No primeiro trimestre calculei quanto custavam as energias renováveis aos Portugueses. Numa primeira fase, calculei quanto custou a exportação da energia eólica, que redundou nums impressionantes 50 milhões de euros. Acicatado pelos ecologistas da treta, calculei quanto custaram as eólicas no primeiro trimestre: as contas revelaram então uma factura de cerca de 216 milhões de euros! Por fim, calculei quanto tinha custado a energia solar, para uns mais modestos 8.7 milhões de euros.
Entretanto, meti novamente mãos à obra, para calcular o prejuízo do segundo trimestre. A metodologia utilizada é idêntica à do primeiro trimestre, pelo que os valores são imediatamente comparáveis. A exportação de energia eólica custou cerca de 18 milhões de euros, enquanto que, se não existisse eólica de todo, o país teria poupado cerca de 126 milhões de euros. A produção de energia solar teve um sobrecusto de 15.9 milhões de euros.
Como é fácil de ver, o custo das exportações foi bem menor. Tal resulta de uma muito menor produção de energia eólica, que desceu de cerca de 2872 GWh para 1876 GWh, mas também da subida do preço médio no OMEL, que subiu de 2.511 cêntimos/kWh no primeiro trimestre para 3.473 cêntimos/kWh no segundo trimestre. Em função da muito menor produção de energia eólica, há naturalmente também um valor muito inferior do seu custo directo. Como seria igualmente de esperar, o custo da energia solar subiu muito significativamente, em função do aumento de produção, associado a um aumento da duração da exposição solar.
Resumindo, os contribuintes e consumidores portugueses ficaram mais pobres em cerca de 142 milhões de euros no segundo trimestre, o que somando aos valores do primeiro trimestre, dá um custo de 367 milhões de euros para esta primeira metade de 2010, por conta das eólicas e energia solar... Enquanto isso, os Tios Patinhas da economia verde vão engordando!
Actualização: O conteúdo deste post é equacionado, sobretudo na referência ao termo renováveis, neste post subsequente.