Não há tempo para mais hesitações. Nós, portugueses, estamos aí para o provar. Há poucos dias, milhares das pessoas da região centro ficaram praticamente sem nada, e ouvimos o insuspeito Filipe Duarte Santos explicar, de novo, aquilo que se sabe: fenómenos como o tornado que varreu Tomar e Ferreira do Zêzere serão cada vez mais frequentes. |
Sim, todos os leitores do blog sabem que o físico Filipe Duarte Santos é insuspeito. E sabem que os tornados não são propriamente uma novidade. Mas estes tretas sabem muito bem que sempre foi assim; a diferença é que agora há televisão para relatar a coisa!
Mas a Paulinha reforça:
Como frequentes serão as inundações e os Verões tórridos. Afinal, de que estamos à espera para fazer alguma coisa antes que seja tarde? Os cidadãos parecem cada vez mais conscientes na defesa de formas de vida compatíveis com a natureza. Mas que adianta o gesto se os políticos ignoram essa realidade? |
E a frequência do frio, que se sente por estes dias, por quase todo o Planeta? A tretas Paula tem razão: os políticos têm ignorado a realidade, e por isso é que os militares ingleses tiveram que sair dos quartéis (e vão continuar a sair) e por isso também que cá em Portugal bastou a queda de uns poucos centímetros de neve, para tudo parar. Só para citar dois pequenos exemplos.
E conclui com:
Mesmo quando não as ignoram - alguma da política energética do Governo de Sócrates é um bom exemplo disso - , há sempre alguém, tocado pelo populismo, pretende acabar com ela. Basta estar atento a uma certa corrente de opinião que questiona os subsídios às renováveis. O argumento é este: os portugueses que não beneficiam desses subsídios têm de os pagar. E será que não subsidiamos todos o petróleo? São os mesmos, afinal, que advogam, com poucos escrúpulos, que a crise é culpa dos beneficiários do rendimento social de inserção. |
Tocado pelo populismo? Rebater esta religião é tudo menos popular! Mas as coisas estão a mudar, e devaraginho as pessoas começam a iluminar-se. Chegará também o dia para a Paulinha... E que argumento é aquele? Confesso que fiquei confuso, até porque o argumento insinua que quem não paga a energia é que beneficia? E do petróleo? Deve ser mais uma das que continua às escuras...