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É claro que não são todos os fogos que se procuram isentar, mas apenas aqueles que são catastróficos. Ou seja, os que mais CO2 emitiram no processo! Para Nuno Lacasta, coordenador da Comissão para as Alterações Climáticas, "Trata-se de eventos extremos, que não podem ser atribuídos às actividades humanas". É claro que esta frase encerra uma falácia imediata, na medida em que a maioria dos fogos florestais, em Portugal, são de origem criminosa, e logicamente humana...
Ou seja, em vez de se procurar resolver o problema dos fogos florestais, e efectivamente diminuir uma das maiores parcelas de emissões de CO2, fazem-se contas de enganar. Isto demonstra claramente como toda esta discussão das emissões está inquinada, e tenho a certeza que Portugal não foi precursor nesta estratégia!
www.publico.clix.pt/Sociedade/portugal-quer-descontar-co2-de-fogos-florestais-catastroficos_1409615