O problema é que para fazer as lâmpadas economizadoras são precisos materiais raros. Nomeadamente, derivados de fósforo, e outros metais de terras raras. A China é responsável pela mineração de 97% de 17 desses metais raros, mas tem restringido as exportações, tendo provocado subidas de preço que ultrapassam os 1000%! A estratégia é clara por parte dos Chineses: rendição total do ocidente!
As subidas mínimas nas lâmpadas "novas" são de 20%, mas subidas superiores a 50% são observadas no Reino Unido. E subidas adicionais são esperadas ainda este ano. Com o término no final do mês de Agosto, da venda de lâmpadas incandescentes de 60W, a coisa só vai piorar!
É nisto que dão as decisões comunistas do planeamento centralizado de Bruxelas e companhia. Coagidos pelos alarmistas verdes. Estamos entregues à bicharada e daqui a un anitos à escravidão chinesa. Enfim, há alguns como Bjorn Lomborg, que ainda vão tendo alguns momentos de lucidez (realces da minha responsabilidade):
Porque é necessário, então, proibir as lâmpadas antigas? A razão é que o custo monetário é apenas um dos factores. Muitas pessoas consideram aborrecido que as CFL demorem tempo a "aquecer". Ou acreditam que a sua luz é "engraçada". Ou receiam que as lâmpadas se quebrem e libertem mercúrio. Para algumas pessoas, as lâmpadas eficientes podem causar ataques epilépticos e enxaquecas.
(...) E em locais onde as lâmpadas são pouco utilizadas, as lâmpadas incandescentes podem ser mais baratas do que as lâmpadas eficientes. (...) Deixando de lado outras possíveis objecções a esta opinião, existe o problema de que assume que todas as lâmpadas incandescentes valem menos de 7 dólares por tonelada de CO2. Isto claramente não é verdade para quem sofre de enxaquecas ou de ataques epilépticos devido às novas lâmpadas, ou para quem está realmente preocupado com o mercúrio, ou para quem por outras razões prefere as lâmpadas incandescentes. A solução deveria passar por melhorar a tecnologia - tornar as lâmpadas mais seguras, mais brilhantes, com um período de aquecimento mais rápido e capazes de poupar mais energia. Assim, mais pessoas irão trocar as suas lâmpadas. (...) Reduções reais nas emissões de carbono só vão ocorrer quando a tecnologia justifique que os indivíduos e as empresas alterem os seus comportamentos. As CFL e outros progressos permitem-nos avançar mas existem enormes obstáculos tecnológicos a superar antes que os combustíveis fósseis se tornem menos atractivos que as alternativas verdes. É aqui que muitos decisores políticos estão errados. Os governos falam demasiado sobre a criação de um imposto sobre as emissões de carbono, e prestam pouca atenção à investigação e desenvolvimento, que poderia gerar os avanços necessários. Limitar o acesso às lâmpadas "erradas" ou aos aquecimentos de exterior não é o melhor caminho. Só vamos resolver o aquecimento global se garantirmos que as tecnologias alternativas são melhores do que as opções actuais. Nessa altura, as pessoas vão optar por usá-las. |