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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Envisat's mysteries

I read in the news today that connections have been lost with the Envisat satellite. ESA has already confirmed it too, but reading the latest Mission Operations News, it seems it would be predicted for a satellite that had only been planned for a five year mission.

So I ran to see how the sea level graphs had finished, and to my biggest surprise, the graph from AVISO had changed dramatically! I recall seeing it about a week ago, with totally different values! From an historical perspective, several older graphs can be seen in a post 9 months ago (in Portuguese), or compared with other satellite measurements in this WUWT post. Please compare the graph 9 months ago on the left, and the more recent one on the right (click to zoom):


Notice that the slope has gone up from 0.76 mm/year to 2.33 mm/year! This manipulation, which has no other name, has been justified by Aviso with the following notes:
  • Envisat time series extended before 2004 starting from Mai 2002.
  • Envisat V2.1 GDR reprocessed data used. The new standards are also detailled in the table "Processing and corrections".
  • Instrumental correction sign corrected (impact of around +2mm/year). The error detection and impact on data is detailled in:
    • Envisat 2011 yearly report, A. Ollivier & M. Guibbaud, soon on the Aviso website
    • Envisat Reprocessing impact on ocean data, A.Ollivier & M. Guibbaud, soon on the Aviso website
    • A.Ollivier et al. 2012, Envisat ocean altimeter becoming relevant for mean sea level long term studies? (submitted in Marine Geodesy)
  • new NetCDF CF format in the products and images selection interface

Now, this looks like a small part of the Envisat mystery. Please check that the older graph starts in 2004, but the newer graph starts in mid 2002! Notice that in the newer graph, the 2002 and 2003 values were much higher that those of 2004, and that the highest values of 2003 were not surprassed till late 2008. Now imagine why they were not there in the older graphs, and how being there would create a trend probably very near to ZERO!

The last image, the above one on the right, that's on the AVISO site is dated "Tue, 10 Apr 2012 09:14:03 GMT", so clearly has been put there after the satellite failed, which occurred last Sunday. No doubt that the hiding the decline was already planned, but probably was executed swiftly after the fail. Strangely, the last color image taken by the satellite was above Portugal, which is obviously a coincidence. But it looks like its mysteries have only started...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Os Pontos Negros do Ambiente em Portugal

O Diário de Notícias, durante os últimos dias, divulgou o que eles entendem como uma "Grande Investigação" do Ambiente em Portugal. Quando soube desta iniciativa, há mais de uma semana, ainda pensei que fosse um conjunto de verdadeiras revelações, como o foram no passado investigações aqui referenciadas, como O estado do Crime, A Máfia Lusitana ou uma ou outra reportagem do Biosfera.

Mas não devia ter esperado tanto de um jornal alarmista como o Diário de Notícias. No primeiro dia a coisa começou logo mal, quando foram enumerados os 10 pontos negros do Ambiente em Portugal. Os iluminados do costume produziram a seguinte lista aberrante:
  1. Pedreiras: Serra D'Aire e Candeeiros
  2. Pedreiras: Serra da Arrábida
  3. Desordenamento do território: Costa de Caparica
  4. Desordenamento do território: Funchal
  5. Desordenamento do território: Armação de Pêra
  6. Barragem: Foz Tua
  7. Barragem: Alqueva
  8. Minas abandonadas: Canal Caveira
  9. Erosão da costa: Esmoriz (Costa de Aveiro/Ovar)
  10. Incêndios: Serra da Estrela

É isto o que de pior se faz pelo Ambiente em Portugal? De tal forma fiquei descansado com tanta superficialidade, que praticamente não voltei a olhar para as extensas reportagens do DN, ao longo dos últimos dias. Mas os incansáveis leitores foram-me enviando vários exemplos dos dislates destas grandíssimas reportagens.

Um dos mais sugestivos que recebi foi o de que as Más condições ambientais matam 45 portugueses por dia. Infelizmente, não tenho acesso ao documento completo, para perceber a base desta argumentação, mas são 16425 pessoas por ano, o que não é brincadeira! É claro que uma percentagem dessas mortes, pequenina, deriva dos acidentes eólicos, mas estes não devem ter sido incluídos! Pelo que tive que ir procurar dados no Pordata, para perceber do que se morre realmente em Portugal (valores 2010):
  • Doenças do aparelho circulatório: 33693
  • Tumores malignos: 24917
  • Diabetes: 4744
  • Acidentes, lesões, envenenamentos e suicídios: 4488
  • Doenças do aparelho respiratório: 11776
  • Doenças do aparelho digestivo: 4627
  • Doenças infecciosas e parasitárias excluindo SIDA e tuberculose: 1816
  • Tuberculose: 205
  • SIDA: 638
  • Suicídio: 1098

A análise de dados mais precisos da DGS (eg. página 52 do documento) evidencia que as contas devem estar realmente muito engatadas, para se poder sustentar o título acima...

Mas é claro que estas grandes investigações deram com aquilo que os mais alarmistas dos alarmistas nacionais queriam que o DN descobrisse. Assim, descobriram a barragem do Tua, e as contas fraudulentas dos ambientalistas. Descobriram agora que o mar está a avançar para os lados de Aveiro, coisa que está a acontecer há pelo menos 150 anos...

Os grandes jornalistas do DN descobriram ainda que a Serra da Estrela tem ardido! Admira-me que não tenham descoberto que nos outros lados arde tanto, ou mais... E descobriram que o maior lago artificial da Europa fora dos roteiros turísticos é um extraordinário problema do Ambiente??? E os títulos estapafúrdios continuam, com pérolas como Nasce uma cidade de Coimbra todos os anos e A Caveira que envenena o ecossistema.

Com grandes investigações como estas, não admira que o Diário de Notícias caminhe para o abismo! Na verdade, segundo dados do jornal I, o DN vendia menos 5465 jornais por dia o ano passado, o que se compreende, quando se fazem investigações da treta, como esta...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Climate4you

De vez em quando tropeço em sites verdadeiramente fabulosos. Via Watts Up With That, segui um link para o Climate4you. O site regista informação, essencialmente em gráficos, que cobrem vários dos dados meteorológicos e climáticos. Para além disso, reforça com uma componente histórica, uma vertente muito do agrado do Ecotretas. O site também parece isento, dado que não transmite uma posição alarmista. Afinal, transmite uma mensagem clara, que é a dada pelos números. Como a do gráfico que exemplifico ao lado, que descreve a variação anual do nível médio do mar. Para onde é que ele se dirige? Para baixo, claro!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Erro trágico de António Costa Silva

Vários leitores alertaram-me para uma entrevista de António Costa Silva, presidente executivo da Partex Oil and Gas, petrolífera da Fundação Calouste Gulbenkian, ontem no Público, e que teve referência na capa do jornal mais alarmista de Portugal. O António foi já referenciado aqui no passado, e enquanto fala daquilo que sabe, mostra-se uma pessoa lúcida. Volta à carga com o desperdício que constitui o não aproveitamento do gás natural do Algarve, com a prospecção que está a ser feita ao largo de Peniche, e fala naturalmente do gás shale que está a revolucionar países como os Estados Unidos e a China, mas que tarda em chegar à Europa, e a Portugal, que misteriosamente ele nem sequer referencia, quando se sabe das nossas possibilidades de extracção desse gás.

O problema está quando Costa Silva se mete por aquilo que não domina. As duas alarmistas jornalistas do Público destacam para título do artigo a seguinte frase do presidente da Partex Oil and Gas: "É um erro trágico se o país agora destruir o cluster das energias renováveis". O erro trágico de António Costa Silva é que parece não saber fazer as contas: diz que as renováveis representam apenas 15% dos CMECs, mas esse é um valor retirado das mentiras do estudo da APREN. Mas todos sabemos que a miríade de custos de suporte das eólicas, que incluem pelo menos a garantia de potência e o custo das novas barragens, se ficam a dever ao excesso que temos de eólicas! Até o Mexia reconhece que o valor é pelo menos de 21%, pelo que sabemos que é muito maior, quando se somam todas as parcelas que lhe são imputáveis.

O António fala ainda de muitas meias verdades, e pelo que diz percebe-se que as referências a questões como as dos enormes subsídios dos combustíveis em determinados países, carros eléctricos, cimeiras do Clima, subidas dos mares, etc., são de uma pessoa que apenas debita soundbytes... Neste último aspecto revela-se a incultura científica deste personagem. Interessa perguntar-lhe quando pensa ele que o que ele diz vai acontecer (realces da minha responsabilidade)?

A maioria dos cientistas é clara quanto ao que se está a passar com o clima. Não podemos esquecer que 1/3 da população mundial vive entre o nível do mar e os nove metros do degelo da Gronelândia e da Antártida são suficientes para fazer subir o mar em seis metros. E depois na altura, fazemos o quê? Arranjamos uma jangada para salvar as coisas?

Quando os estudos dos cientistas que ele refere afirmam que a subida dos mares será no máximo de 59 cm este século, e quando se sabe que a subida está a desacelerar, e que os cientistas andam entretidos a esconder esse facto, percebe-se logo quanto valem as afirmações deste António...

Entretanto, verdadeiramente mais interessante foi a entrevista de Henrique Gomes ao Jornal de Negócios. Não está integralmente online, mas o resumo disponível não deixa margens para dúvidas:

Henrique Gomes quer cortar ganhos dos produtores eléctricos. Negociar "é uma via". Mas Estado pode tomar "uma decisão unilateral e soberana".

O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, faz um balanço "muito positivo" dos primeiros seis meses em funções. Em entrevista ao Negócios, indica que a privatização da EDP não impedirá o Governo de tomar medidas para cortar "margens excessivas" no sector.

No resto do artigo, Henrique Gomes, faz a previsão do terramoto energético que aí vem. A energia ao serviço da economia e famílias, não pode ser como actualmente, em que a energia está por exemplo a prejudicar a indústria exportadora.... Mesmo contra a imposição dos produtores, parece que o Estado vai impor o interesse público, mesmo que sejam precisas decisões unilaterais e soberanas. E ele promete abalo até ao final do mês!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O frenesim das baratas tontas

Como seria de esperar, os alarmistas andam em actividade frenética, porque sabem que depois de Durban, provavelmente terão de hibernar por uns tempos. Por cá, Filipe Duarte Santos é como uma barata tonta, tal é a enxorrada de meias verdades, e mentiras descaradas, que profere!

Por altura da reunião em Sintra, do XI Congresso Mundial da Organização das Cidades Património Mundial, sob o tema das alterações climáticas nos locais classificados pela UNESCO, o conhecido alarmista português, disparatou em todas as direcções! O disparate é tanto que até mete dó! Para ele, o Alto Douro Vinhateiro está em perigo, por causa dos incêndios... O problema é que são normalmente os matos e as florestas que ardem, e não os campos de vinha! Aliás, como já vimos, o vinho do Porto adora o CO2! Depois, o centro histórico de Évora também vai ter problemas de abastecimento de água. Os arredores, esses fica-se na dúvida... Depois, o mar vai subir, e para ele Veneza é um caso exemplar, quando todos os restantes alarmistas fogem de Veneza, como o Diabo foge da cruz! E depois dá a calinada final, dizendo que no final do século o nível do mar terá subido mais de um metro. Na verdade, a estimativa máxima da Bíblia do IPCC é de 59cm... E na realidade, como sabemos, não sai da cêpa-torta!

Uns dias depois, lá estava ele a ludibriar a Associação Portuguesa de Seguradores. Parece que são eles a pagar o estudo, mas eu cá tenho as minhas dúvidas; no mínimo, pagará quem tem seguros, ou seja, todos nós... Um estudo realizado por 15 investigadores, durante 3 anos, de várias entidades da Universidade de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Aveiro chegaram, aparentemente, à brilhante conclusão que a costa desde Viana do Castelo até Peniche, está em perigo! Especialmente, dizem eles, em locais como a Praia da Vagueira e Praia da Cortegaça... Mas, os leitores do Ecotretas sabem que o avanço do mar para aqueles lados, vem dos tempos da Pequena Idade do Gelo... Mas os estudos supostamente incorporam cenários climáticos futuros, ou seja mais advinhice, num contexto de "fenómenos meteorológicos extremos mais intensos", daqueles que estes investigadores da treta já não se lembram...

sábado, 3 de dezembro de 2011

A desinformação a partir de Durban

Parece um puto pequeno que descobriu um Mundo Novo... É assim Francisco Ferreira em Durban! O seu relato da chegada à África do Sul, à boleia da delegação Portuguesa, e portanto paga por todos nós (e não integrado nas respectivas ONG), até mete dó...

Mas pior é o que vem a seguir... Num post de ontem sobre Cabo Verde, Franicsco Ferreira espalha um misto de desinformação e mentiras geográficas, em duas curtas frases:

Assim, países como Cabo Verde, desaparecerão primeiro porque são pequenos, pobres e precisam de ajuda, mas os maiores também não irão muito mais longe. Se não fizermos nada desde já para salvar as ilhas Africanas, Cabo Verde terá o mesmo destino de Kiribati e Tuvalu.

Francisco Ferreira não faz mesmo a menor ideia do que se passa neste Planeta! Kiribati é um dos locais do planeta onde o nível do mar mais tem baixado nos últimos anos. Gráficos de longo prazo evidenciam que está tudo absolutamente normal para aqueles sítios, nas últimas décadas! A situação de Tuvalu é a mesma, e a única coisa que se consegue fazer para aquele lado é esconder a descida do nível do mar... Dados actualizados evidenciam como as preocupações do Chico relativamente a Tuvalu são igualmente um completo disparate!

Bem, se Cabo Verde tiver a mesma sorte dessas duas ilhas, será que terá um futuro risonho? Da última vez que andamos a investigar, Cabo Verde estava um espectáculo... Os relatos mais recentes indicam a felicidade dos agricultores com a chuva, com colheitas fartas, com a única excepção das favas, "por causa do excesso de humidade"??? A única certeza dos Cabo Verdianos é que se isto é culpa do Aquecimento Global, então queremos ainda mais! E se o Chico pensa que a subida no nível do mar é um problema para os Cabo Verdianos, deve primeiro ir consultar a orografia de Cabo Verde, para perceber que esse é o último problema dessas ilhas montanhosas!

No post seguinte, Francisco Ferreira volta à carga com mais duas ilhas. Desta vez com as ilhas de Grenada (Chico: escreve-se com "e") e Nauru. Grenada foi uma surpresa para mim, porque nunca tinha ouvido referências suas... O risco de inundação destas ilhas montanhosas (3% apenas ao nível do mar) não existe... O que será que eles querem? Depois de mais alguns minutos descobri o problema deles: passou por lá o furacão Ivan em 2004... Mas o problema da população de Grenada é que já havia esquecido furacões anteriores, como o Janet de 1955, que matou cerca de 500 pessoas, ao contrário das 39 pessoas do Ivan... E todos sabemos que a actividade dos furacões está em mínimos! Quando nos focamos no CO2 e no Aquecimento Global, e nos esquecemos do que a História nos tem para dizer, dá nisso...

Nauru é uma ilha mais familiar. Pertence à Micronésia, e conforme evidenciei neste post, são ilhas que também andam entretidas a esconder a descida do nível do mar... Na altura não mostrei o gráfico do nível do mar de Nauru, mas a sua visualização permite perceber que é mais um local do planeta onde absolutamente nada de anormal se passa, pelo menos em relação ao nível do mar!

Com esta desinformação a partir de Durban, continuam assim os tiros nos pés, por parte da Quercus... Em vez de andar a fazer alguma coisa de jeito, anda mas é nas manifs... Já são tantos os tiros, que já mais parece metralha!

Actualização às 20:58: Francisco Ferreira garante-nos que é a Quercus que paga integralmente a deslocação. Continua todavia a ser estranha a presença de uma ONG na delegação oficial de Portugal, quando isso não acontece noutros países (só vi por enquanto Espanha e França), e quando existe uma listagem separada para as ONGs presentes.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O agitador Stefan Rahmstorf

Há quase um mês contamos aqui a história da jornalista Irene Meichsner (foto da esquerda), e do que ela sofreu nas mãos do alarmista alemão Stefan Rahmstorf. Rahmstorf é um cientista do PIK (Potsdam Institute for Climate Impact Research), conselheiro governamental da Srª Merkel, e um dos membros envolvidos no Climategate, e também do site alarmista realclimate.org.

Ontem, o Der Spiegel voltou à carga, num artigo escrito por Jana Hauschild. O artigo refere o escândalo que representa o ataque de um cientista aos jornalistas, bem como a atitude do jornal (Frankfurter Rundschau) onde Irene escreveu um resumo do seu artigo original, publicado no Stadt-Anzeiger em 7 de Fevereiro de 2010. Irene levou o cientista a tribunal, e ganhou a causa, com Rahmstorf a ter que pagar à jornalista 511.58 euros, mais juros, e dois terços dos custos judiciais. As leituras dos blogs de Roger Pielke, Jr., P Gosselin e Luboš Motl dão uma visão complementar sobre estas mentiras do Rahmstorf.

Rahmstorf, que neste artigo (visão detalhada da questão, em inglês) da WPK, uma associação de jornalistas alemã, do início deste ano, é equacionado como "agitador político", continua empenhado em fazer com que o nível do mar suba mais do que as próprias previsões do IPCC, quando os dados reais apontam para uma pequena subida, ou mesmo estagnação...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Veneza a afundar-se?

Um leitor habitual enviou-me uma notícia deveras interessante sobre Veneza. Esta é uma cidade lindíssima, à qual já me havia referenciado no passado. Veneza é igualmente uma espinha atravessada na garganta dos alarmistas, e percebe-se melhor porquê no artigo.

Veneza afundou-se 23 centímetros desde 1897, dos quais apenas 9 cm se ficaram a dever à subida dos mares, enquanto o restante se ficou a dever essencialmente a um processo de subsidência. Os ambientalistas sabem portanto que não podem apontar este exemplo, pois na verdade o problema é mais da descida do que da subida! Tal descida ficou essencialmente a dever-se à extracção de águas subterrâneas, entre 1920 e 1970, sendo que foi aí que se verificou uma maior subida do nível do mar, conforme pode ser observado através dos dados da estação de Punta della Salute, donde foi retirado o gráfico que podemos ver abaixo. Desde a década de 1970, nota-se como a subida foi claramente reduzida. O maior nível de cheias foi atingido em 1966, e diversos artigos científicos descrevem o processo. Curiosamente, as notícias em sentido contrário têm pouca divulgação.


Mas o que mais me surpreendeu na notícia acima é que Veneza se preparava para ser mais um local de propaganda da Religião Verde. Um congresso marcado para 14 e 15 de Novembro foi cancelado, e isso deixou alarmistas como Stefan Rahmstorf chateados. Este Stefan é o mesmo a que nos havíamos referido ainda apenas há uns dias. Ele refere que ía apresentar aí os seus novos dados, claro ainda mais alarmistas que o cenário anterior, mesmo a tempo de Durban. O problema dele é que o rácio de subida é cada vez menor, como as mais recentes medições de satélite o demonstram...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

It is rising...

Climate Reality has had some good moments. Like the moment below, where Paul Higgins, Associate Director of the American Meteorological Society Policy Program tries to answer some pretty easy questions. The first one is how much has the sea level risen in the past 50 years? And how much is it expected to rise in the next 50 years? Easy to get the numbers, as it has risen about 17 cm in the 20th century, so a good reply would be half of that, or about 8.5 cm. And if it is rising at 3 mm/year now, and it is not accelerating, it would rise 15 cm in the next 50 years, less than half a foot...

Higgins didn't have a clue, but suggested that in the next 50 years it would be in the neighborhood of less than half a meter. Gosh, when scientists don't have a clue, than the priests just jump in. Meet Allison Rogers, former Executive Director from Green the Capitol. Who is this cute girl, I thought? Well, like she was presented before, she has a degree in Religion and was Miss Rhode Island 2006! These beautiful girls just say whatever they hear, and for her, the sea level can go up 39 feet, well you know because all that ice from Greenland and Antarctica could just melt...

There were more questions. Higgins still didn't know... We just can't emit more CO2. You just have to see the video to get an idea how good this Climate Reality was... If you cannot see it below, or want a better quality, just go here, and fast-forward till 52:53

sábado, 3 de setembro de 2011

Férias em Albufeira

Não começaram bem estas merecidas férias do Ecotretas. É o que dá tirar férias em Setembro, quando o Aquecimento Global já é uma miragem. Bem, pelo menos a outra opção que tinha, Julho, não foi nada melhor! Mas para além do mau tempo, o que me surpreendeu foi a praia de Albufeira. Deu logo para perceber na quinta-feira que a praia não era a mesma, e que tinha sido intervencionada no início do ano, com as conversas que estabeleci. Mas foi só com a Internet que me apercebi do que havia verdadeiramente acontecido.

Neste documento da Câmara de Albufeira, verificamos que a justificação para a intervenção foi de:
  • Instabilidade das arribas, com faixas de risco na praia
  • Areal estreito em algumas zonas potencia riscos de ocupação e instabilidade
  • Ocupação intensa das praias do Peneco e Pescadores, ligeira das praias do Inatel e Alemães

Resumindo, as praias dos Pescadores, Peneco, Inatel e Alemães ganharam umas dezenas de metros. Estoiraram-se uns milhões de euros, mas o ROI é provavelmente garantido. Afinal, como sabemos, as melhores praias do Mundo até podem ser artificais. Enfim, há alguns pequenos inconvenientes, que urge ultrapassar. Mas que nos dão a garantia que o Homem consegue resolver, mesmo os grandes problemas! E pelo resultado, parece que o nível do mar desceu em Albufeira!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Nível do mar desde a Idade Média

Como os leitores habituais bem sabem, sou um grande adepto da História. Nest post referencio um artigo de Helena Maria Granja, intitulado Reconstituição Paleoambiental da Zona Costeira, a Norte da Laguna de Aveiro, desde a Idade Média até à Actualidade. Como o título sugere, são referenciados aspectos importantes da costa da zona norte de Portugal, incluindo os avanços e recuos da costa, ao longo dos últimos séculos. Escrito há pouco menos de 10 anos, o artigo ainda não enferma da pseudo-ciência do Aquecimento Global. Leiam para perceber como há indícios de que o nível do mar estava mais elevado há umas centenas de anos:

Na costa portuguesa, a partir do século XI as salinas proliferam, atingindo o auge no século XII (Almeida, 1979), o que corresponde ao período anterior ao do suposto agravamento das condições climatéricas (a seguir a 1300 dá-se um arrefecimento abrupto, ao qual corresponde um período de fome na Europa; os séculos XIV-XV terão sido de muita humidade, com propagação de inúmeras doenças, Lamb, 1995). De facto, sobre os depósitos lagunares anteriormente referidos, sobrepõem-se outros que indicam a existência de ambientes de praia, o que implicaria uma pequena subida do nível do mar. As salinas de xisto, da zona entre os rios Neiva e Cávado, assentam num leito de areia grossa à mistura com seixos miúdos (S. Bartolomeu-Belinho), estando cobertas por uma duna de razoáveis proporções (Almeida, 1979). A base destas salinas (Foz do Neiva, Belinho e S. Bartolomeu do Mar) está a uma cota de cerca de 3.0m em relação ao nível médio das águas do mar, o que poderia implicar uma posição deste acima do actual, apesar daquele autor admitir a condução da água do mar através de um canal de 50m de comprimento, embora não o tenha encontrado.

sábado, 23 de julho de 2011

Cristo, tende piedade deles

Um leitor enviou-me esta referência do alarmista Público, onde fui ver o que se passava. O artigo versava sobre a opinião da ONU, que considera o clima uma ameaça à paz mundial. Mais nonsense da silly season pensei eu; mas deu-me para fixar a imagem que acompanha a notícia, vista doutro ângulo neste post, e ficar a pensar onde já a tinha visto...

Na verdade percebe-se logo que alguém tenta assustar com a subida dos mares. Mas, nos meus conhecimentos de Geografia, reconheci que havia um problema com Taj Mahal. Mentalmente, reconhecia que o monumento fica no centro da Índia, e depois de visitar a página do Wikipedia, confirmei tal facto. Fica a cerca de 800 Km do oceano mais perto. E está a 171 metros de altitude, muito acima de qualquer possibilidade de ser inundada, dado que o degelo de TODO o gelo do Mundo levaria a uma subida máxima inferior a 70 metros!

Fui à procura dos prevaricadores e rapidamente verifiquei que a graça foi da Greenpeace, na passada conferência do clima, em Cancún. Os estúpidos, porque não têm outro nome, juntaram mais uns monumentos, incluindo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Os pés do Cristo estão a 709 metros de altitude, pelo que o nível do mar teria que subir aí uns 730 metros para ficar ao nível da figura. Uma ordem de magnitude superior ao máximo possível!

É triste ver pessoas e jornalistas, que não fazem a menor ideia das coisas, a dar voz a este alarmismo estúpido. Algo a que a Helena Geraldes e o Público já muito nos habituaram. Mas temos apenas que ter pena deles; afinal, a estupidez não tem limites!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Two hours later in Rio

The second Portuguese spoken site where Al Gore will present Climate Reality is Rio de Janeiro, two hours after Cape Verde. Rio de Janeiro, the marvelous city, is known for many reasons. Environmentalists know it for the Earth Summit in 1992. Corcovado, with Christ the Redeemer on its top, samba, the beautiful beaches and Brazilian women, is what the rest of us associate first with Rio.

Al Gore also mentions the 50 kilometers of beaches. When he says that, it's implicit that the beaches will be gone with Global Warming. Al Gore should be aware though that the beaches that surround Rio de Janeiro have a history. Copacabana, probably the best known beach in the world, was one of many artificially filled. In the sixties, LNEC was chosen for its enlargement. In the first figure below, you can see how it looked before the intervention. The second picture shows the beach after the intervention. Please notice that not only the beach is bigger, but also the large avenue was introduced. Unlike today, where computer models typically fail, the intervention was done in those days by physical models, with the third picture below depicting the Copacabana model used by LNEC.



Al Gore also claims that Rio de Janeiro experiences extreme flooding and landslides roughly every 20 years. But this is not true. It really occurs every year; indeed, in this Watts Up With That post, earlier this year, Alexandre Aguiar from METSUL, goes back until 1756, and documents a lot of those tragedies. While earlier this year precipitation measured 300 millimeters (12 inches) of rain in just 24 hours, in 1883, on April 26th, 223 millimeters (9 inches) fell in just four hours! Was there Global Warming back then, Mr. Gore? As Aguiar clearly states, it's not Global Warming nor Climate Change the responsible for these annual tragedies; it's human occupation of the land and ridiculous urban planning.

There is expectation that the Gore effect might kick in Rio de Janeiro as well! The rains are not typical of September. The Winter is finishing there, and this has been a very cold season in South America. Evidence is everywhere:
Now, it is more probable that Rio de Janeiro authorities resort to their secret weapon. The Cacique Cobra Coral Foundation claims to control the weather... Its power, and that of hers leader, medium Adelaide Scritori, is so great that last year, the arrangement between said Foundation and the Municipality of Rio terminated at the end of February. One week later, a storm caused six deaths, and the Mayor Eduardo Paes quickly arranged for an extension of the arrangement... So Mr. Gore, if I were you, I would arrange for Scritori's services. You might even control Earth's climate with her, but beware: she only apparently arranges for good weather!

terça-feira, 19 de julho de 2011

More hiding the decline

The University of Colorado has done it again! Despite the fact that sea level has been going down for the last year, they are saying that sea level rise rate is going up! You can see it with your own eyes in the graphics below.

In the first graph below, generated last May, it shows sea level going up 3.1 mm/year. I debunked that at the time, because the University of Colorado introduced an artificial correction of 0.3 mm/year. The second graph was produced today, and they have applied more corrections! Please notice that all the newly introduced points are below the trendline, so it should be diminishing... But no! It went up from 3.1 mm/year, to 3.2 mm/year! They acknowledge this, but give a reason for the correction:

Although the latest Jason-2 GMSL estimates (cycles 95-102) are well below the trend line, most likely due to the recent La Nina (we plan to add a sea level/ENSO comparison page shortly), the rate increased slightly from 3.1 to 3.2 mm/yr due to the improvements to the TOPEX SSB model and replacement of the classical IB correction with the improved DAC correction, as noted above.

So, once again it's about the models, and not the real data! To figure out this nasty science, I've graphed the difference between the two first graphs, on the third graph. Clearly, all data points are pushed up. Till 2002, big differences appear, that get below 10mm between 2002 and 2005, and that are even bigger after 2005. The black line, which is a linear regression trend for all the data points, clearly shows that the correction introduces a rising trend! The sea level rate measured by satellite should now be somewhere near 2.8 mm/year, and that is still clearly above what is being measured by tide gauge stations. One more example of hiding the decline!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Doggerland

Judith Curry colocou no seu blog, o primeiro de uma série de três artigos de Tony Brown. Nele se abordam as variações históricas do nível do mar, desde o Holoceno até ao tempo dos Romanos. Seguir-se-ão os períodos até ao período quente medieval, e na terceira parte, de 1700 até ao presente.

O artigo documenta muito dos aspectos que temos abordado aqui no passado, relativamente à subida dos mares. Mas têm referências para mim desconhecidas, como a de Doggerland. Apesar de saber que dantes o Reino Unido estava ligado ao Continente, desconhecia que tivesse um aspecto de cão! O artigo tem ainda referências muito interessantes a St_Michael's Mount e ao castelo de Tintagel.

Não deixem de ler na íntegra, pois é fascinante perceber como o alarmismo actual da subida dos mares é uma ninharia em termos históricos. Quando sairem os restantes dois artigos, aqui darei deles conta.

Actualização: Apesar da parecença, precipitei-me ao atribuir o nome Doggerland à face de um cão. Aparentemente deriva do holandês Doggersbank, que por sua vez deriva de "dogger", uma antiga palavra holandesa para um barco de pesca, tipicamente ao bacalhau.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Nível do mar no passado

Há uns dias saiu mais um artigo "hockey-stick", de Mann & companhia. Obviamente, os alarmistas andam alarmados com o facto de que a taxa de subida do nível dos mares está a baixar, e por isso socorrem-se de todos os truques sujos para esconder esse facto. Este artigo, aqui disponível na íntegra, diz-nos que nunca o mar subiu tão depressa nos últimos dois milénios, tendo começado a subir em 1865!?

Mas se recuarmos mais tempo, este alarmismo esfuma-se. Já me tinha referido a isso aqui e ali. Mas volto a este tema com dois dos artigos mais citados em termos da evolução histórica do nível do mar. Em Waelbroeck et al. (2002), donde retiramos a imagem ao lado, verificamos que a subida nos últimos milénios foi muito significativa. Ainda mais interessante é verificar que o nível dos mares foi mais elevado que no presente, nomeadamente há cerca de 120000 anos. Porque haveria Aquecimento Global, numa altura em que os Neanderthais e os Homo sapiens andavam provavelmente entretidos à pedrada?


Noutro artigo muito citado, Siddall et al. (2003), analisam em grande detalhe a evolução desde esse máximo há 120000 anos, visível na imagem ao lado. Aí verifica-se claramente que o mar estava então vários metros acima de onde está hoje. Igualmente interessante é a constatação de que o mar chegou a subir cerca de 2 cm por ano, desde a última glaciação, o que é uma taxa mais de 6 vezes superior à que temos hoje, e que é de cerca de 3 mm por ano...

terça-feira, 21 de junho de 2011

A armadilha de pesca de Silvalde

Se há uma coisa que os alarmistas presentes, que são sobretudo jovens, não gostam, é da disciplina de História. Porque a História nos revela realmente o que aconteceu no passado, dando-nos pistas valiosas para o presente, e a previsão do futuro. Acresce que, a maioria dos alarmistas só gosta de teclar, e não meter as mãos na massa, como o fizeram os responsáveis pela descoberta da armadilha de pesca da época romana, descoberta na praia de Silvalde, em Espinho, em 1989.

O melhor relato da descoberta que conheço online é esta digitalização da revista o Arqueólogo Português, e cuja leitura integral recomendo. Da sua leitura, uma das partes que mais me sensibilizou foi o relato do avanço do mar, em Espinho e Ovar:

Com efeito, as primeiras notícias consistentes sobre o recuo do litoral desta região remontam a meados do século XIX, de que são exemplo as invasões do mar verificadas em Ovar, em 1857, e Espinho, em 1869, regiões de baixas planuras litorais, particularmente afectadas por este fenómeno. Como refere, em 1909, Ferreira Diniz, «datam de 1869 os primeiros desastres em Espinho, que se repetiram depois, em 1874, onze anos depois em 1885, e quase consecutivamente, com pequenos intervalos de repouso até hoje».

Bem, que eu saiba as emissões de CO2 eram quase nada naqueles tempos, comparados com hoje... Será que havia influência antropogénica na altura? Parece que sim:

Sant'Anna Dionísio descreve bem a evolução do litoral na zona de Espinho: «... foi a partir de 1855, pouco depois do início das obras de Leixões, que o mar principiou a destruir a vila-praia. Durante 27 anos consecutivos o mar avançou cerca de 300 metros. Em 1912 havia desfeito algumas centenas de casas. De 1912 a 1916 a praia manteve-se e melhorou sensivelmente, concentrando o depósito arenoso.
(...)
A melhoria assinalada por este A., entre 1912 e 1916, é consequência, seguramente, da construção, iniciada em 1911, dos três primeiros esporões em Espinho (os primeiros construídos na costa oeste portuguesa), os quais melhoraram de forma efectiva, embora temporária, a situação em frente à vila (...)

Enfim, deixo acima uma imagem que documenta a planta do centro de Espinho nos finais do século XIX / inícios de século XX, e em que se encontram assinaladas as diversas fases do avanço do mar, nesses tempos idos. Em que ainda não havia Aquecimento Global antropogénico, mas uma subida maior dos níveis do mar?!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Regra de Três Simples à la IPCC

No Correio da Manhã, do passado Sábado, o tretas-mor do clima português, e próximo "review editor" do Quinto Relatório do IPCC, Filipe Duarte Santos, sai-se com esta mini-entrevista (realce da minha responsabilidade):

DISCURSO DIRECTO
"EM 10 ANOS COSTA RECUA 4 MILÍMETROS", Filipe Duarte Santos, Especialista em erosão costeira
Correio da Manhã - Qual é a taxa de recuo da costa?
Filipe Duarte Santos - Em 10 anos a costa portuguesa terá recuado cerca de quatro milímetros, o equivalente a 40 centímetros em 100 anos.
- Como se consegue inverter este fenómeno?
- É muito difícil porque há cada vez menos sedimentos a serem transportados até às praias.
- Que zonas inspiram mais cuidados?
- A zona entre a Foz do Douro e o cabo Carvoeiro é das mais vulneráveis do País, tal como o Algarve.

Espero que o leitor tenha pelo menos a quarta classe (penso que é aí que se apreende a regra de três simples) e saiba fazer melhor contas que este físico da treta... Ou então, que entenda melhor o português e/ou o sistema métrico que este jornalista. Qualquer que seja o caso, é esta a ciência da treta que aborda os temas do clima, e que grassa pelos nossos Media!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Verdades Inconvenientes do Envisat

Os dados do nível do mar são calculados de muitas formas. No Ecotretas tenho seguido essencialmente os dados dos marégrafos, dados pela Universidade do Hawaii, e dos dados por satélite, da Universidade do Colorado. Agora, via Real Science, descobri que há outro satélite que também mede o nível do mar, e que traz ainda mais Verdades Inconvenientes.

O satélite é europeu e designa-se Envisat. No site da AVISO é possível observar os gráficos do Envisat, bem como dos outros satélites já nossos conhecidos, como é o caso do Jason. A imagem ao lado, que revela que nunca o nível do mar esteve tão baixo nos últimos sete anos, retira apenas das configurações por defeito o ajuste isostático, esse truque sujo utilizado pelos padres do Aquecimento Global. Para os mais interessados nos detalhes entre o Envisat e o Jason, não deixem de ver este documento sobre a calibração cruzada dos dois satélites. Compreende-se por isso, cada vez mais, a necessidade de esconder este declínio, pois sendo a subida dos mares o receio que mais é utilizado para assustar as pessoas, um declínio acentuado dos níveis dos mares acabaria, para sempre, com esta religião...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Micronesia sea level

A year and a half ago, Tuvalu was complaining. Now, it's Micronesia. They are starting a lawsuit against a Czech coal power plant, in Prunéřov. Greenpeace has gotten involved, and in there own words:

The landmark legal paper, written by FSM, Greenpeace and the Environmental Law Service, and presented today at the Threatened Island Nations Climate Conference in New York’s Columbia University, offers hope to vulnerable countries on the frontline of climate impacts. FSM is one of many nation states experiencing environmental disasters, such as flooding, tidal surges and destruction of food crops, which are already exacerbated by climate change.

So, lets see what is happening to Micronesia's sea level. As usual, we start in nearby Hawaii, in their GLOSS database, at the University of Hawaii Sea Level Center. The fastest way is to check the monthly graphs for Pohnpei, Yap and Kapingamarangi, displayed below:


Looks like sea level is going up in Pohnpei and Kapingamarangi, but not in Yap. Why might that be? Checking the data and graph in detail, one sees that Yap has all the recent data, but Pohnpei and Kapingamarangi lack data, especially Kapingamarangi, which doesn't show the decline in 2010. Careful analysis of the graphs show that the highest levels in recent years have similar values in the 80s and 90s...

But more data is being concealed. If one grabs the daily data for Yap, and plots all those daily measurements into a graph, you'll get the one below:


There is data since 1969! While there seems to be a growing trend since the beginning of the nineties, the truth is that the highest values since mid-2002 are lower than the higher values in the mid seventies, and lower than several peaks in 1984, 1998, 1999, 2000, 2001 and 2002. The lowest value in 2010 is lower than any value from 1969 till 1980!