Há 12 500 anos, a chegada do 'Homo sapiens' ao Novo Mundo levou à extinção de grandes herbívoros, como os mastodontes ou os mamutes, diminuindo as emissões de metano. |
Ou seja, os homens das cavernas não fizeram fogueiras, mas mataram os grandes herbívoros, e reduziram assim as emissões de metano? Grande combinação! Note-se o entusiasmo da jornalista Filomena Naves:
Há 13 400 anos o continente americano era um paraíso para mais de uma centena de espécies de herbívoros gigantes, que produziam metano às toneladas com as sua megadigestões. |
E eu a pensar que se ía falar da Europa, Ásia ou África... Mas não! Os culpados foram os Índios Americanos:
Mas, com a chegada dos primeiros Homo sapiens ao Novo Mundo por essa altura, isso mudou. A caça intensiva que a espécie humana fez a esta megafauna contribuiu para o seu desaparecimento. E a quebra na produção de metano que isso implicou ter-se-á repercutido também numa alteração climática abrupta (de arrefecimento súbito do planeta) que então ocorreu (durou um milénio) e ficou conhecida por Younger Dryas. |
Vejam lá o que os humanos podem fazer! Hoje somos biliões e não conseguimos aquecer o planeta como deve ser. Mas há uns milhares de anos, para aqueles lados eram certamente menos de um milhão (valor provável para todo o planeta na altura), e conseguiram ter um impacto maior que nós, no presente??? Francamente!
Mas como não conseguem provar a influência antropogénica no clima actual, prova-se no passado:
De acordo com os investigadores, a influência dos seres humanos no clima terá assim começado bem antes do recente capítulo da revolução industrial, com as suas emissões de gases com efeito de estufa devido à queima dos combustíveis fósseis. |
Não tive ainda oportunidade de ler o artigo original, mas é certamente um óptimo exemplo da Ciência da Treta que os cientistas do nosso planeta produzem! Não devem ter visto o Manny na Idade do Gelo...