Trabalhei uns tempos num edifício em que as luzes e o ar condicionado eram comandados por computador. Supostamente, obter-se-ia com isso uma racionalização máxima da energia consumida. Pois bem, o que se passava era o seguinte: se eu saía do gabinete às quatro da tarde, as luzes e o ar condicionado ficavam abertos até às nove da noite. Não havia maneira de os apagar. Inversamente, se eu ficava a trabalhar até mais tarde, impreterivelmente às nove da noite apagavam-se as luzes e desligava-se o ar condicionado - e, para os repor a funcionar, era o cabo dos trabalhos. Esse edifício pretensamente esperto revelou-se, assim, o mais estúpido em que trabalhei. As luzes e os aparelhos de ar condicionado estavam horas e horas ligados sem necessidade, com as salas e os gabinetes vazios. E pregava-nos partidas, deixando-nos às escuras nas situações mais inconvenientes. |
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A lâmpada inteligente
José António Saraiva tem no Sol um artigo de opinião muito pertinente, sobre os vários tipos de lâmpadas, e as poupanças associadas. Não deixem de ler na íntegra, pois aborda algumas das questões que tenho aqui referenciado sobre as lâmpadas economizadoras. Entretanto, destaco um extracto do texto, porque todos gostam muito de falar da Inteligência Artificial, seja nos computadores ou nas redes, mas que quase sempre se revela uma estupidez pegada:
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Lâmpadas economizadoras