sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Défice energético essencial para resolver dívida externa???

Os leitores enviam-me muitas notícias interessantes, e elas têm-se estado a acumular, devido a alguma investigação que tenho efectuado nos últimos tempos. As notícias envolvendo o disparate da energia eólica são as que se acumularam em maior quantidade...

A energia eólica atingiu a dimensão que tem, tendo como justificação a redução a nível de gases de efeito de estufa. Há apenas aqui um problema: tal não é verdade! Todas estas supostas vantagens da energia eólica são na verdade um castelo de cartas...

No Reino Unido, onde o vento sopra com muito maior intensidade que em Portugal, e onde a penetração das ventoinhas é muito menor, eles já perceberam há muito que isto é negócio que não lhes interessa. Nesta notícia podem ler como as revoltas contra as ventoinhas são às centenas, com apenas um terço a passarem a nível local, devido à fúria das populações! E a nível de Inglaterra, a taxa de aprovações ao nível do planeamento baixou 50% nos últimos doze meses!

Entretanto, na Vestas, o maior fabricante de ventoinhas, o futuro são os despedimentos. E são feitos na Dinamarca, onde mais dói! As suas acções estão em valores mínimos de 4 anos, e o caminho é para baixo...

Por cá, tivemos o fim de semana passada, o ditador Chavez a falar daquilo que não sabe, na visita à nossa fábrica do vento. Talvez lhe estejam a vender banha da cobra; mesmo assim, diz que sim, mas depois o negócio é outro, seja em casas, soja, obras-públicas, etc. Infelizmente, nesta visita, não consta que a Joana Cruz se tenha aproximado...

Adicionalmente, a ordem é avançar com os projectos o mais rapidamente possível, antes que a população se porte como a Inglesa, ou seque a têta do Estado. Já em desespero de argumentação, o nosso inarrável Ministro da Economia motiva, pelo seu discurso anti-económico, títulos absolutamente impossíveis, como o seguinte: "Vieira da Silva considera défice energético essencial para resolver dívida externa".