No artigo semanal do Notícias Magazine, Tomás de Montemor define os ecologistas actuais. Não arrastam as chinelas como antigamente, nem tem cabelo comprido nem barba. Como são eles então?
A roupa é simples, se possível reutilizável. O carro é de um modelo económico, impecavelmente afinado; na bagageira há uma bicicleta para aproveitar uma descida convidativa. Também a abastecer é possível ver as diferenças: prefere a noite para que nem uma molécula de gasolina evapore e fica três minutos à espera que a última gota caia da mangueira. Se possível, pára sempre numa descida para poder arrancar em segunda. Lá dentro de casa partimos os dedos dos pés porque chocamos com os móveis ao tentarmos habituar-nos à penumbra que resulta de duas lâmpadas económicas. Os restos lá de casa acabam depositados numa caldeira especializada capaz de produzir metano que depois se queima para aquecer os jantares às terças, quintas e feriados.
As frases acima são apenas a ponta de icebergue do artigo. Não há pachorra Tomás...