quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O desatino Alemão

Os Alemães andam desatinados! É nisto que dá o gelo do Aquecimento Global. Em Portugal, isso tem sido notório nos últimos dias, com as críticas de Angela Merkel à Madeira, mas que nem são as mais graves, porque até se pode concordar com a argumentação. Hoje soube-se que o presidente do Parlamento Europeu, o também alemão Martin Schulz, critica as relações de Portugal com Angola, pelo facto de eles estarem a investir em Portugal.

O problema dos Alemães é que começam a perceber que nós, ao contrário da Grécia, temos outras alternativas. Sempre fomos, ao longo da História, um povo mais preparado para a globalização, de que praticamente todos os povos da Europa. Um bom exemplo do problema dos Alemães é que a E.ON, que queria comprar a nossa EDP, não tinha o dinheiro dos Chineses, e pior, por causa da decisão louca da Merkel, de encerrar as centrais nucleares, está a despedir 11000 pessoas por via dessa decisão. Decisão que afecta directa e indirectamente muitas empresas alemãs, e que tem um custo brutal, conforme cálculos da própria Siemens.

O problema dos Alemães é que, na verdade, ninguém gosta deles, nem sequer os vizinhos. Neste momento, as poucas razões para se gostar dos Alemães são alguns dos seus produtos, como é o exemplo dos carros. Que estão a ser comprados em grande quantidade pelos Chineses, que assim estão a manter a economia alemã. Mas Schulz não vê certamente problema aí...

Mas o grande problema dos Alemães são eles próprios. Agora que eles estão a descobrir que andaram a ser enganados pelos Verdes e alarmistas ecologistas, que têm uma forte implantação naquele país, e ainda pelos políticos submissos à Religião Verde, é que vai ser lindo!

P Gosselin tem referenciado no seu blog exemplos extraordinários de como os Media estão a reagir. O golpe de misericórdia foi a feliz coincidência do lançamento do livro "Die kalte Sonne: Warum die Klimakatastrophe nicht stattfindet", de Fritz Vahrenholt e Sebastian Lüning, com a vaga de gelo que assola especialmente a Europa central.

A importância do livro está no facto de que Fritz Vahrenholt é um alarmista revoltado. Vejam esta entrevista que deu à Der Spiegel, numa tradução para português do colega blogger Maurício Porto. Vahrenholt é um especialista em energias renováveis, e um dos pais da Religião Verde moderna da Alemanha. Mas parece que é um dos que sabe fazer contas, e há dois anos, ao rever um relatório do IPCC na área das energias renováveis, descobriu numerosos erros. Ele perguntou a si próprio se o mesmo se verificaria no domínio do Clima? O que ele descobriu deixou-o indignado, ao ponto de ter concluído:

I couldn’t take it any more. I had to write this book.