Nuns tempos em que a actividade solar anda pelas ruas da amargura, surge a notícia de que o nosso Primeiro, numa campanha típica do melhor comercial, disse: "Se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego, por favor instalem painéis solares nas suas casas." A trapalhada da energia solar é tão grande em Portugal, enquanto a confusão é ainda mais interessante, como o Blasfemias oportunamente aborda e mais tarde o Público tratou...
Mas o que abordarei aqui tem a ver com a dimensão da pedinchice neste caso. Em Dezembro, Luís Rocha não foi de modas e encostou o Governo às cordas: Uma proposta de um grupo Espanhol, "muito tentadora", "de valor bastante elevado", que "com certeza venderia o negócio se a fábrica não fosse deslocalizada". Prossegue com "temos um espaço muito vasto para crescer, mas para isso temos que ter algum reconhecimento do Governo", desgostoso porque "foram anunciados 60 milhões de euros de ajudas para a indústria das energias alternativas, mas nunca temos conhecimento disso". Quando assim é, o Manuel Pinho vai a correr, porque "mal soube dessa notícia tentou eliminar essa possibilidade".
Luís Rocha deve ter pensado: aprendam que não vos duro sempre...
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1370525&idCanal=57
http://blasfemias.net/2009/03/23/magalhaes-ii/
www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=345682