Atendendo a que o Fado já é Património da Humanidade (imaterial), eu iria propor que Lisboa aproveitasse a onda favorável e propusesse também a calçada portuguesa para património da humanidade (material), porquê?: 1 - A calçada Portuguesa é um ótimo sequestrador de carbono e de dióxido de carbono, pois sendo formada essencialmente por CaCO3 (carbonato de cálcio) tem uma proporção de cerca de 46% de CO2 em peso (CaCO2+O2 = 44/(40+44+12)); 2 - A UE, a ONU e Durban andam desesperadamente à procura de sumidouros de CO2, aqui está a solução; 3 - A CMLisbos receberia dinheiro por cada tonelada de calçada colocada, sendo uma forma de saldar dívidas e pensar em futuros superavit. Note-se que a 20€/ton de CO2, cada tonelada de calçada teria uma subvenção por serviços prestados de 9,2€/tonelada. 4 - Lisboa com esta receita teria concerteza outra pinta e subiria no ranking mundial de cidades atractivas; 5 - Lisboa poderia utilizar argumentos persuasivos tais como: se não atribuirem o dito galardão ameaça queimar a calçada portuguesa e pôr Lisboa em "cal viva". |
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Calçada portuguesa é sumidouro de carbono
Um amigo enviou-me uma sugestão engraçada para valorizar o nosso património cultural. Com o tema do Fado e do Alto Douro Vinhateiro na moda, esta proposta só tem uns problemazinhos: é que é um pouco complexa, porque envolve umas fórmulas de química simples e também porque o preço do carbono continua em queda livre... E depois, o esquema seria rapidamente subvertido, como já evidenciei neste artigo anterior.