terça-feira, 17 de abril de 2012

Imbecilidades de Eduardo Oliveira Fernandes

O leitor assíduo Rui Nogueira da Costa enviou-me um link para uma notícia com referências de Eduardo Oliveira Fernandes, presidente da Agência de Energia do Porto (AdEPorto), que se sai com umas tiradas absolutamente imperdoáveis. Aliás, Eduardo Oliveira Fernandes é cada vez mais uma nódoa, como o provou na sua recente participação na peixeirada do Prós e Contras. Mas agora, Eduardo Oliveira Fernandes consegue ser ainda mais ignóbil, como o prova a declaração inicial:

a crise "tem sido um ajudante extraordinário" na redução das emissões porque "tem levado à redução de consumos de energia, em particular da eletricidade, que as pessoas gostavam de queimar à tripa-forra".

Nós sabemos que o objectivo desta palhaçada é um regresso à Idade Média. Eduardo Oliveira Fernandes junta-se assim a pensadores deploráveis, como Jorge Vasconcelos, que nos querem fazer passar mal, para alguns, poucos, poderem continuar a mamar. Ao mesmo tempo, diz uma série de disparates:

"Na realidade, a eletricidade é a energia mais poluente que nós temos em Portugal. Devido à crise, tem havido redução do seu consumo. Por um lado, a redução do consumo e o crescimento das renováveis fazem com que estas tenham um peso significativo na eletricidade e com que esta seja mais limpa. Como há menos consumo, há menos emissões"

Não sei como ficam os defensores dos carros eléctricos neste filme... Se a electricidade é a energia mais poluente que temos em Portugal, então definitivamente um SUV é melhor que um carro eléctrico! Numa versão mais extensa desta propaganda inqualificável, no Porto Canal, Eduardo Oliveira Fernandes continua com as imbecilidades:

"O facto de a energia ser mais cara é também um bom sinal, ao contrário do que se diz, porque se a eletricidade é energia por excelência, ela tem que ser mais cara do que qualquer outra"

Tem que se dar conta destes académicos. Como peça central da estratégia de energia da última década, é a pessoas como Eduardo Oliveira Fernandes que os Portugueses têm que pedir contas!