Um leitor atento mandou-me um link relativamente a uma peça do "Nós por Cá", da SIC, que ilustra de forma eloquente como o Estado favorece aqueles que preservam o ambiente. Fátima Costa é, aparentemente, uma cidadã exemplar que cumpre meticulosamente a separação dos lixos.
Afinal, esta cidadã, é um mau exemplo. Foi notificada como uma arguida num processo de contra-ordenação por abandono de resíduos. Juntamente vinha uma prova do crime, um envelope com a morada dela. O problema é que o envelope foi encontrado perto da lixeira de Covelas, em Santo Tirso, a 15Km da morada da senhora. Ela própria descobriu que, nas imediações da lixeira, havia montanhas e montanhas de papel abandonado.
A CCRN exige entre 498 e 3740 euros. A Srª Fátima Costa agora destrói as moradas, mas eu acho que isso não é solução... Porque é que não se multa e entidade que faz o transporte do lixo? Afinal, ela já paga uma taxa do lixo!
Já agora, acrescentaria: tenham cuidado, muito cuidado. Se alguém deposita uma carta falsa com a vossa morada, à frente de um fiscal de uma qualquer Cãmara Municipal, habilitam-se a uma multa apropriada...
http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId={F2B654DD-C298-4BD0-A8DB-494EBD4ACED9}