O Expresso deu-nos conta que o TGV pode produzir energia renovável! O conceito é que o TGV ao mover-se, a grande velocidade, faz uma deslocação grande de ar. Ora, se se colocarem ventoinhas à sua passagem, essas ventoinhas giram e produzem electricidade. Este é pelo menos o conceito da T-Box, uma das maiores barbaridades que vi nos últimos tempos!
Esqueçam que o TGV apenas passa algumas vezes por dia, e durante uns segundos por um determinado lugar. Esqueçam que ele consome uma quantidade de energia monumental para fazê-lo. Esqueçam que estas T-Box podem ter apenas 3500 watts de potência. Mas sobretudo, mais importante, esqueçam as leis da Física. É que este disparate é igual a tantos outros, como ao tradicionalmente associado aos automóveis, onde se pensa que se pode produzir energia a partir do nada...
quarta-feira, 30 de março de 2011
A ventania do TGV
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domingo, 27 de março de 2011
A semana dos derrotados
Nesta semana em que os Portugueses iniciaram o processo de mandar Sócrates embora, Angela Merkel teve hoje uma derrota histórica na Alemanha. Curiosamente, a grande maioria das pessoas não sabe o que estes dois têm em comum: foram Ministros do Ambiente sensivelmente no mesmo período, durante a década de 90. Ambos ascenderam à liderança dos respectivos Governos em 2005, e têm nestes últimos anos prosseguido políticas que estão a levar à ruína os respectivos países. É claro que nós estamos muito piores! Vamos ver se alguém tem coragem para inverter isto...
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Mais sobre o hockey stick
Steve McIntyre, no seu blog Climate Audit, deu mais uma machadada no hockey stick! Basicamente, ele descdobriu mais uma forma como os cientistas, neste caso Briffa e Osborn, andaram a massajar os dados, até chegarem às conclusões pretendidas! Como se pode ver pelo gráfico ao lado, os dados inconvenientes são retirados dos dados, e desde que se comece o gráfico no ano certo, as conclusões do Aquecimento Global são garantidas. Tal como na política, é a fraude o que está a dar na Ciência...
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terça-feira, 22 de março de 2011
Mais neve no Kilimanjaro
António Gaito é o autor de um blog novo, a Quarta Republica, que merece uma visita dos leitores do Ecotretas. Tem uma tag específica para os domínios do Ambiente, que é referenciada na lista de Blogs em Português com verdades ecológicas inconvenientes, que publico ao lado, à esquerda. Num post de hoje, o António Gaita dá-nos conta que o glaciar do Kilimanjaro está a crescer, mais uma machadada na religião ecologista! A notícia é muito significativa, porque é um ícone do tretas Gore, e do seu filme "A Verdade Inconveniente". Definitivamente, é verdadeiramente uma Montanha Inconveniente!
domingo, 20 de março de 2011
Subida dos mares no Japão
Via co2, tomamos conhecimento que o nível dos mares subiu no Japão, e não foi apenas consequência do tsunami que se seguiu ao terramoto de há uma semana atrás. A Agência Meteorológica Japonesa revelou que a costa japonesa se afundou cerca de 40cm, em função do terramoto, o que levou a uma subida do nível dos mares de outros tantos 40cm, conforme se pode ver na imagem ao lado.
Esta subida compara com a subida de 18cm observada durante o Século XX, em termos médios a nível mundial, e que actualmente se encontra a desacelerar. A este ritmo, um terramoto faz em minutos aquilo que supostamente o Homem vai demorar dois séculos a fazer... E como no Japão o nível da água subiu, é natural que noutros lados tenha descido...
Esta subida compara com a subida de 18cm observada durante o Século XX, em termos médios a nível mundial, e que actualmente se encontra a desacelerar. A este ritmo, um terramoto faz em minutos aquilo que supostamente o Homem vai demorar dois séculos a fazer... E como no Japão o nível da água subiu, é natural que noutros lados tenha descido...
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Blasfémias sobre o socialismo
Jorge Oliveira fez-nos chegar um apontador para um post pertinente do Blasfémias. Transcrevo-o abaixo, para que se tenha uma noção do chuchalismo a que estamos entregues... Poderíamos ainda jogar com os créditos de carbono, direitos de emissões, CO2, e mais umas tretas dos ecologistas, que também estão caladinhos...
Está tudo errado nesta decisão, numa óptica económico-financeira e não só:
Curiosamente, ainda não vi nem ouvi ninguém da oposição a contestar esta barbaridade. Nem notei qualquer ponta de indignação no “jornalismo de causas”… |
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terça-feira, 15 de março de 2011
Tretas do nuclear
Vários leitores têm-me perguntado, com algum sarcasmo à mistura, sobre a minha posição sobre os problemas com a energia nuclear que estão actualmente a acontecer no Japão. Em primeiro lugar, eu sou contra o nuclear em Portugal, como já o referi em vários posts, notavelmente este. Mas não pelas razões de segurança, porque afinal temos as dos nossos vizinhos...
O grande problema é que todos têm medo do nuclear. Sobretudo os políticos! E o que fizeram eles nos últimos anos? Fizeram como a avestruz, e enfiaram a cabeça na areia! Em vez de apostarem nas novas centrais nucleares, muito mais seguras, preferiram extender a longevidade das actuais. Em Espanha. Na Alemanha. No Reino Unido. Curiosamente, a central aparentemente mais afectada, Fukushima I-1, estava prevista ser desactivada no próximo 26 de Março!
O problema das centrais de Fukushima é que têm quase 40 anos, sendo das mais antigas do Japão. E das mais antigas no Mundo inteiro, como pode ser visto na imagem acima, retirada daqui. Que revela de maneira clara a cobardia dos políticos actuais...
O grande problema é que todos têm medo do nuclear. Sobretudo os políticos! E o que fizeram eles nos últimos anos? Fizeram como a avestruz, e enfiaram a cabeça na areia! Em vez de apostarem nas novas centrais nucleares, muito mais seguras, preferiram extender a longevidade das actuais. Em Espanha. Na Alemanha. No Reino Unido. Curiosamente, a central aparentemente mais afectada, Fukushima I-1, estava prevista ser desactivada no próximo 26 de Março!
O problema das centrais de Fukushima é que têm quase 40 anos, sendo das mais antigas do Japão. E das mais antigas no Mundo inteiro, como pode ser visto na imagem acima, retirada daqui. Que revela de maneira clara a cobardia dos políticos actuais...
segunda-feira, 14 de março de 2011
As contas fraudulentas de Rubalcaba
Nos últimos tempos, tenho seguido a discussão sobre as poupanças de combustíveis que se estarão a conseguir em Espanha, em função da redução da velocidade máxima nas auto-estradas de 120 para 110 Km/h. Segundo o Ministro Rubalcaba, a medida permitiria uma poupança de 15% no consumo da gasolina e de 11% no gasóleo. Quando vi estes números inicialmente, facilmente percebi que eram um barrete! Mas a confirmação obtive-a num dos blogs internacionais que referencio, Desde el exilio. O comentário do leitor Currela aponta para um fabuloso documento da IEA, intitulado "Saving Oil in a Hurry".
No fundo da página 106, na tabela 2.35, podemos ver que a redução de 120Km/h para 90Km/h permitiria uma poupança de apenas 2.1% no total de consumo de combustíveis na Europa. Por isso, a redução de 120 para 110Km/h é muito menor, e a conclusão que se tira é que as contas de Rubalcaba são uma fraude! E como tenho dito, a promoção do hypermiling é muito mais eficiente, conforme o mesmo estudo documenta. Na página 115, podemos ver o resumo das poupanças para as várias medidas possíveis. A promoção do hypermiling é a terceira mais eficiente, apenas superada por medidas ditatoriais, como banir os carros em metade dos dias, e o acasalamento dos passageiros através do car-pooling...
No fundo da página 106, na tabela 2.35, podemos ver que a redução de 120Km/h para 90Km/h permitiria uma poupança de apenas 2.1% no total de consumo de combustíveis na Europa. Por isso, a redução de 120 para 110Km/h é muito menor, e a conclusão que se tira é que as contas de Rubalcaba são uma fraude! E como tenho dito, a promoção do hypermiling é muito mais eficiente, conforme o mesmo estudo documenta. Na página 115, podemos ver o resumo das poupanças para as várias medidas possíveis. A promoção do hypermiling é a terceira mais eficiente, apenas superada por medidas ditatoriais, como banir os carros em metade dos dias, e o acasalamento dos passageiros através do car-pooling...
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sábado, 12 de março de 2011
O abanão da estupidez
O terramoto do Japão foi uma catástrofe significativa, que só não teve uma dimensão muitíssimo maior, porque os Japoneses levam a sua protecção muito a sério. Vejam-se os gráficos acima dos marégrafos mais afectados do Japão, e que ontem referenciei no Watts Up With That, com variações de vários metros! Outros exemplos podem ser vistos no site de monitorização dos níveis dos mares.
Mas os abutres oportunistas já estão no terreno. O chéché Soares já tinha avisado que tudo isto era da responsabilidade da "mão inconsciente e desastrada do homem". Uma das mais interessantes vem do presidente do CESE (Comité Económico e Social Europeu), que faz a associação manifestamente estúpida, entre o Aquecimento Global, Alterações Climáticas, e esta catástrofe (realces da minha responsabilidade):
The earthquake and tsunami will clearly have a severe impact on the economic and social activities of the region. Some islands affected by climate change have been hit. Has not the time come to demonstrate on solidarity – not least solidarity in combating and adapting to climate change and global warming? Mother Nature has again given us a sign that that is what we need to do. |
Actualização: Sim, a estupidez está no ar:
www.grist.org/article/2011-03-11-todays-tsunami-this-is-what-climate-change-looks-like/
www.treehugger.com/files/2011/03/climate-change-earthquakes-tsunamis-alarmism.php
http://dailycaller.com/2011/03/11/some-respond-to-japan-earthquake-by-pointing-to-global-warming/
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Venha daí o PEC correcto!
O Ministro das Finanças anunciou hoje, envergonhado, mais um PEC encapotado! Mas este, finalmente tem uma pequena linha, que é um passo na direcção correcta. Está lá (página 13 do powerpoint) que vai haver uma "Introdução de alterações à legislação para incentivar os produtores de energia renovável a vender energia no mercado". Até que enfim que o Ministro das Finanças encontrou como cortar uma despesa que o ano passado representou 640 milhões de euros, e que está a galopar! É claro que a linha ainda não está correcta, pois em vez de "incentivar" devia-se conjugar o verbo obrigar.
É claro que os restantes pontos da apresentação vão no sentido errado! A "Liberalização dos preços da energia, assegurando serviço universal a preços razoáveis para consumidores vulneráveis através do phasing-out das tarifas reguladas na electricidade e gás" significa que em vez de se tornar a Economia mais competitiva, se vai assistir a uma subida de preços. O Mexia já deve estar a arregalar os olhos, com as perspectivas dos lucros e prémios futuros. Ideia que se confirma com o outro ponto, que refere a "Revisão os impostos sobre a energia até 2013 para garantir incentivos adequados ao seu uso racional"... Continuamos entregues à bicharada!
É claro que os restantes pontos da apresentação vão no sentido errado! A "Liberalização dos preços da energia, assegurando serviço universal a preços razoáveis para consumidores vulneráveis através do phasing-out das tarifas reguladas na electricidade e gás" significa que em vez de se tornar a Economia mais competitiva, se vai assistir a uma subida de preços. O Mexia já deve estar a arregalar os olhos, com as perspectivas dos lucros e prémios futuros. Ideia que se confirma com o outro ponto, que refere a "Revisão os impostos sobre a energia até 2013 para garantir incentivos adequados ao seu uso racional"... Continuamos entregues à bicharada!
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quinta-feira, 10 de março de 2011
Decreto-Lei 34/2011
O cerco aos produtores de energia renovável parece começar a apertar-se! Dois leitores apontaram-me para a publicação do Decreto-Lei nº 34/2011, o qual introduz algumas alterações interessantes. Uma das mais importantes é a obrigação do mini-produtor ser obrigado a consumir metade da energia que produz. Esta é uma forma eficiente de dizer que metade da produção deixará de ser subsidiada, o que é uma redução de 50% nos subsídios, em muitos casos. Quem não o fizer está sujeito a coimas que poderão ir até aos 3740 euros (44800 euros para empresas).
O acesso a mini-produtor está também sujeito a um sem número de taxinhas, o que deverá equilibrar o roubo que se verificava até agora. Mas há mais! No nº 7 do artigo 11º, lê-se que para o regime bonificado, o valor da tarifa de referência (definida inicialmente em € 250/MWh) será sucessivamente reduzido anualmente em 7%! E no nº 8 do mesmo artigo, limita-se a 2.6 MWh/ano a quantidade de energia produzida por cada quilowatt de potência, o que limita efectivamente a produção a 29.68% do máximo teórico...
Enfim, é um pequeno passo na direcção correcta! Agora faltam todos os outros, nomeadamente os micro-produtores...
O acesso a mini-produtor está também sujeito a um sem número de taxinhas, o que deverá equilibrar o roubo que se verificava até agora. Mas há mais! No nº 7 do artigo 11º, lê-se que para o regime bonificado, o valor da tarifa de referência (definida inicialmente em € 250/MWh) será sucessivamente reduzido anualmente em 7%! E no nº 8 do mesmo artigo, limita-se a 2.6 MWh/ano a quantidade de energia produzida por cada quilowatt de potência, o que limita efectivamente a produção a 29.68% do máximo teórico...
Enfim, é um pequeno passo na direcção correcta! Agora faltam todos os outros, nomeadamente os micro-produtores...
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Reino Unido quer acelerar
Depois de termos relatado que Espanha havia reduzido a velocidade máxima nas auto-estradas para 110 Km/h, vemos agora que no Reino Unido se poderá subir a velocidade máxima para 130 Km/h. Tudo por causa da produtividade, porque a andar à velocidade dos nossos avós, não vamos a lado nenhum! Porque eles percebem que a Economia sairá beneficiada.
Actualização: Um leitor atento notifica-me que os Holandeses até se anteciparam!
Actualização: Um leitor atento notifica-me que os Holandeses até se anteciparam!
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segunda-feira, 7 de março de 2011
Avalanche de neve
Nos blogs internacionais que referencio , vi no amazing snow um vídeo de uma avalanche de neve provocada no Cáucaso. Neste Inverno, com tanta neve no hemisfério Norte, ainda assim é um momento dificilmente observável em circunstâncias normais, pelo que o compartilho com os leitores do blog:
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domingo, 6 de março de 2011
Governo agrava preço do gasóleo
O Correio da Manhã colocou hoje em destaque de primeira página, o agravamenteo do preço do gasóleo derivado da incorporação do biodiesel. A notícia retoma o tema que já abordei aqui e aqui, mas vai um bocadinho mais longe, na explicação aos Portugueses de quem é que beneficia com o esquema.
As petrolíferas nacionais, que neste aspecto não têm culpa, são obrigadas a comprar o biodiesel a um dos cinco grupos económicos autorizados a produzir. Entre eles a Prio Combustíveis, da Martifer, participada pela Mota Engil, do amiguinho Jorge Coelho. Estão a ver o filme, não é? Tudo isto a preços tabelados, porque como explica o Correio Da Manhã, "o acentuado aumento do custo das matérias-primas necessárias para produção nacional dos biocombustíveis coloca em causa o funcionamento das instalações nacionais de produção de biocombustível". Por isso, não admira que para além da subida do biodiesel se assista a uma subida no preço dos alimentos...
As petrolíferas nacionais, que neste aspecto não têm culpa, são obrigadas a comprar o biodiesel a um dos cinco grupos económicos autorizados a produzir. Entre eles a Prio Combustíveis, da Martifer, participada pela Mota Engil, do amiguinho Jorge Coelho. Estão a ver o filme, não é? Tudo isto a preços tabelados, porque como explica o Correio Da Manhã, "o acentuado aumento do custo das matérias-primas necessárias para produção nacional dos biocombustíveis coloca em causa o funcionamento das instalações nacionais de produção de biocombustível". Por isso, não admira que para além da subida do biodiesel se assista a uma subida no preço dos alimentos...
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sábado, 5 de março de 2011
A subida do petróleo
António Mexia fez esta semana umas declarações surpreendentes, atirando areia para os olhos dos portugueses, na tentativa que estes não se revoltem contra o preço que pagamos pela electricidade. O oportunista tentou ainda colar-se à subida do preço do petróleo, pois segundo ele, "a subida do preço da factura vai depender da evolução do preço do petróleo".
É extraordinário como este argumento continua a colar-se na boca dos grandes defensores das renováveis. A utilização do petróleo para produção de electricidade é residual em Portugal, e embora no passado a evolução dos preços do petróleo e gás natural tenham sido muito próximos, a verdade é que já não o é há alguns anos. Como se pode ver no gráfico acima, enquanto o petróleo sobe, o gás natural tem vindo a baixar!
A evolução é bem conhecida nos meandros internacionais. Por cá, este e outros aldrabões tentam convencer-nos que as renováveis serão o futuro, quando o gás natural teria sido a nossa salvação. Há provavelmente 200 anos de reservas (ou mesmo 250 anos segundo a IEA), e Portugal até havia tido essa visão há uns anos...
É extraordinário como este argumento continua a colar-se na boca dos grandes defensores das renováveis. A utilização do petróleo para produção de electricidade é residual em Portugal, e embora no passado a evolução dos preços do petróleo e gás natural tenham sido muito próximos, a verdade é que já não o é há alguns anos. Como se pode ver no gráfico acima, enquanto o petróleo sobe, o gás natural tem vindo a baixar!
A evolução é bem conhecida nos meandros internacionais. Por cá, este e outros aldrabões tentam convencer-nos que as renováveis serão o futuro, quando o gás natural teria sido a nossa salvação. Há provavelmente 200 anos de reservas (ou mesmo 250 anos segundo a IEA), e Portugal até havia tido essa visão há uns anos...
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Economia Verde destrói empregos
A BBC referenciou neste artigo de ontem, um artigo sobre o balanço na criação do emprego, resultante da Economia Verde. Como é óbvio, os resultados apurados para a Escócia são muito semelhantes aos observados noutros países, como os que já referenciamos aqui e ali.
O estudo referenciado, elaborado pela Verso Economics, conclui que 3.7 postos de trabalho são destruídos, por cada emprego verde criado. Obviamente, o governo da Escócia diz que o estudo é enganador, e acena com 60000 novos postos de trabalho até 2020. Tal significa que essa política destruirá mais de 200 mil outros postos de trabalho. Quanto mais, pior!
O resumo executivo do estudo intitulado Worth the Candle? merece uma leitura atenta. Na Escócia e Reino Unido foram transferidos 330 milhões de libras por ano, sendo que o sector está completamente dependente dos subsídios. O esquema lá do sítio chama-se "Renewables Obligation" e custou aos Ingleses 1100 mil milhões de libras, com mais 100 milhões de libras aos Escoceses. E não estão contados diversos subsídios! Por isso, está na hora de malhar nesta Economia que nos destrói!
O estudo referenciado, elaborado pela Verso Economics, conclui que 3.7 postos de trabalho são destruídos, por cada emprego verde criado. Obviamente, o governo da Escócia diz que o estudo é enganador, e acena com 60000 novos postos de trabalho até 2020. Tal significa que essa política destruirá mais de 200 mil outros postos de trabalho. Quanto mais, pior!
O resumo executivo do estudo intitulado Worth the Candle? merece uma leitura atenta. Na Escócia e Reino Unido foram transferidos 330 milhões de libras por ano, sendo que o sector está completamente dependente dos subsídios. O esquema lá do sítio chama-se "Renewables Obligation" e custou aos Ingleses 1100 mil milhões de libras, com mais 100 milhões de libras aos Escoceses. E não estão contados diversos subsídios! Por isso, está na hora de malhar nesta Economia que nos destrói!
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terça-feira, 1 de março de 2011
Quase boas ideias
Um leitor atento chamou-me a atenção para um artigo no DN, de João César das Neves. Atentemos nas primeiras palavras:
Depois, é evidente que as renováveis tinham que ser uma dessas "boas ideias". O que se segue é o malhar forte e feio nesta louca política governativa (realces da minha responsabilidade):
Com o Governo em cuidados paliativos, há que preparar a autópsia. As gerações futuras não podem desperdiçar as lições preciosas de tantas experiências desastradas. Tolices foram muitas e variadas; a mais paradoxal é a "quase boa ideia". O Governo de José Sócrates apresentou múltiplos projectos, programas e sugestões que pareciam mesmo excelentes. Não eram. |
Depois, é evidente que as renováveis tinham que ser uma dessas "boas ideias". O que se segue é o malhar forte e feio nesta louca política governativa (realces da minha responsabilidade):
O mais espantoso porém foram os sucessos proclamados. A 17 de Janeiro, na Cimeira Mundial de Energia no Abu Dhabi, o senhor primeiro-ministro disse que Portugal é o "segundo país da Europa em energia eólica... líder mundial nesta área graças a reformas e investimentos nos últimos seis anos" (Lusa). Se tem assim tantas vantagens, porque hesitam os países ricos? Será que são todos parvos? Ou seremos nós os parolos que se atiraram à maluca para uma técnica da moda, sem pesar custos, medir inconvenientes, ponderar alternativas? A resposta está na monstruosa factura e no enorme défice tarifário que o Orçamento escondeu e agora rebenta. Mas parecia uma ideia tão boa! |
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