reunião tendo em vista o projecto Freeport, temos agora outro Ministro do Ambiente, de seu nome Nunes Correia, a reunir com ambientalistas e promotores, sobre PINs para o litoral alentejano, tudo em vésperas de eleições!
Olhando para o comunicado que José Sócrates fez chegar aos media no início do ano, e para a notícia do Público de hoje, é revoltante assistir a um déjà-vu impressionante! O Ministro do Ambiente, que teve todo o tempo do mundo para resolver a questão, agora pretende resolvê-la numa semana, depois de ter tratado do assunto pela última vez em Março. Os ambientalistas da Quercus e da Geota, que tiveram todo o tempo do mundo a manifestar-se contra, agora manifestam-se receptivos a um acordo!
O país está verdadeiramente a saque! Valha-nos que o Nunes nunca chegará a Primeiro Ministro, mas quem sabe?
http://diario.iol.pt/politica/socrates-freeport-comunicado-justica-iol/1035864-4072.html
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1401732
Olhando para o comunicado que José Sócrates fez chegar aos media no início do ano, e para a notícia do Público de hoje, é revoltante assistir a um déjà-vu impressionante! O Ministro do Ambiente, que teve todo o tempo do mundo para resolver a questão, agora pretende resolvê-la numa semana, depois de ter tratado do assunto pela última vez em Março. Os ambientalistas da Quercus e da Geota, que tiveram todo o tempo do mundo a manifestar-se contra, agora manifestam-se receptivos a um acordo!
O país está verdadeiramente a saque! Valha-nos que o Nunes nunca chegará a Primeiro Ministro, mas quem sabe?
http://diario.iol.pt/politica/socrates-freeport-comunicado-justica-iol/1035864-4072.html
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1401732
Corrida do não interessa nada
A prometida corrida de António Costa com um Ferrari realizou-se hoje, mas com um Porsche. O porquê da troca de um Ferrari por um Porsche é desconhecida. Como havíamos alvitrado, a corrida foi feita para beneficiar o metro, e não para verificar o que um verdadeiro lisboeta sofre com os transportes públicos da sua cidade... Talvez por isso, a Carris não tenha participado na corrida!
A corrida entre o Campo Grande e o Rossio foi ganha pelo metro. Que não avariou hoje. Também não houve greve... Mas, espera, houve um outsider: a bicicleta! Rui Sousa, chegou ao destino, Café Nicola, antes do metro, do taxi e do Porsche. Nem de 20 minutos precisou para chegar! Uma re-edição amadora da corrida do Top Gear em Lisboa, também ganha pela bicicleta...
Razão tem o Santana Lopes: Esta foi uma corrida do não interessa nada...
www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=5EAE85E5-0CAD-4085-8FE5-545CAD2191E8&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
A corrida entre o Campo Grande e o Rossio foi ganha pelo metro. Que não avariou hoje. Também não houve greve... Mas, espera, houve um outsider: a bicicleta! Rui Sousa, chegou ao destino, Café Nicola, antes do metro, do taxi e do Porsche. Nem de 20 minutos precisou para chegar! Uma re-edição amadora da corrida do Top Gear em Lisboa, também ganha pela bicicleta...
Razão tem o Santana Lopes: Esta foi uma corrida do não interessa nada...
www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=5EAE85E5-0CAD-4085-8FE5-545CAD2191E8&channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010
Bosta de cavalo
Os ambientalistas radicais são isso mesmo: radicais. Não aceitam que as suas crenças sejam questionadas, e quem se mete com eles, leva! Neste caso, o alvo foi o Jeremy Clarkson, já aqui referido no passado.
Os ambientalistas não foram de modas, e invadiram a propriedade privada do apresentador televisivo de Top Gear. Neste caso, sete senhoras do "Climate Rush" despejaram seis sacos de bosta de cavalo na entrada da sua propriedade. Aparentemente, o apresentador é o responsável por toda a mer** que por aí há, isto na versão das próprias ambientalistas: "This is what you're landing us in"
É óbvio que os ambientalistas não gostam do Jeremy. Já escreveu no Sun: "What's wrong with global warming? We might lose Holland but there are other places to go on holiday,". Já catalogou os ramblers britânicos de "urban communists", e ciclistas como "Lycra Nazis". Não gosta de tubarões brancos, que deveriam ser comidos até à sua extinção, e fica excitado com a possibilidade de Birmingham ser coberto por um glaciar... Mas não há dúvidas que os seus programas são do mais divertido que há, nomeadamente a sequência gravada em Lisboa!
www.guardian.co.uk/environment/2009/sep/17/jeremy-clarkson-horse-manure-protest
Os ambientalistas não foram de modas, e invadiram a propriedade privada do apresentador televisivo de Top Gear. Neste caso, sete senhoras do "Climate Rush" despejaram seis sacos de bosta de cavalo na entrada da sua propriedade. Aparentemente, o apresentador é o responsável por toda a mer** que por aí há, isto na versão das próprias ambientalistas: "This is what you're landing us in"
É óbvio que os ambientalistas não gostam do Jeremy. Já escreveu no Sun: "What's wrong with global warming? We might lose Holland but there are other places to go on holiday,". Já catalogou os ramblers britânicos de "urban communists", e ciclistas como "Lycra Nazis". Não gosta de tubarões brancos, que deveriam ser comidos até à sua extinção, e fica excitado com a possibilidade de Birmingham ser coberto por um glaciar... Mas não há dúvidas que os seus programas são do mais divertido que há, nomeadamente a sequência gravada em Lisboa!
www.guardian.co.uk/environment/2009/sep/17/jeremy-clarkson-horse-manure-protest
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Modelos errados
Se alguma dúvida havia sobre a correcção dos modelos climáticos que por aí andam, a evolução do gelo no Árctico, neste ano de 2009, não deixa margens para duvidar da estupidez de tais modelos. Com base em dados de Julho, há menos de dois meses, 13 investigadores estimaram qual seria a extensão mínima do gelo Árctico em Setembro. Os métodos utilizados foram diversos, desde os referidos modelos, até métodos perfeitamente heurísticos.
Resumindo, a extensão mínima do gelo do Árctico foi este ano de cerca de 5.1 milhões de Km2. Nenhuma das previsões atingiu sequer este valor! Como se pode ver pela imagem resumida ao lado, os modelos foram os que se portaram de uma forma genérica pior, embora dois deles se tenham aproximado do valor final.
Num dia em que os valores de extensão de gelo já superaram os de 2005, temos todos que seriamente equacionar a fiabilidade dos estudos destes cientistas da treta. Não acertam uma!
www.arcus.org/search/seaiceoutlook/2009_outlook/august_report/downloads/pdf/panarctic/august_2009_sea-ice-outlook_full-report.pdf
Resumindo, a extensão mínima do gelo do Árctico foi este ano de cerca de 5.1 milhões de Km2. Nenhuma das previsões atingiu sequer este valor! Como se pode ver pela imagem resumida ao lado, os modelos foram os que se portaram de uma forma genérica pior, embora dois deles se tenham aproximado do valor final.
Num dia em que os valores de extensão de gelo já superaram os de 2005, temos todos que seriamente equacionar a fiabilidade dos estudos destes cientistas da treta. Não acertam uma!
www.arcus.org/search/seaiceoutlook/2009_outlook/august_report/downloads/pdf/panarctic/august_2009_sea-ice-outlook_full-report.pdf
sábado, 19 de setembro de 2009
A próxima bolha, que nunca o foi
As bolsas mundiais voltaram às subidas nos últimos meses, pois existe uma necessidade de maquilhar a verdadeira realidade actual. Para que as bolsas subam, é necessário um impulso da Economia, ou de algo que crie expectativas tais que, desencadeie vontade nas pessoas comuns de comprarem uma parte das empresas, que estão dispersas em Bolsa. Assim foi, por exemplo, no final da década de 90, com a emergência da Internet. Obviamente, a coisa subiu de tal forma excessiva, que estoirou, o que em Bolsa se costuma designar pelo rebentar da bolha...
Nos últimos tempos, foi criada a ideia de que as tecnologias verdes representavam essa expectativa. Como de costume, alguns apareceram a endrominar os restantes. Notavelmente, Al Gore, que já havia feito um papel egoísta por alturas da Internet, invocando inclusivamente a sua invenção... Em Portugal, como noutros países, aconteceram inclusivamente OPVs, como foi o caso da nossa EDP Renováveis.
Apesar de os investidores em EDP Renováveis estarem a um passo de poderem recuperar o seu investimento, ainde existe a ideia de que isto irá muito mais além. Mas os sinais da aldrabice há muito que existem. O que começa a existir agora é a percepção mais genérica entre o público de que andaram a ser enganados. Como se pode ver pelo artigo publicado na VER, no primeiro link abaixo, até os próprios jornalistas e opinion-makers estão finalmente a interiorizar a coisa...
No entanto, para os que seguem os mercados, há muito que a bolha começou a estoirar... Mas esta foi uma semana muito especial, com os inspectores das Nações Unidas a suspenderem o maior auditor dos projectos de energia limpa, questionando assim a legitimidade do mercado de carbono, avaliado em pelo menos 100 biliões de dólares.
Neste contexto, é interessante olhar para o valor dos CFIs (Carbon Financial Instruments) da CCX (Chicago Climate Exchange). Valiam mais de 7 dólares em 2008, mas daí para cá tem sido uma desgraça, conforme pode ser visto na imagem acima. Estavam a 25 cêntimos há uma semana, mas daí para cá cairam mais 20%, estando nos 20 cêntimos. É quase a estratégia 20-20-20, mas mais estilo tragédia...
www.ver.pt/conteudos/ver_mais_Actualidade.aspx?docID=877
http://wattsupwiththat.com/2009/09/19/carbon-offsets-lose-20-of-their-value-in-the-last-week-at-ccx/
Nos últimos tempos, foi criada a ideia de que as tecnologias verdes representavam essa expectativa. Como de costume, alguns apareceram a endrominar os restantes. Notavelmente, Al Gore, que já havia feito um papel egoísta por alturas da Internet, invocando inclusivamente a sua invenção... Em Portugal, como noutros países, aconteceram inclusivamente OPVs, como foi o caso da nossa EDP Renováveis.
Apesar de os investidores em EDP Renováveis estarem a um passo de poderem recuperar o seu investimento, ainde existe a ideia de que isto irá muito mais além. Mas os sinais da aldrabice há muito que existem. O que começa a existir agora é a percepção mais genérica entre o público de que andaram a ser enganados. Como se pode ver pelo artigo publicado na VER, no primeiro link abaixo, até os próprios jornalistas e opinion-makers estão finalmente a interiorizar a coisa...
No entanto, para os que seguem os mercados, há muito que a bolha começou a estoirar... Mas esta foi uma semana muito especial, com os inspectores das Nações Unidas a suspenderem o maior auditor dos projectos de energia limpa, questionando assim a legitimidade do mercado de carbono, avaliado em pelo menos 100 biliões de dólares.
Neste contexto, é interessante olhar para o valor dos CFIs (Carbon Financial Instruments) da CCX (Chicago Climate Exchange). Valiam mais de 7 dólares em 2008, mas daí para cá tem sido uma desgraça, conforme pode ser visto na imagem acima. Estavam a 25 cêntimos há uma semana, mas daí para cá cairam mais 20%, estando nos 20 cêntimos. É quase a estratégia 20-20-20, mas mais estilo tragédia...
www.ver.pt/conteudos/ver_mais_Actualidade.aspx?docID=877
http://wattsupwiththat.com/2009/09/19/carbon-offsets-lose-20-of-their-value-in-the-last-week-at-ccx/
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Energias renováveis simplexicadas
É preciso muita paciência para aturar políticos em campanha. Em Portugal, estas eleições legislativas acrescentam um conjunto de opinion-makers, com uma forte presença na Internet. Tal evidência foi muito bem apanhada pelo Henrique Santos no seu blog ambio, o qual tem toda a razão quando diz que felizmente as barbaridades à volta das questões do Ambiente tem sido poucas, porque infelizmente o debate tem sido pouco.
Os rosinhas do blog Simplex, com certamente uma passagem pelas Novas Oportunidades, e uma lavagem ao cérebro nas Novas Fronteiras, vieram defender aquilo que é supostamente uma das bandeiras do Governo: a política energética! E apresentam logo a abrir um gráfico, reproduzido em cima à esquerda, com uma subida notável em 2006, do peso da produção de energias renováveis na produção de electricidade. Para eles, esse é um claro sinal da validade desta Política.
Logo aí coloquei um comentário na posta, quando ainda não tinha comentário nenhum. Obviamente, foi censurado! Felizmente, outros voltaram à carga, e com a intervenção do Henrique, resolvi voltar também. Sabia que os números eram falsos, porque já aqui haviam sido abordados no início de Agosto, na sequência de uma notícia do Expresso.
Na sequência de uma investigação da Internet, foi possível recolher dados claros do site da DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia), referenciados no link abaixo. Os dados são igualmente do peso da produção de energias renováveis na produção de electricidade, mas só que são os reais, e observáveis no gráfico da direita acima... Os do Simplex, e os do Governo, são dados normalizados, tratados à luz da Directiva 2001/77/CE. Em 2008, o Governo diz 43.3%, mas o valor correcto é 27.8%. Também assim se percebe que, por exemplo, apesar de ter havido uma redução da produção de energias renováveis em mais de 11 pontos percentuais entre 2003 e 2004, nas estatísticas oficiais tenha havido uma subida de 34.6% para 35.3%...
www.dgge.pt/wwwbase/wwwinclude/ficheiro.aspx?tipo=1&id=3982
Nem tudo vai bem no reino da Dinamarca
A energia eólica tem muitas histórias engraçadas para contar. Em Portugal já se descascou alguma coisa, mas há ainda muito para descascar. Aqui ao lado em Espanha, a coisa já foi descascada. Curiosamente, a Dinamarca é outro reino eólico que vai nu... Coitado do Obama, que tem andado a dar estes dois países como exemplo: pode ser que ele agora se vire para Portugal...
Mas o que é que vai mal para aqueles lados do reino da Dinamarca? Quase tudo... Quando Copenhaga se potencia como um dos maiores fiascos da História Moderna, sai um estudo em que, literalmente, o castelo de cartas se desmorona completamente.
Para começar, o preço da electricidade doméstica é, de longe, o mais caro da Europa. Pior, o preço elevado que os consumidores domésticos dinamarqueses pagam serve para subsidiar o preço dos consumidores dos países vizinhos (Noruega, Suécia e Alemanha). Curiosamente, pagam 2.5 vezes o preço da electricidade que paga a indústria... Nos últimos anos, cerca de 916 milhões de euros foram assim extraídos dos bolsos das famílias do país. Esse subsídio foi exportado, sem que tivesse havida uma redução significativa no consumo de combustíveis fósseis e emissões de CO2.
É verdade que isso contribuiu para incrementar o negócio do vento na Dinamarca. Todavia, isso também foi feito à custa do contribuinte, com subsíduos anuais entre os 1.7 e 2.6 biliões de coroas dinamarquesas. O subsídio por posto de trabalho foi de 600.000 a 900.00 coroas dinamarquesas por ano, o que constitui entre 175% a 250% do salário de um trabalhador da indústria dinamarquesa!
Curiosamente, as partes este e oeste da Dinamarca não estão interconectadas em termos eléctricos, o que só se espera que aconteça em 2010. Supostamente, o país produz 19% da sua energia a partir das suas 5500 eólicas (uma por cada 1000 habitantes!). Mas também isso é falacioso... Em 2006 apenas 5% da energia foi produzida a partir das eólicas, com uma média de 9.7% nos últimos cinco anos. O que a Dinamarca tem é boas ligações aos seus vizinhos. Quando há muito vento, a Dinamarca exporta energia, porque não a consegue consumir. Mas quando essa energia é exportada, normalmente no Inverno, os seus vizinhos estão cheios de energia, sobretudo das barragens. E portanto pagam uma ninharia para enfiar a água de novo para cima nas barragens. Quando o vento não sopra, os dinamarqueses têm que importar energia, e aí pagam-na por várias vezes mais...
Resumindo, tentem ler o estudo no link abaixo. É assustador como eles estão a ficar cada vez mais pobres. Bem feita!
www.windaction.org/?module=uploads&func=download&fileId=1889
Mas o que é que vai mal para aqueles lados do reino da Dinamarca? Quase tudo... Quando Copenhaga se potencia como um dos maiores fiascos da História Moderna, sai um estudo em que, literalmente, o castelo de cartas se desmorona completamente.
Para começar, o preço da electricidade doméstica é, de longe, o mais caro da Europa. Pior, o preço elevado que os consumidores domésticos dinamarqueses pagam serve para subsidiar o preço dos consumidores dos países vizinhos (Noruega, Suécia e Alemanha). Curiosamente, pagam 2.5 vezes o preço da electricidade que paga a indústria... Nos últimos anos, cerca de 916 milhões de euros foram assim extraídos dos bolsos das famílias do país. Esse subsídio foi exportado, sem que tivesse havida uma redução significativa no consumo de combustíveis fósseis e emissões de CO2.
É verdade que isso contribuiu para incrementar o negócio do vento na Dinamarca. Todavia, isso também foi feito à custa do contribuinte, com subsíduos anuais entre os 1.7 e 2.6 biliões de coroas dinamarquesas. O subsídio por posto de trabalho foi de 600.000 a 900.00 coroas dinamarquesas por ano, o que constitui entre 175% a 250% do salário de um trabalhador da indústria dinamarquesa!
Curiosamente, as partes este e oeste da Dinamarca não estão interconectadas em termos eléctricos, o que só se espera que aconteça em 2010. Supostamente, o país produz 19% da sua energia a partir das suas 5500 eólicas (uma por cada 1000 habitantes!). Mas também isso é falacioso... Em 2006 apenas 5% da energia foi produzida a partir das eólicas, com uma média de 9.7% nos últimos cinco anos. O que a Dinamarca tem é boas ligações aos seus vizinhos. Quando há muito vento, a Dinamarca exporta energia, porque não a consegue consumir. Mas quando essa energia é exportada, normalmente no Inverno, os seus vizinhos estão cheios de energia, sobretudo das barragens. E portanto pagam uma ninharia para enfiar a água de novo para cima nas barragens. Quando o vento não sopra, os dinamarqueses têm que importar energia, e aí pagam-na por várias vezes mais...
Resumindo, tentem ler o estudo no link abaixo. É assustador como eles estão a ficar cada vez mais pobres. Bem feita!
www.windaction.org/?module=uploads&func=download&fileId=1889
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Gelo do Árctico atinge mínimos de 2009
Chegou o momento do ano que todos os ambientalistas da treta anseiam. Aquele em que os níveis de extensão do gelo do Árctico atingem o seu mínimo. Mas o que é que está a acontecer este ano, em ano de reunião de todos esses tretas em Copenhaga? O desastre!
A extensão de gelo mínima deste ano é 500.000Km2 superior à do ano anterior! E quase 1.000.000Km2 superior à que se observara em 2007. O escândalo é tão grande, porque Ban Ki-Moon esteve lá há uns dias, e foi aldrabado pelos cientistas, que não lhe contaram onde o gelo estava há um ano!
O escândalo é maior ainda, porque os 500.000Km2 a mais de gelo este ano são mais de 35 vezes a dimensão da plataforma de Wilkins, na Antárctida, que se despreendeu este ano com grande alarido! O gelo a mais é da dimensão de Espanha, e representa um aumento de 23% relativamente ao valor de há dois anos atrás! A crescer a esta velocidade, todo o Atlântico norte estará coberto de gelo pelo ano 2030...
http://ocean.dmi.dk/arctic/icecover.uk.php
http://arctic-roos.org/observations/satellite-data/sea-ice/ice-area-and-extent-in-arctic
http://arctic.atmos.uiuc.edu/cryosphere/
http://www.ijis.iarc.uaf.edu/en/home/seaice_extent.htm
Bebedeiras e Aquecimento Global
O disparate não tem limites! O climatologista Martin Mozny, do Instituto Hidrometeorológico da República Checa, referencia num artigo recente, que a qualidade da cerveja está em causa, por causa do Aquecimento Global!
Segundo Mozny, que não tem cara de bons amigos (pode ser que seja da pinga), a qualidade do lúpulo de Saaz, uma variedade que permite a produção da cerveja pilsner, tem diminuído em anos recentes, graças ao Aquecimento Global... Segundo ele, a concentração de ácidos alfa, responsável pela qualidade da pilsner, tem vindo a diminuir 0.06%/ano, desde 1954, o que conjugado com o registo das produções anuais, e do registo das temperaturas, dá o culpado referido...
www.newscientist.com/article/mg20327253.400-climate-change-depresses-beer-drinkers.html
Segundo Mozny, que não tem cara de bons amigos (pode ser que seja da pinga), a qualidade do lúpulo de Saaz, uma variedade que permite a produção da cerveja pilsner, tem diminuído em anos recentes, graças ao Aquecimento Global... Segundo ele, a concentração de ácidos alfa, responsável pela qualidade da pilsner, tem vindo a diminuir 0.06%/ano, desde 1954, o que conjugado com o registo das produções anuais, e do registo das temperaturas, dá o culpado referido...
www.newscientist.com/article/mg20327253.400-climate-change-depresses-beer-drinkers.html
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Falcões na história
O falcão é, para mim, um dos animais mais admiráveis à face da Terra. Símbolo também de poder, foi com admiração que tropecei (por via do post de ontem) numa nota que associa a Gronelândia a Portugal, sem ser pela família Corte-Real.
No livro "Great Adventures and Explorations: From the Earliest Times to the Present as Told by the Explorers Themselves", de Vilhjalmur Stefansson, na sua página 50, vem uma referência às ofertas que eram feitas pelos reis da Dinamarca aos restantes reis da Europa. Numa referência explícita, refere-se a oferta ao Rei de Portugal, de um certo número de falcões gerifalte (Falco rusticolus), um exclusivo de reis na altura. Note-se que os gerifalte são os maiores falcões existentes, e considerados também os mais belos. Em troca, o rei português enviou um carregamento de vinho...
Na realidade, a história real dos falcões não é muito conhecida. Lembro-me da lenda associada aos valentes de Pinhel, que conseguiram apoderar-se do falcão do Rei de Castela na batalha de Aljubarrota... Mas, esta do vinho não conhecia! Se alguém souber quem foi o rei português, agradecia a notificação...
http://books.google.pt/books?id=nirPnnbkO9IC&lpg=PP1&pg=PA50#v=onepage&q=&f=false
No livro "Great Adventures and Explorations: From the Earliest Times to the Present as Told by the Explorers Themselves", de Vilhjalmur Stefansson, na sua página 50, vem uma referência às ofertas que eram feitas pelos reis da Dinamarca aos restantes reis da Europa. Numa referência explícita, refere-se a oferta ao Rei de Portugal, de um certo número de falcões gerifalte (Falco rusticolus), um exclusivo de reis na altura. Note-se que os gerifalte são os maiores falcões existentes, e considerados também os mais belos. Em troca, o rei português enviou um carregamento de vinho...
Na realidade, a história real dos falcões não é muito conhecida. Lembro-me da lenda associada aos valentes de Pinhel, que conseguiram apoderar-se do falcão do Rei de Castela na batalha de Aljubarrota... Mas, esta do vinho não conhecia! Se alguém souber quem foi o rei português, agradecia a notificação...
http://books.google.pt/books?id=nirPnnbkO9IC&lpg=PP1&pg=PA50#v=onepage&q=&f=false
domingo, 13 de setembro de 2009
Pela boca morre o peixe
Troels Lund Poulsen é o actual Ministro do Ambiente dinamarquês. Nem sequer acabou a licenciatura de História, facto que é importante no contexto deste post. Divide com a ministra Connie Hedegaard, do Clima e Energia, a tarefa de articular a conferência internacional que tentará, em Dezembro, um acordo para conter o aquecimento global.
Esteve recentemente no Brasil, dando uma entrevista à revista Época. Uma das perguntas da revista foi "Em um mundo mais quente, a Groenlândia também ficará mais verde. Terá terras cultiváveis. Isso não será bom para a Dinamarca?" A resposta de Troels Lund Poulsen foi: "Teria de ficar muito mais quente para a agricultura ser possível lá. A temperatura teria de subir mais 5 graus. Não creio que seja o caso."
Poulsen, que deve conhecer bem a História, juntando ao facto da Gronelândia ser pertença da Dinamarca, saberá que a agricultura já foi possível para aqueles lados durante vários séculos. O que reforça a importância do Período Quente Medieval. Poulsen confirma pois, que o Aquecimento actual não é nada de especial!
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI92712-15224,00-EVITAREMOS+A+CATASTROFE+CLIMATICA.html
Esteve recentemente no Brasil, dando uma entrevista à revista Época. Uma das perguntas da revista foi "Em um mundo mais quente, a Groenlândia também ficará mais verde. Terá terras cultiváveis. Isso não será bom para a Dinamarca?" A resposta de Troels Lund Poulsen foi: "Teria de ficar muito mais quente para a agricultura ser possível lá. A temperatura teria de subir mais 5 graus. Não creio que seja o caso."
Poulsen, que deve conhecer bem a História, juntando ao facto da Gronelândia ser pertença da Dinamarca, saberá que a agricultura já foi possível para aqueles lados durante vários séculos. O que reforça a importância do Período Quente Medieval. Poulsen confirma pois, que o Aquecimento actual não é nada de especial!
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI92712-15224,00-EVITAREMOS+A+CATASTROFE+CLIMATICA.html
sábado, 12 de setembro de 2009
Golpada no Parque de Monsanto
Ao longo dos anos, as golpadas no Parque foram-se avolumando. A última envolve a Câmara Municipal de Lisboa, o José Sá Fernandes, a REN, e o próprio Governo. O objectivo é construir uma subestação eléctrica no parque, com cerca de 5305 metros quadrados, e menos 200 árvores... Sem sequer estudo de impacto ambiental, porque como diz José Sá Fernandes, a "obra não carece de estudo de impacte ambiental porque se trata de uma rede eléctrica de cabos subterrâneos"! Mas como se metem lá os cabos? Com uma tuneladora?
As vergonhas deste encobrimento vieram mais a público com a queixa da Plataforma por Monsanto, ao comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas. Fica-se a saber que o PDM foi suspenso em Junho, pelo Governo, por um período de dois anos prorrogável por mais um, para permitir a a execução da obra. Depois da Câmara ter chumbado a proposta, com os votos contra de toda a oposição, e a favor do PS e de José Sá Fernandes. Depois, o ministro da Economia declarou a utilidade pública da transferência da parcela de terreno em causa, no limite este do parque florestal, do domínio municipal para o Estado e autorizou a posse administrativa da mesma. Em Agosto, apesar do chumbo da maioria dos vereadores, procedeu-se à assinatura de um protocolo entre a Câmara e a REN, no qual se estipula que a escritura de transferência de propriedade deverá ser efectuada "no prazo máximo de 90 dias".
O protocolo fixa em 1,4 milhões de euros o valor a pagar "para minimização dos impactos causados sobre o Parque Florestal de Monsanto, como compensação dos prejuízos directos e indirectos causados com a construção desta infra-estrutura, nomeadamente no que diz respeito ao corte de árvores necessário". Esse valor será pago "em espécie, em execução de obras a definir pela CML". Para que serve este dinheiro? Para o vereador Sá Fernandes realizar algumas das suas obrazinhas...
Em suma, uma vergonha!
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1399787
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Quanto mais tonta, melhor
É absolutamente inacreditável o que se passa nos últimos tempos à volta da energia solar. Projectos megalómanos de energia solar a aparecer por todo o lado, e por Portugal também. O pontapé de saída foi dado há uns meses com o projecto do deserto. Há uns dias, surgiu na China o anúncio de uma central solar com uma potência de pico de 2000MW. Mas nós portugueses não nos poderíamos ficar atrás, e surgiu mais um proposta tonta, mais dos mesmos, nomeadamente dos que ergueram a central da Amareleja. Com direito a primeira página, no jornal Público de hoje!
A proposta tonta já tem uma resposta, com contas como deve ser, no blog de Pinto de Sá. Mas eu realçaria um aspecto importante, que é o da exportação da energia. Perante o constrangimento espanhol, e sobretudo francês, não me admiraria que a seguir a esta proposta viesse a de um cabo submarino...
Por falar em Espanha, aqui tão ao nosso lado, já havíamos referido anteriormente a existência de projectos para 14000MW! O resultado desta loucura de nuestros hermanos está agora à vista: um país que em 2007 teve um superavit (conceito desconhecido para nós portugueses) de 2.2%, promete ter um défice este ano de 10 a 12%. Para tapar uma pequena parte desse buraco, o primeiro ministro espanhol, Zapatero, anunciou há dias o maior aumento de impostos da Espanha democrática... Por cá, anúncio semelhante será feito depois de 27 de Setembro!
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400164
A proposta tonta já tem uma resposta, com contas como deve ser, no blog de Pinto de Sá. Mas eu realçaria um aspecto importante, que é o da exportação da energia. Perante o constrangimento espanhol, e sobretudo francês, não me admiraria que a seguir a esta proposta viesse a de um cabo submarino...
Por falar em Espanha, aqui tão ao nosso lado, já havíamos referido anteriormente a existência de projectos para 14000MW! O resultado desta loucura de nuestros hermanos está agora à vista: um país que em 2007 teve um superavit (conceito desconhecido para nós portugueses) de 2.2%, promete ter um défice este ano de 10 a 12%. Para tapar uma pequena parte desse buraco, o primeiro ministro espanhol, Zapatero, anunciou há dias o maior aumento de impostos da Espanha democrática... Por cá, anúncio semelhante será feito depois de 27 de Setembro!
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400164
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Inauguração da A29
Será um momento único na ligação entre Lisboa e Porto. Um dos acontecimentos verdes de 2009. Porquê? Qualquer bom automobilista (ou camionista) que faça o percurso Lisboa-Porto, há muito que segue pela auto-estrada do litoral, em vez da tradicional A1. Não paga portagens entre Mira e Aveiro, entra ligeiramente na A1 entre Aveiro e Estarreja, e depois segue outra vez sem pagar até ao Porto...
Mas quem passar a fazer o percurso pela nova A29, vai melhorar muito a sua pegada ecológica. Por um lado, deixa de fazer gincana entre a auto-estrada do litoral e a A1. Com isso poupa alguns poucos quilómetros, mas sobretudo os acessos, e se não tiver Via Verde, o pára-arranca. Isso é particularmente verdade em determinadas alturas, sobretudo quando a saída da A1 para Estarreja está congestionada, e se queimam aí mais uns quilos de CO2. Já para não falar das rectas mais planas, com mais faixas, e com menos trânsito, que caracterizam a auto-estrada do litoral, que contribuem para manter uma velocidade mais estável, logo com menos emissões... Para quem não tem Via Verde, as poupanças são ainda maiores para o ambiente, pois não consome um ticket de papel, nem recebe o papel da factura, no pagamento logo a seguir. Duvido que o custo do papel compense os 75 cêntimos de tão pequeno trajecto!
Mas se a pegada ecológica não é suficiente para o convencer, em vez de pagar 19.55 pela viagem Lisboa-Porto na A1, pague apenas 15.90 entre Loures e Mira. Aproveite o desconto de quase 20%, enquanto houver SCUT para aqueles lados!
Actualização 11/Setembro: Já podem reforçar a poupança, pois foi inaugurada esta madrugada.
Mas quem passar a fazer o percurso pela nova A29, vai melhorar muito a sua pegada ecológica. Por um lado, deixa de fazer gincana entre a auto-estrada do litoral e a A1. Com isso poupa alguns poucos quilómetros, mas sobretudo os acessos, e se não tiver Via Verde, o pára-arranca. Isso é particularmente verdade em determinadas alturas, sobretudo quando a saída da A1 para Estarreja está congestionada, e se queimam aí mais uns quilos de CO2. Já para não falar das rectas mais planas, com mais faixas, e com menos trânsito, que caracterizam a auto-estrada do litoral, que contribuem para manter uma velocidade mais estável, logo com menos emissões... Para quem não tem Via Verde, as poupanças são ainda maiores para o ambiente, pois não consome um ticket de papel, nem recebe o papel da factura, no pagamento logo a seguir. Duvido que o custo do papel compense os 75 cêntimos de tão pequeno trajecto!
Mas se a pegada ecológica não é suficiente para o convencer, em vez de pagar 19.55 pela viagem Lisboa-Porto na A1, pague apenas 15.90 entre Loures e Mira. Aproveite o desconto de quase 20%, enquanto houver SCUT para aqueles lados!
Actualização 11/Setembro: Já podem reforçar a poupança, pois foi inaugurada esta madrugada.
domingo, 6 de setembro de 2009
Escândalo do REDD
Os esquemas do mercado de créditos de carbono são a primeira visão que qualquer pessoa lúcida consegue imaginar, quando entende o conceito. Daí à prática de fraude é um instante, e o escândalo que está a surgir para os lados das antípodas é apenas um exemplo. Uma empresa australiana, a Carbon Planet, está envolvida em falsificações de certificados de carbono, na Papua Nova Guiné, que envolvem um montante de 100 milhões de dólares. O responsável na Papua pelas Alterações Climáticas, Theo Yasause, já foi entretanto despedido.
O problema assume uma importância ainda maior quando a Ministra Australiana das Alterações Climáticas, Penny Wong, está a tentar incluir as florestas da Indonésia e Papua Nova Guiné no mercado de carbono. O esquema chama-se REDD (Reduced Emissions from Deforestation and Degradation), e foi inicialmente lançado pelo Brasil. Vários países pretendem que o REDD adquira reconhecimento oficial em Copenhaga, mas a esta velocidade, alguém nos livra deles?
www.smh.com.au/environment/australian-firm-linked-to-pngs-100m-carbon-trading-scandal-20090903-fa2y.html
O problema assume uma importância ainda maior quando a Ministra Australiana das Alterações Climáticas, Penny Wong, está a tentar incluir as florestas da Indonésia e Papua Nova Guiné no mercado de carbono. O esquema chama-se REDD (Reduced Emissions from Deforestation and Degradation), e foi inicialmente lançado pelo Brasil. Vários países pretendem que o REDD adquira reconhecimento oficial em Copenhaga, mas a esta velocidade, alguém nos livra deles?
www.smh.com.au/environment/australian-firm-linked-to-pngs-100m-carbon-trading-scandal-20090903-fa2y.html
sábado, 5 de setembro de 2009
O que tu queres sei eu
Com a cimeira de Copenhaga aqui tão perto, os motores já aceleram e todos procuram posicionar-se na pole-position. O primeiro-minitro etíope Meles Zenawi, que lidera os negociadores climáticos do continente africano, em eleição efectuada pela União Africana, afirmou que "se fôr necessário, estão preparados para abandonar quaisquer negociações que sejam uma nova violação para o seu continente".
O que exige Zenawi? Menos CO2? Mais Cap&Trade? Não. O que ele quer é mais 300 mil milhões de dólares americanos para aqueles lados! Ou seja, 0.5% do Produto Interno Bruto dos países desenvolvidos...
www.nation.co.ke/News/africa/-/1066/652268/-/136yiq1z/-/
O que exige Zenawi? Menos CO2? Mais Cap&Trade? Não. O que ele quer é mais 300 mil milhões de dólares americanos para aqueles lados! Ou seja, 0.5% do Produto Interno Bruto dos países desenvolvidos...
www.nation.co.ke/News/africa/-/1066/652268/-/136yiq1z/-/
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Cambada de terroristas
O que é a WWF senão uma cambada de terroristas? Vejam o video em cima, que mostra uma imagem animada do ataque terrorista de 11 de Setembro de 2001, com dois aviões a colidirem contra as torres gémeas. Como se 2819 mortes não fossem suficientes, a WWF Brasil pediu mais na animação, e vê-se então dezenas (centenas?) de aviões kamikaze a mergulharem sobre Nova Iorque. A pretexto de um tsunami, que matou muitos mais...
Actualização: A DDB do Brasil foi a agência que produziu o vídeo. Já assumiram a bronca! Mas no Youtube aparece uma mensagem a dizer que eles reclamaram o copyright. O vídeo também concorreu em Cannes... Andam a fugir com o rabo à seringa? Felizmente, o acto terrorista/publicitário não desaparece facilmente. Pode ser visto aqui: http://creativity-online.com/work/wwf-tsunami-%28tvc%29/17193. Diversos aspectos da saga podem ser vistos aqui: http://creativity-online.com/news/ddb-brazils-tsunami-ads-cause-industry-controversy/138792
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Re-edição da derrota?
O presidentre da Câmara de Lisboa pretende re-editar a sua célebre corrida, do burro contra o Ferrari, quando foi candidato à Camara de Loures, no longínquo ano de 1993. Agora, vai ser uma corrida entre o Ferrari e o metro! Por analogia, o burro é o metro... Como é óbvio, os políticos perseguem apenas ideias estúpidas, para poder aparecer nas televisões...
Mas centremos as atenções na corrida. De onde partirá o Ferrari e onde chegará? Será do Bairro Alto para o Castelo? Ou então do aeroporto para o Ritz? Mas o metro não chega lá, que chatice! O que António Costa provavelmente persegue é uma re-edição da derrota de 1993, em que perdeu a Câmara por umas poucas dezenas de votos. E se o Ferrari ganha???
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1351039&seccao=Sul
Mas centremos as atenções na corrida. De onde partirá o Ferrari e onde chegará? Será do Bairro Alto para o Castelo? Ou então do aeroporto para o Ritz? Mas o metro não chega lá, que chatice! O que António Costa provavelmente persegue é uma re-edição da derrota de 1993, em que perdeu a Câmara por umas poucas dezenas de votos. E se o Ferrari ganha???
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1351039&seccao=Sul
Obama enfurece ambientalistas
Andrew Freedman sugeriu ontem no Washington Post, num artigo absolutamente surpreendente, que Barack Obama é o responsável pelo falhanço que o movimento do Aquecimento Global está a ter! Aliás, no primeiro parágrafo acaba por elogiar indirectamente George W. Bush, que por esta altura do seu mandato já tinha efectuado três discursos dirigidos ao tema do clima, enquanto o actual presidente dos Estados Unidos mal se referiu ao tema...
Freedman, que é um jornalista ambiental, acrescenta que a influência de diversos grupos de cépticos é incrementada pelo "low profile" da Casa Branca no tema. Por isso, Freedman é claro: o Obama tem que fazer um discurso, e já! Porque ele sabe que apenas prosseguindo a mentira, ao mais alto nível, se vai continuar a manter o pavor no planeta, visando impedir que aumente na população o conhecimento real dos factos. Freedman sugere mesmo ao Presidente que se desloque a um laboratório ou agência federal de investigação (subversão?) climática, ou então a algum local que esteja particularmente afectado pelo Aquecimento Global. Que estão em claro declínio, com a maior quantidade de gelo no Árctico, ou a redução preocupante de furacões este ano...
Leiam, que vale a pena!
http://voices.washingtonpost.com/capitalweathergang/2009/09/obama_needs_to_give_a_climate.html
Freedman, que é um jornalista ambiental, acrescenta que a influência de diversos grupos de cépticos é incrementada pelo "low profile" da Casa Branca no tema. Por isso, Freedman é claro: o Obama tem que fazer um discurso, e já! Porque ele sabe que apenas prosseguindo a mentira, ao mais alto nível, se vai continuar a manter o pavor no planeta, visando impedir que aumente na população o conhecimento real dos factos. Freedman sugere mesmo ao Presidente que se desloque a um laboratório ou agência federal de investigação (subversão?) climática, ou então a algum local que esteja particularmente afectado pelo Aquecimento Global. Que estão em claro declínio, com a maior quantidade de gelo no Árctico, ou a redução preocupante de furacões este ano...
Leiam, que vale a pena!
http://voices.washingtonpost.com/capitalweathergang/2009/09/obama_needs_to_give_a_climate.html
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Lâmpadas mentirosas
Começou hoje a retirada das lâmpadas incandescentes, para serem substituídas pelas lâmpadas economizadoras, também conhecidas por fluorescentes compactas. A ordem vem da União Europeia, como é costume.
Qual é a lógica? Muito simples: a de que os consumidores são estúpidos! Eles são incapazes de comprar as outras, porque são muito mais caras... Portanto, para os obrigar a comprar as novas, proibem-se as existentes. Não interessa que as novas sejam a nova mina de mercúrio que vai andar por aí a empestar o ambiente; não interessa que não caibam nos locais onde as outras cabiam; não interessa que causem problemas à visão humana; não interessa que sejam eficientes apenas um minuto depois de serem ligadas; não interessa que os trabalhadores chineses estejam a ser envenenados no processo de fabrico. A lista continua e continua...
Mas agora, há mais uma fonte de preocupação. Afinal, temos vindo a ser aldrabados nas suas reais vantagens. Um estudo simples efectuado no Reino Unido confirma aquilo que já quase todos verificamos: que a luz produzida pelas compactas fluorescentes é muito inferior ao que é advogado pelos fabricantes. Quando se diz que uma lâmpada CFL de 11W corresponde à de uma lâmpada incandescente de 60W, estamos a ser enganados!
Resumindo, uma lâmpada CFL de 11W produz apenas 58% da iluminação de uma lâmpada equivalente de 60W, mesmo depois de 10 minutos de aquecimento! Até a Comissão Europeia concorda, referindo que os fabricantes fazem afirmações exageradas sobre a capacidade de iluminação de tais lâmpadas economizadoras.
Os resultados detalhados são esclarecedores:
Incandescentes tradicionais
-Osram 60W (700 lumens) – 126 lux
-Philips 60 W (700 lumens) - 114 lux
-Tesco 60W (700 lumens) – 122 lux
-Maxim Pearl 60W pearled (no lumen info) – 101 lux
Compactas fluorescentes (supostamente equivalentes a 60W)
-Philips 12W T60 Softone (610 lumens) – 77 lux
-Southern Electric/GE 11W (610 lumens) – 79 lux
-Tesco Greener living stick 11W (640 lumens) – 70 lux
-Eveready Energy Saver 11W (no lumen info) – 60 lux
-Osram Duluxstar 11W (600 lumens) – 67 lux
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398578
www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/6110547/Energy-saving-light-bulbs-offer-dim-future.html
Qual é a lógica? Muito simples: a de que os consumidores são estúpidos! Eles são incapazes de comprar as outras, porque são muito mais caras... Portanto, para os obrigar a comprar as novas, proibem-se as existentes. Não interessa que as novas sejam a nova mina de mercúrio que vai andar por aí a empestar o ambiente; não interessa que não caibam nos locais onde as outras cabiam; não interessa que causem problemas à visão humana; não interessa que sejam eficientes apenas um minuto depois de serem ligadas; não interessa que os trabalhadores chineses estejam a ser envenenados no processo de fabrico. A lista continua e continua...
Mas agora, há mais uma fonte de preocupação. Afinal, temos vindo a ser aldrabados nas suas reais vantagens. Um estudo simples efectuado no Reino Unido confirma aquilo que já quase todos verificamos: que a luz produzida pelas compactas fluorescentes é muito inferior ao que é advogado pelos fabricantes. Quando se diz que uma lâmpada CFL de 11W corresponde à de uma lâmpada incandescente de 60W, estamos a ser enganados!
Resumindo, uma lâmpada CFL de 11W produz apenas 58% da iluminação de uma lâmpada equivalente de 60W, mesmo depois de 10 minutos de aquecimento! Até a Comissão Europeia concorda, referindo que os fabricantes fazem afirmações exageradas sobre a capacidade de iluminação de tais lâmpadas economizadoras.
Os resultados detalhados são esclarecedores:
Incandescentes tradicionais
-Osram 60W (700 lumens) – 126 lux
-Philips 60 W (700 lumens) - 114 lux
-Tesco 60W (700 lumens) – 122 lux
-Maxim Pearl 60W pearled (no lumen info) – 101 lux
Compactas fluorescentes (supostamente equivalentes a 60W)
-Philips 12W T60 Softone (610 lumens) – 77 lux
-Southern Electric/GE 11W (610 lumens) – 79 lux
-Tesco Greener living stick 11W (640 lumens) – 70 lux
-Eveready Energy Saver 11W (no lumen info) – 60 lux
-Osram Duluxstar 11W (600 lumens) – 67 lux
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398578
www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/6110547/Energy-saving-light-bulbs-offer-dim-future.html