terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A falácia continuada do peak-oil

O peak-oil é uma das teorias preferidas dos ecologistas. Em 1974, Marion Hubbert, o "pai" da teoria, previu que em 1995 seria atingido o pico da produção máxima de petróleo. Não aconteceu. Desde então para cá, o ano do pico-oil foi-se adiando. Mas um dia acontecerá, certamente!

O problema é que esses profetas da desgraça esquecem-se que o Homem e a Humanidade não estão quietos. Segundo este documento da Citi Investment Research & Analysis, para o qual o leitor Horst Stricker me apontou, o conceito do peak-oil está outra vez a ser enterrado e adiado. Tudo porque os Estados Unidos, e as suas reservas de shale-oil, estão a torná-lo no país com maior crescimento na produção de petróleo. E esse crescimento só não é maior porque Obama, e as melancias, estão a tentar evitá-lo! Mas como o gráfico abaixo evidencia, o crescimento na produção de gás e petróleo é imparável, nos últimos anos, nos Estados Unidos:


O documento evidencia como a Europa está, também neste campo, a perder o comboio. Já aconteceu com o gás xisto, e isso explica porque também o preço de petróleo Brent está a descolar do WTI. Como é visível abaixo, quem está a beneficiar são os Americanos, e quem está na crise somos nós europeus: