Saiu agora um estudo de investigadores suiços, do EMPA, publicado na Environmental Science & Technology, que equaciona os efeitos ambientais dos carros eléctricos e das suas baterias, em comparação com automóveis movidos por combustíveis fósseis. Uma das suas conclusões é a de que a origem da energia eléctrica utilizada para carregar as baterias é determinante no impacto total. Nas suas contas, para um cenário de 150000 Km, com um mix de energia atómica, carvão e hidroeléctrica, como é comum na Suiça, o impacto do consumo é três vezes superior ao do custo ambiental imputável ao fabrico das baterias. Estas representam 15% do impacto ambiental ao longo da vida útil do automóvel, sendo que a extracção do lítio é responsável por 2.3%. Alguns dos outros passos no fabrico das baterias está evidenciado na imagem acima.
O problema do estudo está todavia no valor de consumo que é considerado para efeitos de comparação com os automóveis movidos por combustíveis fósseis. Segundo o estudo, os automóveis com consumo inferior a 3.9 litros/100Km serão mais verdes que os veículos eléctricos:
A break even analysis shows that an ICEV would need to consume less than 3.9 L/100km to cause lower CED than a BEV or less than 2.6 L/100km to cause a lower EI99 H/A score. Consumptions in this range are achieved by some small and very efficient diesel ICEVs, for example, from Ford and Volkswagen. |
Automóveis destes já se vendem em Portugal. Como o Volkswagen Golf Bluemotion, ou o Ford Fiesta Econetic, passe a publicidade...
Nota: O título foi corrigido, substituindo-se a designação híbridos por veículos eléctricos.