Na senda dos posts anteriores sobre carros eléctricos, abordo aqui mais um problema substancial: o do perigo da explosão das baterias. Já havia previsto aqui o problema, mas não fazia ideia de que ia ter exemplos para contar tão depressa!
Um dos primeiros exemplos vem da Tesla, de que já falamos aqui várias vezes no passado. Numa nota não distribuída à imprensa, constata-se que 40% dos seus carros podem pegar fogo espontaneamente!
Depois, há o caso da ex-estrela rock Neil Young. Que pegou num belíssimo Lincoln Continental de 1959, e o resolveu tornar mais "verde", baptizando-o de LincVolt. Enfiou-lhe umas baterias e fez mesmo um documentário. Mas, há pouco mais de um mês, o LincVolt pegou fogo, bem como ao armazém onde estava a "carregar". O carro ficou no estado que uma imagem posterior documenta, causando estragos em equipamentos armazenados estimados em 850 mil dólares, e mais 250 mil no armazém. O que valeu ao Young é que os carros dos bombeiros ainda não estavam convertidos, permitindo poupar 70% do armazém das chamas...
Mais casos continuarão a ser registados. Como o de condutor que estava a carregar o seu carro eléctrico, num ferry com 651 pessoas, quando o incêndio começou. Ou então de um modelo estilo papa-reformas, com tendências para querer aquecer demais. Há também a experiência verde-negra da Veronica Webb, uma modelo, que ficou sem o carro, e sem a sua casa, quando o carro eléctrico carregava... Mas não pensem que é só nas garagens: até nas ruas eles são um perigo!