terça-feira, 9 de novembro de 2010
Ruído das eólicas
A energia eólica tem inúmeros problemas associados. Temo-nos aqui referido a isso repetidamente. Neste post dedicaremos alguma atenção aos problemas de saúde que derivam da exposição às turbinas eólicas. Eles são melhor compreendidos sobre os humanos, mas as implicações sobre os animais já existem, como até já aqui abordamos anteriormente.
No impacto das turbinas eólicas, assume particular importância o ruído. Quem já esteve próximo de uma turbina eólica, até acha piada. Mas repetidamente é outra coisa! A Drª Nina Pierpont, uma pediatra americana, e curiosamente uma ecologista militante, tem efectuado um levantamento dos efeitos nocivos que afectam as pessoas que vivem próximas dos aerogeradores. Os sons produzidos podem afectar a disposição das pessoas, incluindo problemas como insónias, dores de cabeça, zumbidos, vertigens e náuseas. As pessoas analisadas não registavam estes sintomas antes da operacionalidade dos aerogeradores, e afirmavam que tais sintomas desapareciam depois de vários dias longe desses locais. Pode-se pensar que as pessoas queixosas não gostam das eólicas, mas a verdade é que muitas haviam apoiado a sua instalação. Os estudos, que merecem a concordância de pares, estão até já traduzidos em livro, Wind Turbine Syndrome.
Felizmente, em Portugal, este problema do ruído tem menos expressão que noutros locais. No entanto, alguns começam-se a destacar, com este exemplo de Silves. E outros mexem-se, como é o caso da população da Igreja Nova (pag. 12/13), relativo ao parque eólico do Faião, do concelho de Mafra.
Mas quando temos propostas de colocar ventoinhas em ambientes urbanos, devemos todos ficar preocupados! Quando assim acontece, não há como reclamar... Segundo está página da CCDR-LVT, podemos reclamar na Entidade licenciadora da actividade (Direcção Geral de Geologia e Energia, Direcção Regional de Economia), na Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território, e na CCDR, ao abrigo do Regulamento Geral do Ruído – artigo 13º.
Etiquetas:
economia verde,
energia eólica,
energias alternativas,
saúde