Entretanto saiu mais um estudo na "Atmospheric Chemistry and Physics" que evidencia a questão. Em "Weather response to a large wind turbine array", Barrie et al., simularam o impacto de um gigantesco parque eólico, tendente a ocupar 23% da área dos Estados Unidos. Esta é claramente uma área sobre-dimensionada, com o estudo a deixar claramente subentendido que essa área não será atingida rapidamente.
O estudo revela, nessas circunstâncias, um impacto significativo ao nível das anomalias atmosféricas, especialmente do Atlântico Norte, como facilmente se observa nas conclusões do estudo:
The study presented here depicts a strong downstream impact caused by a large surface roughness perturbation in a GCM. We have assumed that the active control of turbine orientation could produce a time-dependent change in surface roughness. Atmospheric anomalies initially develop at the wind farm site due to a slowing of the obstructed wind. The anomalies propagate downstream as a variety of baroclinic and barotropic modes, and grow quickly when they reach the North Atlantic. |
Sabendo-se das grandes dimensões dos parques eólicos de Portugal e Espanha, poder-se-á facilmente perguntar como isto nos afecta? Como ninguém parece ter querido abordar esta questão, o Ecotretas vai procurar descobrir...