
Em primeiro lugar, há que reconhecer que o título do post de anteontem é erróneo. As renováveis são mais que as eólicas e solar, e inclui nomeadamente as hídricas, que nada tinham a ver com o conteúdo do post. Por isso, o custo referenciado é relativo à produção de energia solar, mas sobretudo eólica.
Henrique Sousa equaciona sobretudo o conceito de custo. O custo que eu mencionei não é o custo de produção para os promotores, mas o custo deste modelo de tarifas feed-in, que são claramente um custo para os consumidores/contribuintes portugueses. A ser pago com juros elevados! Disto ninguém tenha dúvidas.
Da análise do post, e dos comentários de Jorge Pacheco de Oliveira, ressalta também interessante concluir que os números que apresento confirmam as previsões efectuadas para o défice tarifário de 2010, que segundo as contas da ERSE apontam para um valor de 700 milhões de euros.