quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Autópsia do Aquecimento Global

Enquanto se discute se o Aquecimento Global morreu ou não, para mim ele já está na morgue. Prontinho para a autópsia. O Aquecimento Global teve uma vida curta, tendo tido alguns irmãos mais velhos, mas nasceu verdadeiramente a 23 de Junho de 1988. O pai foi o James Hansen, que provocou o parto desligando os sistemas do ar condicionado do Congresso dos Estados Unidos. O miúdo cresceu rapidamente durante a década de 90, e antes dos 10 anos já era um superdotado, tendo terminado o primeiro ciclo com Kyoto. Como teenager, cresceu intelectualmente, tendo atingido a maioridade em 2006, com o filme "A Verdade Inconveniente". Em 2009 morreu de morte súbita, aparentemente de enfarte alarmista.

A morte ainda não foi reconhecida pelos seus fãs, que já anseiam pelo regresso do seu Elvis. Também ainda não apareceu na secção de necrologia da maioria dos media, pois estes continuam subjugados ao lápis azul da censura politicamente correcta. Quando este bebé nasceu, era assim que se vivia atrás do muro: as pessoas começavam a saber o que se passava do outro lado, mas não passava nada na imprensa oficial. Tal como quando o Titanic se afundou, a banda continua a tocar, na expectativa de que nada possa terminar a viagem com rumo para Copenhaga!

O que se seguirá só pode ter um caminho: Temperature Data Wants To Be Free! Já começaram a surgir algumas vontades nesse sentido, de que se destaca a vontade de tornar este processo open-source. O processo do open-source já provou ao mundo que é uma forma muito interessante de evolução, e todos poderiam contribuir para o esforço, mutando-se o código genético do Aquecimento Global, feito em Fortran, por formas de codificação mais modernas. Certamente, a geração do Aquecimento Global perecerá, incluindo o meio-irmão do Peer-Review, que será substituído na hierarquia por um processo mais aberto e distribuído!