sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ecobolas

Um leitor habitual apontou-me para um post no De Rerum Natura, com mais uma exposição de uma treta dos ambientalistas. A Quercus, no seu degradante "Minuto Verde", fez mais um apelo à banha da cobra. Desta vez, Sara Campos, no vídeo abaixo, fala sobre as ecobolas, que supostamente substituem os detergentes na lavagem da roupa. As ecobolas são um produto comercial, como podem ver neste site, pelo que o que a Quercus está a fazer é publicidade encapotada, paga ainda por cima pelos contribuintes portugueses!

Entretanto, atentemos na explicação científica de David Marçal:

No site das bolas verdes há todo um chorrilho de disparates, como que "cerâmicas Alcalinas mantêm o pH próximo de 10". Portanto, de alguma maneira reduzem a concentração de iões hidrónio (H3o+) muito abaixo do nível de auto-dissociação da água, e fazem-no nada menos do que 1000 vezes (lavagens). Basta pensar no volume da água de 1000 lavagens (por mais ecológico que seja o programa) e na quantidade de base que teria que se adicionar para que o pH subisse para 10 (e o pH é uma escala logarítmica, ou seja cada alteração de uma unidade implica uma mudança de um factor de 10 na concentração) para perceber que essas ecobolas devem ser armas de destruição maciça.


Mas uma pesquisa rápida na Internet revela mais verdades por detrás das ecobolas. Neste site estão resumidas as verdades inconvenientes sobre as ecobolas. Aí descobrimos que este é, aliás, um esquema muito antigo, com pelo menos 13 anos. Daí até chegar à página do Wikipedia, foram uns segundos... Depois, também rapidamente se comprova que a estupidez está patenteada! Outras explicações científicas são rapidamente encontradas...

Se eu consigo descobrir tudo isto em 4 minutos, porque diabo nos anda a Quercus a aldrabar???